segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Os 100 mais de uma década de concertos, #36-40

36. DEATH IN VEGAS @ SONAR
15 de Junho de 2000
Com os Death in Vegas aconteceu aquela boa surpresa que temos quando vamos ver alguns projectos que achamos que são apenas (excelentes) projectos de estúdio, quase laboratoriais, com tudo para falhar na transposição para o palco. Aquela magnífica máquina de ritmo, com banda completa, provou exactamente o contrário e toda a gente, incluindo quem os viu num mítico festival de Arcos de Valdevez, no mesmo ano, falou do(s) espectáculo(s) durante bastante tempo.

37. CURRENT 93 & ANTONY @ TEATRO IBÉRICO
8 de Fevereiro de 2003
Antony Hegarty era ainda um virtual desconhecido para o público português. David Tibet apadrinhou-o, mais um numa interessante galeria de artistas fundamentais, e os Current 93 tiveram no Teatro Ibérico um cenário fantástico para uma actuação irrepreensível (tal como aconteceria no ano seguinte, no mesmo espaço).

38. EELS @ LUX
25 de Maio de 2000
Foi, salvo erro, a primeira vez que o senhor E veio a Portugal e muita gente aguardava com expectativa esta apresentação. Passavam dois anos da edição de "Electro-Shock Blues", talvez o melhor disco do projecto e o espectáculo roçou a perfeição. E a doce Lisa Germano esteve presente, ao violino, fazendo desta a sua primeira aparição num palco português. Os Eels voltaram ainda no ano seguinte, para outro bom espectáculo, dessa vez no Paradise Garage.

39. CALEXICO @ PARADISE GARAGE
4 de Março de 2001
Era a melhor altura para se ter visto os Calexico, pouco tempo depois da saída de "Hot Rail". A partir daí, tornar-se-iam banais, previsíveis, aborrecidos. O espectáculo no Paradise Garage teria sido ainda melhor se não fosse aquela participação do Paulo Bragança.

40. MÃO MORTA @ GAIA, HARD CLUB
13 de Dezembro de 2002
Há uma regra nesta lista que diz que os artistas não são repetidos, mesmo quando se justificaria aqui incluir dois ou mais concertos que ao longo da década tenham apresentado motivos suficientes para ser considerados entre os 100 melhores. Abro aqui uma semi-excepção. A outra citação aos Mão Morta (posição 74) referia-se ao espectáculo Maldoror, um registo bastante diferente do habitual. Entre as mais de duas dezenas de vezes que os vi ao vivo ao longo desta década, destaco esta passagem da "Carícias Malícias Tour" pela antiga sala de concertos ribeirinha, espaço magnífico para um concerto dos Mão Morta, com público fiel e o regresso, por momentos, à formação original da banda, através da participação especial do baixista Joaquim Pinto.

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