29 de Janeiro de 2002
Julgo que qualquer um de nós, por maior ou menor interesse na arte da música, por mais ou menos amplos e diversos que sejam os gostos, conseguirá, como que ilustrações de uma autobiografia imaginária, citar duas ou três bandas ou artistas que marcaram as sucessivas "épocas" da vida. Estes godspeed you black emperor! estão nesse meu índice de gravuras. Cerca de dois anos antes, já nesta década em retrospectiva, fui vê-los a Londres. A primeira vez foi, obviamente, marcante, mas acabei por escolher este concerto no Garage. Menos atribulado (em Londres, os atrasos obrigaram a que o concerto acabasse mais cedo devid ao curfew time do Royal Festival Hall), sala bastante mais intimista (sempre o velho chavão que não nos conseguimos separar, talvez por constituir um truismo incontornável), lugar na primeira fila, uma hora e meia de cavalgadas sobre drones de cordas, por entre acidentes geogáfricos mais conhecidos, então, pela fórmula do vai-acima-vai-abaixo, e, claro, como também lhe chávamos na altura, várias... epifanias.
Para quem não esteve lá ou para quem queira recordar essa noite, tem aqui a gravação do concerto (não me recordo de quem a fez, mas a gratidão é-lhe imensa).
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