segunda-feira, 26 de julho de 2004

É esta a política cultural deles

A EGEAC -- a empresa municipal de Lisboa que gere as actividades culturais, na sequência da extinção da EBHAL -- vai continuar com concertos no anfiteatro Keil do Amaral, com entrada livre, repito, com entrada livre. Vejamos então o calendário dos espectáculos que se seguem, retirado da cotonete:

31/Julho - Mafalda Veiga
4/Agosto - David Fonseca e Orquestra das Beiras
14/Agosto - Mariza
21/Agosto - Pedro Abrunhosa e os Bandemónio
26/Agosto - João Pedro Pais
2/Setembro - Camané
11/Setembro - Toranja e Da Weasel
18/Setembro - Gabriel o Pensador
25/Setembro - Orquestra Gulbenkian

É só artistas novos, não é? É só artistas pouco consagrados, daqueles que convém dar a conhecer ao povo, não é? Nunca nenhum privado, mesmo com apoios públicos, produziria concertos destes tipos, pois não? Convenhamos, seria um risco demasiado elevado, não seria?
É a isto que estamos entregues...

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