quarta-feira, 28 de dezembro de 2005

As listas da gerência (ÁLBUNS)

É uma lista um tanto ou quanto manca. Ficou por ouvir muita coisa neste ano e, do que se ouviu, pouco tempo houve para escutas em condições razoáveis. Há muitos discos de 2005 que só irão ser conhecidos no próximo ano e que aqui poderiam marcar presença. Por exemplo, "Grundstrück", o novo álbum dos Einstürzende Neubauten, apenas disponível para a comunidade de "supporters" do grupo, tem sido tão bem recebido que dificilmente escapará, imagino, à lista. Mas é sempre assim com estas listas de discos. Daqui a anos ainda aparecerá, na espuma do tempo, um disco de 2005 que nos leva a pensar "como é que eu não ouvi esta merda na altura?". Mas chega de conversa. Eis a selecção 2005:
(Actualização: vá-se lá saber porquê, ficaram de fora os álbuns de Lightning Bolt, LCD Soundsystem e Konono no1. A ausência destes três discos foi entretanto corrigida.)


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1. ANIMAL COLLECTIVE - FEELS

2. KTU - 8 ARMED MONKEY

3. ELECTRELANE - AXES

4. JACK ROSE - KENSINGTON BLUES

5. THEE SILVER MT. ZION ORCHESTRA AND THE TRALALA BAND - HORSES IN THE SKY

6. SIX ORGANS OF ADMITTANCE - SCHOOL OF THE FLOWER

7. BROADCAST - TENDER BUTTONS

8. LIGHTNING BOLT - HYPERMAGIC MOUNTAIN

9. ISOLEE - WEAREMONSTER

10. LCD SOUNDSYSTEM - S/T


11. earth - hex or printing the infernal method
12. (smog) - a river ain't too much too love
13. antony & the johnsons - i am a bird now
14. konono no.1 - congotronics
15. stephen malkmus - face the truth
16. why? - elephant eyelash
17. angels of light - sing other people
18. gang gang dance - god's money
19. colleen - the golden morning breaks
20. tortoise and bonnie 'prince' billy - the brave and the bold
21. sunburned hand of the man - no magic man
22. micah p. hinson & the gospel progress - s/t
23. books, the - lost and found
24. bardo pond - cypher documents 1
25. brian eno - more music for films
26. bright eyes - i'm wide awake it's morning
27. clap your hands say yeah - clap your hands say yeah
28. world's end girlfriend - the lie lay land
29. oneida - the wedding
30. hawk and a hacksaw, a - darkness at noon

O regresso do Johnny?

Segundo a edição de hoje do Público, parece haver uma hipótese do Johnny Guitar reabrir portas, numa nova localização e integrado num projecto alargado. De acordo com a notícia, a Administração do Porto de Lisboa está a negociar a transformação de um armazém na zona ribeirinha de Santos num complexo multiusos que integrará uma sala de espectáculos com cinco mil lugares, um projecto diversificado do Chapitô, os novos estúdios TchaTchaTcha e ainda uma escola de rock e um bar, estando estas duas últimas valências associadas ao regresso do Johnny Guitar. Se as negociações avançarem, o multiusos poderá abrir portas já em 2006.

terça-feira, 27 de dezembro de 2005

Concertos perdidos...

...que naturalmente não fazem parte da lista abaixo, com pena minha:
Coleen, LCD Soundsystem, Nina Nastasia, Magik Markers, Sigur Rós, todo o Barreiro Rocks, todo o Sons em Trânsito, Arcade Fire, Jarboe, Pixies, Woven Hand, Pop Dell'Arte da próxima quinta-feira, entre outros.

As listas da gerência (CONCERTOS)

Os 100 concertos do ano:

1. 12 abr - EINSTÜRZENDE NEUBAUTEN @ ccb

2. 30 jul - KTU @ fmm sines

3. 20 out - ANIMAL COLLECTIVE @ cacilhas, antigo clube naval

4. 11 jul - SHARON JONES AND THE DAP KINGS @ santiago alquimista

5. 29 jul - MARC RIBOT & THE YOUNG PHILADELPHIANS @ fmm sines

6. 27 jul - POP DELL'ARTE @ forum lisboa

7. 28 jul - AMADOU & MARIAM @ fmm sines

8. 22 jul - ALI FARKA TOURÉ (& TOUMANI DIABATÉ) @ anf. keil do amaral

9. 21 jul - CAVEIRA @ zdb

10. 7 out - DURAN DURAN DURAN @ zdb

11. 24 jun - wolf eyes @ zdb
12. 4 jun - giant sand @ santiago alquimista
13. 29 mai - stooges @ sbsr
14. 25 dez - the legendary tigerman @ lisboa, zdb
15. 26 set - (smog) @ clube lua
16. 23 jun - hurtmold @ zdb
17. 7 dez - the hospitals @ lisboa, zdb
18. 3 fev - panda bear @ zdb
19. 5 fev - loosers @ padaria
20. 26 mar - james blackshaw @ zdb
21. 22 out - carlos bica @ lisboa, zdb
22. 6 nov - young gods @ lisboa, aula magna
23. 12 nov - caveira @ lisboa, aula magna
24. 17 fev - destroyer @ zdb
25. 30 mai - hood @ zdb
26. 28 ago - mogwai @ lisboa soundz
27. 15 dez - mécanosphère @ lisboa, institut franco-portugais
28. 12 mai - gang gang dance @ zdb
29. 9 abr - skatalites @ algés
30. 22 abr - six organs of admittance @ pátio do p.
31. 16 dez - anonima nuvolari @ lisboa, zdb
32. 5 mai - matt elliott @ zdb
33. 11 jun - nora keyes @ zdb
34. 2 jul - bypass @ zdb
35. 24 nov - the toasters @ lisboa, mercado da ribeira
36. 3 dez - caveira @ barreiro, ferroviários
37. 10 nov - meira asher @ lisboa, zdb
38. 3 nov - final fantasy @ lisboa, zdb
39. 9 abr - max romeo @ algés
40. 27 jan - dead combo (pt) @ zdb
41. 30 jul - master musicians of jajouka @ fmm sines
42. 17 mar - julie doiron @ zdb
43. 21 jan - ginferno @ zdb
44. 18 nov - samara lubelski @ lisboa, zdb
45. 18 nov - p.g. six @ lisboa, zdb
46. 23 mar - mão morta @ aula magna
47. 6 out - jane @ zdb
48. 19 mar - mão morta @ sines
49. 15 fev - dead combo @ bicaense
50. 30 jul - konono no.1 @ fmm sines
51. 10 set - vicious five @ mercado
52. 25 mar - james blackshaw @ famalicão, casa das artes
53. 28 jul - mahala rai banda @ fmm sines
54. 7 mai - bypass @ santiago alquimista
55. 12 mai - loosers @ zdb
56. 2 dez - the legendary tiger man @ lisboa, mercado
57. 29 jul - ba cissoko @ fmm sines
58. 27 mai - damon & naomi @ zdb
59. 11 jun - a hawk and a hacksaw @ zdb
60. 29 jul - astrid hadad @ fmm sines
61. 6 fev - jeffrey lewis @ zdb
62. 30 jul - samurai 4 @ fmm sines
63. 17 mar - berg sans nipple @ zdb
64. 30 set - vicious five @ zdb
65. 3 dez - lobster @ barreiro, ferroviários
66. 5 mai - many fingers @ zdb
67. 29 mai - bunnyranch @ sbsr
68. 29 mai - wray gunn @ sbsr
69. 26 nov - jackson and his computer band @ lisboa, sabotage
70. 26 mar - josephine foster @ zdb
71. 29 jul - hermeto pascoal @ fmm sines
72. 17 fev - frog eyes @ zdb
73. 12 mar - ty & dj bizznizz @ mercado
74. 6 out - evil moisture @ zdb
75. 10 fev - fish & sheep @ zdb
76. 12 nov - devendra banhart's hairy fairy @ lisboa, aula magna
77. 10 mar - hipnótica @ zdb
78. 10 mar - loosers @ lisboa bar
79. 7 out - candie hank @ zdb
80. 17 fev - hipnótica @ f*** chiado
81. 24 nov - westbound train @ lisboa, mercado da ribeira
82. 26 nov - who made who @ lisboa, sabotage
83. 13 abr - tuxedomoon @ forum lx
84. 23 jun - m. takara @ zdb
85. 22 jul - mabulu @ anfiteatro keil do amaral
86. 19 ago - dazkarieh @ sines
87. 28 ago - bunnyranch @ lisboa soundz
88. 8 dez - mojo hand @ lisboa, catacumbas
89. 7 out - ciné-mix @ zdb
90. 26 nov - camarão @ lisboa, lounge
91. 28 jul - segue-me à capela + brigada victor jara @ fmm sines
92. 14 jul - dêsso blues gang @ catacumbas
93. 25 mar - josephine foster @ famalicão, casa das artes
94. 22 nov - barbez @ lisboa, zdb
95. 3 jun - matt valentine & erika elder @ zdb
96. 10 fev - we shall say only the leaves @ zdb
97. 28 jul - ljiljiana buttler & mostar sevdah reunion @ fmm sines
98. 1 jul - martin rev @ zdb
99. 2 jul - ölga @ zdb
100. 14 jul - quinteto tati @ zdb

sexta-feira, 23 de dezembro de 2005

Caixa de correio reactivada

Já procedi à limpeza necessária para o ...@mao-morta.org estar de novo disponível. Assim, fica aqui o pedido para o reenvio dos mails nestes últimos dias, designadamente aqueles que contém as vossas listas (entre outros, obviamente).

quinta-feira, 22 de dezembro de 2005

Procura-se: TEMPO

Faz parte das coisas da vida queixarmo-nos apenas por duas razões: por tudo e por nada. Quando andamos à procura de emprego, queixamo-nos porque estamos desempregados. Quando estamos a trabalhar, queixamo-nos que trabalhamos a mais. É bom que fique evidente que uma queixa não pode sequer ser comparada com a outra, pelos motivos que todos compreendem, à excepção dos diletantes sortudos que vivem à custa dos rendimentos dos pais. Mas o nosso fartómetro pessoal (não confundir com fart-o-meter) acaba por ter uma apreciação das duas situações de uma forma relativamente aproximada.

Serve todo este paleio para justificar a falta de tempo, nestes últimos dias, para vir aqui arejar o tasco. Não tem havido tempo sequer para ouvir música em condições decentes, não tem havido tempo para ir ao cinema, não tem quase havido tempo para a família (e isso ainda seria o pior). Não tem havido tempo -- o horror, a tragédia -- para compilar a lista dos melhores discos e dos melhores concertos do ano. Não tem havido tempo para falar dessa magnífica festarola que foi o concerto dos italianos Anonima Nuvolari, na passada sexta-feira, na ZDB. Não tem havido tempo para falar de um aguardado DVD que recupera o seminal "Die Grosse Untergangshow: Festival Genialer Dilletanten", um festival que reuniu em Berlim Ocidental, em 1981, grupos como os Einstürzende Neubauten, Sprung Aus Den Wolken, Gudrun Gut ou ainda os Die Tödliche Doris, grupo que inspirou muita desta gente referida. Não tem havido tempo para responder à resposta do Galopim, a propósito do mito RRV. Não tem havido tempo para responder aos mails que tanta gente enviou nestes dias, a propósito do Juramento. Não tem havido tempo para quase nada, de facto, a não ser trabalhar, trabalhar, trabalhar...

A todos, fica o pedido de desculpa por qualquer coisinha. É uma interrupção passageira.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2005

No mê tempo...

Rock Rendez Vous, 25 anos depois. É sob este título que o mui estimável Nuno Galopim recorda aquele mítico espaço lisboeta numa das mais recentes postagens publicadas no sound+vision (sound--vision.blogspot.com), o blogue que comanda a meias com o João Lopes. É sempre bom manter a memória acesa nas boas e nas más circunstâncias, e estas são, efectivamente, boas recordações para o rock português. Porém, essa "mirada al pasado" corre sempre o risco de ser injusta se, em seu nome, nos esquecemos daquilo que nos rodeia actualmente. Passamos a viver daquilo que já foi, sem notarmos que aqui mesmo ao nosso lado, há algo que está a ser. É isso que pode acontecer quando dizemos, como faz o Nuno, que "Lisboa não tem há 15 anos um clube de rock activo e interventivo como aquele foi" ou quando não faz nenhuma referência a um espaço dos que existem, mas somente, e sem tirar o olhar do passado, aos que eram para ser, como o rockodrómo (a propósito, esse acabou por ser o Atlântico -- não é um sonho por cumprir) ou o abortado clube de rock no cinema São Jorge. Não há sequer uma referência, por mais baixo que fosse o rodapé, à ZDB ou ao Santiago Alquimista, por exemplo (ainda que este último esteja longe de se enquadrar no meu espírito de clube de rock que tento expor um pouco mais à frente).

Eu nunca meti os pés no Rock Rendez Vous, admito. Até aos 16 anos, não cheguei a ter autorização dos pais para ir a concertos que acabavam quando o sol começava a nascer. Claro que, ao longo de todos estes anos, os meus ouvidos passaram a destilar inveja de tanto testemunho que ouvi, de tanto concerto gravado que escutei quase religiosamente: Mão Morta, Bourbounese Qualk, Crise Total, Emílio e a Tribo do Rum, João Peste & O Acidoxibordel, Ku de Judas, N.A.M., Ocaso Épico, Pop Dell'Arte, Xutos & Pontapés...

Com a experiência do Johnny Guitar, do qual me tornei um cliente assíduo, comecei a formar opinião em relação ao que devia ser um clube de rock. Não são regras, mas antes um conjunto de características que tornam estes espaços únicos e, ao mesmo tempo, tão importantes no universo cultural e social em que se inserem. Não tenho dúvida que o essencial dessas características terá ajudado a fazer nascer o mito do RRV e que, por outro lado, foi a ausência destas na segunda metade dos anos 90 que terá deixado perceber o quanto se fazia notar o encerramento do Johnny Guitar.

Primeiro, deve ter regularidade de programação, para que acabe por ser um poiso habitual para quem gosta de ver música ao vivo.

Segundo, convém que haja alguma personalidade na programação. Não quer isto dizer que não possa ser ecléctico. Tem de o ser. Mas não sem algum rigor, na tentativa de juntar todos os tipos de públicos possíveis. E, a bem da verdade, a avaliar pelos testemunhos de então, o RRV nem observava particularmente este ponto. Tudo o que havia, lá ia parar. Diz-se também que os públicos de então eram menos exigentes...

Terceiro, e talvez a mais importante das características, pelo menos no que diz respeito aos efeitos que produz, deve promover o convívio entre os amantes da música, os músicos, os jornalistas, os editores, os promotores, etc. Quantas bandas não terão nascido à volta de alguns copos de cerveja no RRV ou no Johnny? Ou, se não quisermos ir tão longe, quantas bandas não nasceram depois de fulano ter conhecido cicrano nos encontros regulares num daqueles espaços para verem esta ou aquela banda tocar? E publicações? E contactos para edição?

Quarto, e não menos importante, note-se, deve ter condições para sobreviver comercialmente.

Continuar com o mesmo discurso saudosista que tínhamos na segunda metade dos anos 90 (e ainda por alguns anos deste novo século), com alguma razão de ser -- não havia nada! -- é como que passar ao lado da vitrina da ZDB, na rua da Atalaia, e preferir ignorar o que ali se passa. Tal como diz o Nuno em relação aos outros tempos, ali também há "entusiasmo". Ali também há uma "programação regular". Ali também há um "público fiel". Ali também se está a assistir ao nascimento de muitas e diversas cenas, começando pelas bandas e projectos que a partir dali se formam, porque as pessoas interessadas se cruzam naquele espaço com regularidade, naquela imagem de ponto de encontro do rock que tantas vezes é referido para lembrar o RRV. O serviço que aquele espaço presta, enquanto anfitrião de todas estas vontades e de todos estes entusiasmos, é também igualmente determinante para o Portugal musical, para usar a expressão exagerada do Nuno, dos tempos que correm.

Diz o Nuno que em 10 anos de RRV houve 1500 concertos. Em dois anos e pouco mais de "zdbmüsique" já quase mil bandas ou artistas a solo passaram pela ZDB. Ignorar isto é como ficar a olhar para o autocarro que passou, quando acaba justamente de chegar outro já com as portas escancaradas.

Projectos como os Dead Combo, os Loosers, os CAVEIRA, os Vicious Five, os Bypass ou o Legendary Tigerman, entre muitos outros, são tão relevantes (ou deviam ser) para os tempos actuais como os Mão Morta ou os Pop Dell'Arte foram para os anos 80. Olhe-se também para o número, impensável até há uns anos atrás, de projectos internacionais, oriundos das cenas alternativas mais alternativamente mediáticas do momento, se assim se pode dizer, que tem aparecido por lá. E sem ser uma programação elitista, no pior sentido da palavra, como o preconceito que começa a surgir por aí parece indicar: de cantautores a autênticos destruidores de palco, da electrónica fria ao calor da música africana, entre muitas outras alternativas, respira-se um grande ecletismo por ali, sem se cair em demasia na facilidade.

Será que é pela diferença na dimensão física dos espaços? O RRV estava quase sempre vazio, dizem uma vez mais os testemunhos, principalmente se se tratava de bandas portuguesas, como acontecia nos concursos. Se se trata de uma questão de tamanho, tenho conhecimento de pelo menos três projectos mais ou menos encaminhados, na Grande Lisboa, por mão de três entidades diferentes. Vamos a ver se têm "público fiel" para os manter...

Não leves a mal, Nuno, mas esses exercícios de nostalgia podem ter contra-indicações... (e vê se colocas comentários no blogue)

sexta-feira, 16 de dezembro de 2005

Já nem com convites à borla...

Ontem, a Quinta dos Portugueses, na Aula Magna, com um cartaz que envolvia Wraygunn, Vicious Five, Melo D, Prince Wadada e Nel'Assassin, esteve muito longe de encher...

Estilhaços na ZDB

Depois de apresentações públicas em Braga, no Porto e na Marinha Grande, entre outros locais, o projecto Estilhaços, que reúne, entre outros músicos ocasionais, Adolfo Luxúria Canibal e António Rafael, ambos elementos integrantes dos Mão Morta, vai subir ao palco da ZDB, no próximo mês de Janeiro, em dia a confirmar. O projecto baseia-se nos textos de Adolfo, reunidos já em livro editado pelas Quasi Edições, precisamente sob o título Estilhaços.

Charadas #192



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terça-feira, 13 de dezembro de 2005

Um gramofone para Bentham

No âmbito do ciclo dedicado aos 30 anos de "Vigiar e Punir", Mécanosphère confronta leituras do Panopticon de Jeremy Bentham e do Livro das máquinas de Samuel Butler com manipulações de gravações das vozes de Foucault e J.G Ballard.

Um Gramofone para Bentham
CONCERTO MÉCANOSPHÈRE
Quinta-feira, 15 de Dezembro às 22h00
Lisboa - Institut Franco-Portugais
Avenida Luís Bívar, 91 (Metro Saldanha)
entrada 5?

Charadas #191

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sábado, 10 de dezembro de 2005

Hoje fui ao circo

Tenho uma vaga lembrança de ter ido com primas minhas ao Coliseu dos Recreios para ver o circo, teria eu uns quatro ou cinco anos. Fiquei deslumbrado, naturalmente, com aquele espectáculo. Na sua essência, é o espectáculo dos espectáculos. Tem música, tem humor, tem performances físicas, tem demonstrações dessa característica tão própria do homem em ultrapassar as fronteiras da sua vivência comum.

Desde então, creio que nunca mais fui a um espectáculo de circo propriamente dito. Hoje, de manhã, fui com o Tomás ao Coliseu dos Recreios, para ver o circo. A prova de que o circo é um espectáculo de magia estava estampada nas caras de todas aquelas crianças, das mais diversas idades. Até o Tomás se riu com o espectáculo final dos palhaços. Da perspectiva de um adulto, supondo que também ele não se deixa levar pela mesma magia (é mentira: claro que se deixa levar), aquela alegria das crianças é só por si uma experiência única.

Mas houve algo que me deixou revoltado, porém. Já sabia que ia encontrar aquilo e estive mesmo até para não ir. Os animais continuam a fazer parte destes circos. Os animais que não escolheram seguir esta vida, os animais que não têm hipóteses de fugir à obrigação de servirem de espectáculo para os humanos, os animais que são tratados com todos os sorrisos e carinhos na pista, quando todos sabemos que, lá atrás, as condições são as piores possíveis. Enchi-me de vergonha por estar no meio de todos aqueles adultos que batiam palminhas aos patos que andavam de um lado para o outro, à cabra que teimava em não saltar os obstáculos, ao leãozinho cria que andava a ser mostrado pelas bancadas do coliseu. Filhos da puta. Sois a prova que, apesar de toda a evolução que a raça humana contemplou ao longo destes milénios, continuais a ser uma reles tribo de velhacos exploradores dos outros seres que vos rodeiam. Sois uns verdadeiros filhos da puta.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2005

Damo CAVEIRA Suzuki

A "neverending tour" do japonês Damo Suzuki vai voltar a passar por Portugal, e em concreto pela ZDB, já no dia 21 de Janeiro. Desta vez, os "sound carriers" -- assim chama Damo aos músicos locais que o acompanham nas suas improvisações por cada ponto do planeta em que toca -- vão ser os CAVEIRA. É uma ocasião imperdível.
(Também há data marcada para o Porto, no dia a seguir; os sound carriers serão outros, eventualmente.)

ACTUALIZAÇÃO: a data para os CAVEIRA e Damo Suzuki é 20 de Janeiro. Dia 21, é a vez do projecto Estilhaços, de Adolfo Luxúria Canibal.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2005

E, enquanto não vemos os Lightning Bolt por cá, o que é que fazemos?

Resposta: sempre podemos aproveitar alguma oportunidade que exista para ver os portugueses Lobster. Foram a melhor surpresa do passado sábado, no encerramento do Out.Fest, onde também aconteceu mais um excelente concerto dos CAVEIRA. Quem não foi pode sempre ouvir algo do que perdeu no álbum que os Lobster recentemente lançaram pela netlabel Merzbau. É só descarregar. Farewell Chewbacca!

Em busca dos clubes recreativos parte III

A lista de clubes recreativos lisboetas que se segue foi aqui publicada pela primeira vez em Agosto de 2003, mês de abertura do tasco, tendo sido actualizada já no início deste ano. Nessa última vez, duas ou três pessoas participaram com algumas indicações sobre novos espaços do mesmo género em Lisboa, só que, infelizmente, perdi esses comentários. Refaço por isso o convite, a essas e a outras pessoas, para ajudarem a complementar a lista. Aqui vai ela de novo, com algumas actualizações pequenas:

- CAIXA ECONÓMICA OPERÁRIA (R. Voz do Operário) - Já lá trabalhei, integrado na Associação O Grito. O espaço tem uma sala com palco e um mezanino. Lotação: aí umas 500 pessoas. Tem bar e um pequeno PA de som e luz. Tem servido de palco a espectáculos e festas de uma forma irregular. No final de Janeiro vai ser utilizada para o festival "Um dia a caixa vem abaixo" (ver postagem de hoje).
- OS COMBATENTES (entre a Estrela e os Prazeres) - Tem uma sala, com palco, para umas 500 pessoas; Tem bar bem equipado ao lado. Está vedada a concertos, neste momento.
- ? (Braço de Prata/Poço do Bispo) - Tem uma sala, com palco, para umas 500 pessoas. Não sei como aquilo está agora. Aqui há mais de 15 anos, na altura em que eu ia lá frequentemente, pois duas bandas de amigos meus lá ensaiavam, parecia já estar num estado avançado de decadência.
- RITZ CLUB (Rua da Glória) - o mais conhecido de todos os espaços, dada a actividade que por lá existiu há anos. Há obras que teimam em ser acabadas e um desentendimento entre os sócios que exploravam o espaço que já chegou ao tribunal.
- COMUNA (Praça de Espanha) - O café-concerto da Comuna não entra a 100% na definição de clube recreativo, mas acaba por ter muitas semelhanças, entre as quais o facto de estar sub-aproveitado (actualização: talvez não tanto, neste momento, com as famosas festas da primeira sexta de cada mês). Tem uma sala aí para umas 600 pessoas, com palco e bar. Creio que existe um PA mínimo de som e luz.
- CLUBE MUSICAL JOAQUIM XAVIER PINHEIRO (ao lado do Estádio de Alvalade) - Não conheço; quem mo sugeriu lembrou-se dos concertos de punk que por lá já aconteceram.
- CLUBE PRIMEIRO DE JANEIRO (Bairro Alto - Rua da Atalaia) - Há uns 10/12 anos assisti lá a um concerto de Tina & The Top Ten e Ena Pá 2000, se não me falha a memória. É pena que não tenha sido aproveitado para muito mais coisas - aquele ringue de boxe dá-lhe um toque muito especial.
- SOCIEDADE FILARMÓNICA JOÃO RODRIGUES CORDEIRO (Rua da Fé - Freguesia de S.José) - É onde se instalou a mais recente (já com uns largos anos) versão da Jukebox. Do que me recordo, tem um palco e uma sala bem grande.
- PADARIA (Campo de Ourique) - A casa tem dois ou três andares. No piso térreo, existe um espaço agradável para festas e concertos, sem palco, onde no qual ainda estão instalados os antigos fornos de pão.
- GCD TRABALHADORES DO BES (rua D. Luís, 27) - Não conheço. Foi-me indicada por um leitor, que não conhecendo também o estado actual do espaço, se lembrava dele como "uma sala razoavelmente grande e bem equipada".

...um dia a caixa vem abaixo

É a primeira organização da Conta-Gotas (Luís Bento e Rita Costa) e vai levar à Caixa Económica Operária, um espaço que diz muito para estas bandas, algumas das melhores propostas actuais do rock feito em Portugal. Acontece no último fim-de-semana de Janeiro e conta com o seguinte cartaz:

27 Janeiro (sexta-feira)
BYPASS
ÖLGA
LEMUR

28 Janeiro (sábado)
LOOSERS
LINDA MARTINI
CAVEIRA

Os bilhetes custam 8 euros para um dia e 12,5 para os dois.

Charadas #190

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sexta-feira, 2 de dezembro de 2005

Listas 2005 #1: melhores álbuns para a Uncut

E começa a febre das listas de final do ano. A da revista Uncut foi uma das primeiras a ser publicada:



1 Arcade Fire, Funeral
2 Sufjan Stevens, Illinois
3 Bob Dylan, The Bootleg Series Vol. 7 - No Direction Home: The Soundtrack
4 Black Mountain, Black Mountain
5 The National, Alligator
6 The Rolling Stones, A Bigger Bang
7 LCD Soundsystem, LCD Soundsystem
8 The White Stripes, Get Behind Me Satan
9 Franz Ferdinand, You Could Have it So Much Better
10 Rufus Wainwright, Want Two

11 Ry Cooder, Chávez Ravine
12 Super Furry Animals, Love Kraft
13 Devendra Banhart, Cripple Crow
14 Kanye West, Late Registration
15 Ryan Adams, Cold Roses
16 Annie, Anniemal
17 Neil Young, Prairie Wind
18 Dungen, Ta Det Lugnt
19 Ariel Pinks Haunted Graffiti, Worn Copy [Paw Tracks]
20 Elbow, Leaders of the Free World
21 Lightning Bolt, Hypermagic Mountain
22 Antony and the Johnsons, I Am a Bird Now
23 Richard Thompson, Front Parlour Ballads
24 Animal Collective, Feels
25 Gorillaz, Demon Days
26 My Morning Jacket, Z
27 Bruce Springsteen, Devils & Dust
28 Brendan Benson, The Alternative to Love
29 Josh Rouse, Nashville
30 Big Star, In Space
31 The Magic Numbers, The Magic Numbers
32 John Cale, Black Acetate
33 Espers, Espers
34 Bright Eyes, I'm Wide Awake, It's Morning
35 Vitalic, Ok Cowboy
36 Pernice Brothers, Discover a Lovelier You
37 Beck, Guero
38 Hal, Hal
39 The Go-Betweens, Oceans Apart
40 Vic Chesnutt, Ghetto Bells
41 Robert Plant & The Strange Sensation, Mighty Rearranger
42 Richmond Fontaine, The Fitzgerald
43 (Smog), A River Ain't Too Much to Love
44 Kraftwerk, Minimum - Maximum
45 Kaiser Chiefs, Employment
46 Paul Weller, As Is Now
47 CocoRosie, Noah's Ark
48 Boards of Canada, The Campfire Headphase
49 Richard Hawley, Coles Corner
50 M.I.A., Arular

Mão Morta na Galiza

Começou ontem a curta "xira" dos Mão Morta por terras galegas, com um concerto na sala Mardí Gras, na Corunha, e estendendo-se por hoje e amanhã, na sala Nasa, em Santiago de Compostela e na Fábrica de Chocolate de Vigo, respectivamente. A digressão acontece numa altura em que o último álbum, "Nus", passou a ser distribuido na Galiza, estando igualmente prevista a sua distribuição nos países do Benelux.

Sons em Trânsito: o grande dia

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Hoje é um dia em cheio para o festival Sons em Trânsito. Se por Aveiro passam o maliano Toumani Diabaté e o norte-americano Corey Harris (na foto), em Famalicão é a vez de uma das maiores vozes da folk inglesa, June Tabor, subir. Mas há mais: a Armenian Navy Band vai ao Teatro Municipal de Bragança e Mahmoud Ahmed vai a Vila Real. Alguns destes nomes trocarão ainda de locais amanhã, para o último dia do Sons em Trânsito 2005. Para preços, horários, calendário e outras informações, visitem o site oficial do festival: www.set.com.pt

A festa do ano

O sexto aniversário da Mondo Bizarre, em ambos os pisos do Lisboa Bar e ainda pela rua fora, na passada quarta-feira. Que festa, caramba...

Charadas #189

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#188 - charles manson, mão morta; #187 - 30 seconds over tokyo, rocket from the tombs/pere ubu; #186 - (how i wrote) elastic man, the fall; #185 - children of the revolution, t-rex; #184 - spanish bombs, the clash; #183 - radio free europe, r.e.m.; #182 - love will tear us apart, joy division; #181 - orgasmatron, motörhead; #180 - holidays in the sun, sex pistols; #179 - like a rolling stone, bob dylan; #178 - teen age riot, sonic youth; #177 - brown sugar, rolling stones; #176 - killing an arab, the cure; #175 - t.v. eye, the stooges; #174 - sound and vision, david bowie; #173 - rockin' in a free world, neil young; #172 - sunday morning, velvet underground & nico

quarta-feira, 30 de novembro de 2005

Tempo de antena no Juramento

(Ao abrigo do disposto no Decreto-Lei tal e tal, de não-sei-quantos-de-tal, o espaço que se segue é da exclusiva responsabilidade de tal e tal.)

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Charadas #188

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Mais Pop Dell'Arte

Lux, a 29 de Dezembro.

(Ora bolas. Não estou por cá.)

terça-feira, 29 de novembro de 2005

A noite da vingança

Não tem restado, nestes últimos dias, muito tempo para vir até aqui. Valha-nos Hendrix que depois de amanhã é feriado e que, até mesmo antes, já amanhã à noite, há um programa para fazer esquecer o dia-a-dia de trabalho:

Loosers e Mouthus na ZDB
Os Loosers começam a digressão europeia em casa, com o álbum For-All-The-Round-Suns numa mala que poderá, e espera-se que sim, trazer muitas e outras derivações. Para companheiros desta viagem por várias cidades europeias, os Loosers vão ter a companhia dos nova-iorquinos Mouthus.

6º Aniversário da Mondo Bizarre no Lisboa Bar
A festa da Mondo começa às 23h para acabar lá para as quatro da manhã. Os convidados especiais serão DJ Shimmy, no bar, que só passa sete polegadas do soul ao rock'n'roll, e DJ Volante, no clube (na caverna, portanto).

Which Creation Records band are you?

Ride
You Are... Slowdive.

You are very comfortable with the person that you
are. You are pretty traditional in a classical
sort of way. You relate most to things of a
darker, more mysterious nature. You tend to be
quiet and shy but you still manage to make
friends pretty easilly. Though your ambition is
bigger than your talents, your perseverance
will always lead you to bigger and greater
things.

Podem também fazer o teste aqui

sexta-feira, 25 de novembro de 2005

Breves de sexta-feira

1. É amanhã inaugurado o auditório do novíssimo Centro de Artes de Sines. O primeiro espectáculo estará a cargo do Bernardo Sasseti Trio e tem início marcado para as 22h.

2. O primeiro álbum dos Censurados vai ser reeditado em CD para acompanhar uma das próximas edições do Blitz.

3. Começa hoje o Tatoo Rock Festival. Até Domingo, passarão pelo Clube Lua, em Lisboa, Mata Ratos, God, V8Wankers, Texabilly Rockers e Tara Perdida, entre outros nomes, num evento onde além das óbvias sessões de tatuagens (com concurso e tudo), acontecerão ainda "fetish shows" e coisas do género.

4. Amanhã é a primeira noite de música do Out.Fest, no Barreiro. Ao palco dos Ferroviários subirão Fish & Sheep, Lemur, Homemcãovelhomorto e One Might Add.

5. Amanhã é também dia para a festa da Oxigénio, no Club Sabotage (antigo ABS), em Santos. Do cartaz fazem parte os nomes de Jamie Lidell, Who Made Who e Jackson and His Computer Band, além de um programa de deejaying garantido pelos animadores da estação de rádio.

6. Pelas mesmas razões invocadas ontem, é bastante provável que não haja charada hoje...

quinta-feira, 24 de novembro de 2005

É hoje!

POR LISBOA:

TOASTERS, no Mercado da Ribeira, com primeira parte dos Westbound Train. Não se pode perder!

A NORTE:
Começa também hoje o Sons em Trânsito, com um cartaz fantástico que se prolonga por este e pelo próximo fim-de-semana. A abertura vai ser feita com Faiz Ali Faiz e Victor Gama, em Aveiro, e Celso Fonseca, em Famalicão. O destaque dos próximos dias vai para Mahmoud Ahmed, Armenian Navy Band, Corey Harris, Toumani Diabaté e June Tabor. Toda a informação está disponível no site oficial do festival.


(Hoje é também dia de muito trabalho por estas bandas e de uma complicada luta contra o relógio, daí que não seja provável que apareça a habitual charada diária...)

quarta-feira, 23 de novembro de 2005

Ainda as cassettes


Vários artistas, "Sub Pop 200" (Sub Pop, 1988)

Após o fim das emissões da 91.6 (90.0 no Porto, salvo erro), a rádio deixou de ter interesse enquanto companhia para a condução. Houve então que voltar a dar uso ao esquecido leitor de cassettes. E a primeira escolha resultou de tal maneira que a cassette ainda não saiu de lá. Mesmo depois de passados todos estes anos, esta colectânea da Sub Pop continua a ter alto rendimento. Viva a Sub Pop.
Alinhamento:
1 Sex God Missy - Tad
2 Is It Day I'm Seeing? - Fluid
3 Spank Thru - Nirvana
4 Come Out Tonight - Steven Bernstein
5 The Rose - Mudhoney
6 Got No Chains - Walkabouts
7 Dead Is Dead - Hale, Terry Lee
8 Sub Pop Rock City - Soundgarden
9 Hangin' Tree - Green River
10 Swallow My Pride - Fastbacks
11 The Outback - Blood Circus
12 Zoo - Swallow
13 Underground - Chemistry Set
14 Gonna Find a Cave - Girl Trouble
15 Split - Nights And Days
16 Big Cigar - Cat Butt
17 Pajama Party in a Haunted Hive - Beat Happening
18 Love or Confusion - Screaming Trees
19 Untitled - Steve Fisk
20 You Lost It - Thrown Ups

A melhor intérpetre de theremin do mundo

Eu já vi muito virtuoso do theremin, o estranho instrumento que não é tocado, literalmente, e que foi inventado pelo russo Lev Sergeivitch Termen em 1919. Reformulo: pensava eu que se tratavam efectivamente de virtuosos. Mas ontem precisei de fazer uma actualização da palavra, depois de ter visto a actuação de Pamelia Kurstin no concerto do grupo do qual faz parte, os Barbez, de Montreal. É que ela não se limita a longas suspensões harmoniosas ou a frenéticos movimentos espasmáticos que eu via nos outros intérpretes (e que, ainda assim, já achava fabulosos). Ela consegue mesmo retirar do theremin (um moog theremin, a propósito) qualquer tipo de frase melódica, com a delicadeza de uma harpista treinada ou a presença segura de uma boa cantora lírica. Dizia-me ao final o Pedro Gomes que ela havia sido considerada por Bob Moog, meses antes de este morrer, a melhor intérprete de theremin do mundo. Não fui confirmar, mas não me custa nada a crer no elogio...

Charadas #187

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terça-feira, 22 de novembro de 2005

Charadas #186


(pista: ingleses)

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#185 - children of the revolution, t-rex
#184 - spanish bombs, the clash
#183 - radio free europe, r.e.m.
#182 - love will tear us apart, joy division
#181 - orgasmatron, motörhead
#180 - holidays in the sun, sex pistols
#179 - like a rolling stone, bob dylan
#178 - teen age riot, sonic youth
#177 - brown sugar, rolling stones
#176 - killing an arab, the cure
#175 - t.v. eye, the stooges
#174 - sound and vision, david bowie
#173 - rockin' in a free world, neil young
#172 - sunday morning, velvet underground & nico

segunda-feira, 21 de novembro de 2005

A Puta voltou!

Do primeiro editorial desta nova versão:
«Então é assim: um ano passou desde a última vez que a Puta deu notícias. Um longo período de hibernação forçado e fora de época ? há quem diga que foi apenas preguiça ? que agora termina. Depois de muitas reuniões e falsas partidas, que não foram mais do que desculpas para beber cerveja de qualidade frequentemente duvidosa, chega enfim a primeira edição d´A Puta da Subjectividade ? versão 2.0. (...)
Assim, a Puta volta com novo embrulho (um layout assumidamente datado mas ainda assim encantador - e com letras que dão para ler), uma carteira de novos colaboradores e, como principal novidade, uma periodicidade fixa: em vez de um cabide online de actualizações meteóricas passa a ser uma webzine com novos conteúdos todas as quartas-feiras e um novo editorial todos os meses. (...)»

Mais em www.aputadasubjectividade.net.

Link Wray (1929-2005)

Morreu o avô do power chord...

Charadas #185


(Desenho de Telma Veiga, da Escola Básica de Vale de Cavalos, 1999)

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sexta-feira, 18 de novembro de 2005

Parem as rotativas!

ELECTRELANE, FELIX KUBIN E LES GEORGE LENINGRAD NA CASA DA MÚSICA, DIA 10 DE DEZEMBRO!
(É o site dos Les George Leningrad que o diz... Obrigado, Baigs, pela dica.)

A propósito das cassettes

A propósito do link (ver mais abaixo) para aquele autêntico museu de cassettes e antes que venha daí mais um apelo à nostalgia e "aos bons velhos tempos", acho que é necessário refrear os ânimos e lembrar exactamente o que eram esses tempos da cassette. Inspiro-me numa carta que um leitor da Wire enviou e que foi publicada nesta última edição. A missiva dele vinha justamente responder ao destaque que a revista havia dado, meses antes, a um nostálgico da cassette (já não me recordo se era uma instalação, um livro ou até mesmo uma obra musical editada nesse formato). No meu tempo de adolescente, não era muito o dinheiro que me sobrava da minúscula (mas justa) mesada dos meus pais para comprar discos, fosse em vinilo ou no incipiente CD, pelo que cheguei a acumular para cima de setecentas ou oitocentas cassettes. Daí que me rogo ao direito de ter alguma autoridade para falar do MAU que era o tempo da cassette, por comparação aos dias de hoje. Não tenho essa Wire comigo, neste momento, e repetirei certamente algumas das características que o leitor da Wire enumerou, de uma forma até bastante pungente para quem se famialiriza com essa experiência, e, talvez, acrescentar algumas. Aqui vão elas (quem se lembrar de mais, que acrescente nos comentários):

#1 - Para encontrar a faixa que queríamos, era um pesadelo. Alguns leitores mais inteligentes da última geração vinham já acompanhados de um sistema que identificava as pausas, mas, ainda assim, éramos obrigados a esperar que a fita corresse até ao sítio certo. Que perda de tempo.

#2 - No tempo dos álbuns em vinilo, a duração das cassettes de 90 minutos até possibilitava a gravação de um disco em cada um dos lados, mas quando chegaram os CDs e a duração padrão dos 70 minutos, veio a dor de cabeça de ficar com álbuns cortados entre um lado e outro. Por vezes, a última canção do lado A ficava mesmo cortada, levando-nos posteriormente a irritantes coitus interruptus quando a fossemos ouvir por engano e, de repente, naquele momento empolgante, zás, acaba a fita. Uma gestão mais cuidada do espaço durante a gravação podia evitar este problema, é certo, mas as cassettes nem sempre tinham a mesma duração. Mais ainda: o que fazer com o espaço livre no lado B? A opção, por estes lados, era a de gravar singles, de preferência ligados a esse mesmo álbum, mas nem sempre era fácil fazer essa ligação óbvia. Estas dúvidas chegavam a ser existenciais.

#3 - As cassettes tinham a porra da mania de se gastarem com o tempo. Quantas versões diferentes não tive eu de gravar do primeiro álbum dos Mão Morta ou do "It's Alive" dos Ramones? Desesperante.

#4 - Havia também uma característica que se evidenciava particularmente com o tempo e com o uso dado à cassette que era a alteração drástica que os primeiros minutos da fita sofriam ao nível da equalização sonora. No início da fita, perduravam apenas as frequências graves, como que se durante a primeira faixa, os músicos estivessem a tocar dentro de um aquário. Era assustador.

#5 - Para quem ouvia muita música, havia a garantia que tinha de tomar uma de duas opções: ou renovava o material onde ouvia as cassettes ou tinha que constantemente andar a afinar o parafuso que comandava a cabeça de leitura, com uma chave de fendas minúscula, sem nunca ter a certeza de estar a fazer a afinação mais apurada. De loucos.

#6 - Quantas fitas não ficaram irremediavelmente trituradas no mecanismo do leitor de cassettes? E se por acaso não estávamos lá quando isso acontecia? Apetecia-nos atirar com o leitor à parede.

Continuem, por favor, que eu já estou retro-deprimido...

Earth

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Earth "Hex: Or Printing In The Infernal Method" (Southern Lord, 2005)

Esquecidos na inundação grunge que varreu Seattle e quase todo o estado de Washington no início dos anos 90, os Earth regressam agora com um álbum de estúdio, quase dez anos depois de "Pentastar: In the Style of Demons". Doom metal, como ainda lhes chamam, ao ritmo lento de uns Labradford e sem guitarras saturadas (ao ponto de alguém já ter apelidado este disco de "black americana").
Impossível? Claro que não. E é um disco genial. Oiçam An Inquest Concerning Teeth.

Cassette Jam '05


(carreguem na cassette)

Indecisão do dia

Reggae do Horace Andy (Clube Lua) ou free folk do P.G. Six e da Samara Lubelski (ZDB)?

Charadas #184



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quinta-feira, 17 de novembro de 2005

Charadas #183



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quarta-feira, 16 de novembro de 2005

Estará a Europa fora de moda?

Isto passou-me pela cabeça algures no primeiro ou no segundo encore dos Young Gods na Aula Magna, há alguns dias. Os Young Gods, suíços, vieram cá celebrar os 20 anos de carreira. Meses antes, os Einstürzende Neubauten, alemães, trouxeram ao CCB a digressão dos 25 anos.
A menção à naturalidade destes dois grupos é intencional. Recuando alguns anos no tempo -- não é preciso ir muito longe, até porque há vinte ou há vinte cinco anos não era mais do que uma criança a quem a música pouco ou nada dizia --, e recordando o panorama de então, tínhamos que o rock independente que cá chegava era essencialmente de origem europeia. De Espanha, ou melhor, da Galiza, chegavam-nos os Resentidos com o seu "Fai un Sol de Carallo"; de França, os Indochine e os Mano Negra; da Bélgica, os Front 242; da Irlanda, os Virgin Prunes (e até, de certa forma, os U2); da Escócia, os Jesus and Mary Chain; da Inglaterra, um número infindável de nomes, como sempre aconteceu; da Alemanha, e além dos Neubauten, apareciam também muitos outros nomes, como os Sprung Aus den Wolken; até mesmo da antiga Jugoslávia chegavam cá os sons de grupos como os Laibach. Poderíamos estender esta lista a praticamente todos os países da Europa e até imaginar um festival eurovisão da canção alternativa...
Não é que não chegasse cá o que se fazia além Atlântico. Os nomes de grupos como os Sonic Youth, os Melvins, os Cramps, os Dinosaur Jr., entre outros, ecoavam por esta terra em circunstâncias semelhantes às dos que já foram citados. E ainda bem.
Mas se olharmos para o panorama actual, fica-se com a sensação que algo aconteceu na nossa velha Europa. Será que a única coisa que existe, além de meia-dúzia de estranhas bandas que persistem em comemorar décadas de carreira, são fenómenos passageiros essencialmente ligados à electrónica? Ou será que o que efectivamente mudou foi apenas a forma como olhamos para esta Europa ou, melhor, de como deixámos de olhar para ela? O que não vemos é como se não existisse?
No passado, antes da internet, os canais mediáticos que tínhamos ao nosso dispor, e que neste contexto de rock independente compreendiam essencialmente o Blitz, o NME, o Melody Maker, as fanzines locais e uma ou outra revista de referência internacional, eram naturalmente euro-centristas. Hoje, as principais publicações de referência são norte-americanas, com especial evidência para os verdadeiros criadores de micro-cenas e micro-hypes (na base de grandes fenómenos posteriores, muitas das vezes), que são os sites de vanguarda como o pitchforkmedia.com, o tinymixtapes.com ou o stylusmagazine.com, entre outros. Para reforçar a ideia que o centro dos acontecimentos está definitivamente do lado de lá, as agendas das próprias publicações europeias estão cada vez mais subordinadas às novidades que derivam dos canais de divulgação acabados de citar, não conseguindo ter a mesma eficácia na divulgação dos fenómenos locais.
Em suma, a música feita na Europa -- excluindo, como se compreende, o Reino Unido -- poderá estar a sofrer da mesma incapacidade de ser reconhecida que, a um plano mais micro, a música portuguesa sofreu desde sempre fora de fronteiras. Não é nenhuma mentira que, ao longo de todos estes anos, foram muitos os projectos e até mesmo algumas "cenas" portuguesas que não teriam morrido quase à nascença, se tivessem logrado obter maior interesse mediático lá fora. Como se se interrogava mais acima, o que não se vê é como que não exista. Olhando para o panorama actual, parece que este "handicap" adquiriu contornos europeus.
Não há, neste raciocínio, qualquer intenção de minorar a relevância e a qualidade da maioria dos músicos e fenómenos com origem do outro lado do Atlântico. Existe apenas a constatação de que dificilmente se reunem hoje as condições para nascerem outros Young Gods...

Charadas #182

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terça-feira, 15 de novembro de 2005

Charadas #181

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Pista: isto é um "gadget" usado para massagens craniais (este ano havia-os à venda nas tendas friques do FMM Sines, por ex.), posterior à criação da canção com o mesmo nome e do estranho electrodoméstico, também com a mesma designação, surgido num filme de um conhecido realizador nova-iorquino.

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segunda-feira, 14 de novembro de 2005

Barreiro em alta

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Algumas breves

1. Os CAVEIRA são os maiores. O Devendra desiludiu-me, ainda que tenha salvo o barco de encalhar, à medida que o concerto foi-se aproximando do fim. Hey you friggin' Devendra nu-hipster fans, don't shoot me!

2. Por falar em CAVEIRA, o trio vai estar no Out.Fest, um festival organizado pela malta do Barreiro aka malta do projecto Frango. O cartaz segue dentro de momentos.

3. No ano em que houve possivelmente a melhor organização (nada de registar a nível de cancelamentos de última hora e concertos a começarem mais ou menos a horas), o Número registou a mais fraca afluência de sempre (e talvez mesmo o pior cartaz musical). É pena. Há seis anos, muitos de nós imaginávamos que a ambição projectada para este evento o iria consolidar, a médio prazo, como um festival de referência, aproximando-o de uma inevitável comparação com o Sonar de Barcelona, no que diz respeito, pelo menos, à música.

4. O Luís Bandeira, da Naked, fez-me o favor de avisar que os irlandeses God is an Astronaut -- falava-se do disco deles aqui, há alguns dias -- vão estar no Santiago Alquimista, a 13 de Janeiro, com os portugueses Linda Martini. Por falar nestes últimos, o Lounge, no Cais do Sodré, vai recebê-los já esta próxima sexta-feira.

5. O Sons em Trânsito, programa imperdível de músicas do mundo que vai acontecer por uma série de cidades do Norte do país a partir de 23 de Novembro, já tem site oficial: www.set.com.pt

Charadas #180



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quinta-feira, 10 de novembro de 2005

Meira Asher, hoje, amanhã e depois!


(Não que não haja assuntos para serem abordados, bem pelo contrário, mas tem é havido qualquer tempo para vir actualizar o blogue. Fica o aviso para o concerto imperdível de Meira Asher, esta noite, na ZDB. A israelita vai também à Guarda e a Famalicão, amanhã e depois, respectivamente.)

terça-feira, 8 de novembro de 2005

Charadas #179



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segunda-feira, 7 de novembro de 2005

Fãs do ska: concerto obrigatório no Mercado da Ribeira!


É uma grande notícia, pelo menos aqui para o gerente do tasco. A mais animada e mais interessante (e provavelmente a única) banda de ska da actualidade, vem a Lisboa, já no próximo dia 24, para um concerto no Mercado da Ribeira. Não se pode perder uma coisa destas!
SHOCKA' PAPAPAAA SHOCKA' SHOCKA' PAPAPAA SHOCKA' SHOCKA'!

Charadas #178


(Pistas: a banda é americana; a canção tem três palavras, embora muita gente possa pensar, à primeira, que se trata de apenas duas.)

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sábado, 5 de novembro de 2005

Giradiscanço @ Carbono, 12/11

A música ambiente da Carbono de Lisboa (rua do Telhal) vai estar por conta do gerente aqui do tasco, do próximo sábado, 12 de Novembro, a partir das 15h.

A primeira parte do Devendra...

...vai ter CAVEIRA!

Alto e pára o baile!


Já saiu a versão DVD. É MAIS DO QUE OBRIGATÓRIO.

sexta-feira, 4 de novembro de 2005

Pirilampos e céus limpos


God is an Astronaut, "All is Violent, All is Bright" (Revive, 2005)

Há dias em que discos como este aborrecem, de tão iguais que acabam por ser a milhares de outras espécies do mesmo rebanho de copistas dos Mogwai ou dos Godspeed. Nesse mesmo saco cabem os From Monument to Masses, os Explosions in the Sky, os Mono, os La Muñeca de Sal, e, entre muitos outros, estes irlandeses God is An Astronaut. Há dias, como dizia, em que estes discos aborrecem. Há outros, porém, em que dominam impiedosamente a atenção auditiva. E "Fireflies and Empty Skies" é um daqueles temas que conseguem, nesses dias, desconchavar-nos...

Charadas #177



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quinta-feira, 3 de novembro de 2005

Mondo Bizarre #24

Já saiu da gráfica o nº 24, estando prestes a aparecer num dos pontos de distribuição habituais, entre hoje e os próximos dias.
O destaque desta edição vai para: Boards Of Canada, Richard Hawley, Lightning Bolt, Pelican, Death Cab For Cutie, The Skaters, Super Furry Animals, Richard Swift, Animal Collective, Silver Jews, Why?, Bor Land, Flanger, Franz Ferdinand, The Vicious Five, Devendra Banhart, The Deadly Snakes, Rogue Wave e The Weatherman.
Atenção também para o site, onde se pode encontrar uma entrevista exclusiva a Meira Asher.
E no final do mês, dia 30, para celebrar mais um aniversário da Mondo Bizarre, vai haver festa no Lisboa Bar, com a presença dos DJs Shimmy (no bar) e Disco Volante (no club). A entrada é livre.

Charadas #176



#175 - t.v. eye, the stooges
#174 - sound and vision, david bowie
#173 - rockin' in a free world, neil young
#172 - sunday morning, velvet underground & nico

quarta-feira, 2 de novembro de 2005

Charadas #175



anteriores:
#174 - sound and vision, david bowie
#173 - rockin' in a free world, neil young
#172 - sunday morning, velvet underground & nico

segunda-feira, 31 de outubro de 2005

O Paiva...

...foi despedido do Blitz. Boa sorte, Paiva.



(O que faltará mais?)

Loosers na Arthur

Arhtur Magazine, nº 18, Novembro de 2005. Na coluna habitualmente assinada por Byron Coley e Thurston Moore, fala-se de Loosers:
Our knowledge of the Portuguese underground is not what it should be, we admit it. But it just got a little better, with the arrival of two records by the Loosers. Not that there's much findable info at hand, but the sounds themselves are sweet. A trio, the Loosers do a surprising number of things at once. Their basic focus is art-damaged power-pus, but they do it in a variety of ways, recalling everyone from Sonic Youth to Jackie O Motherfucker at various times. Their first LP is For All the Round Suns (Ruby Red) and it is a pretty wonderful blend of several generations of underground nonsense - from Birthday Party to NNCK to My Cat Is An Alien - and could easily be the best new CDR from Brooklyn this week, if you know what we mean. But it's a dandy looking LP and that ain't hay. Nor is their second LP, Slugs (Ruby Red), although it is not quite as overloaded with sheer idea-wattage, taking more the form of debased prog-grope excursions onto the ramp of the ringed percussive o-mind. It's a nice trip, with flutes and toots up the old wazoot. Why they only pressed 100 is anyone's guess.

Obrigado pela dica, Space Moth.