Um aspecto suplementar deste concerto. Mostrou como 20 mil jovens da classe média e/ ou trabalhadora preferem música a mixórdias sonoras que as opressões políticas pretendem inculcar.
Vimos como era insustentável a qualquer vedeta da «pop» baladeira nacional apresentar-se àquele público.
É que na Arte a qualidade é primordial.
Outro erro calamitoso de certo contrôle opressivo que os partidos pretendem fazer é o da imprensa:
Os diários lisboetas diziam: «Onda de violência em Cascais, Um soldado morto, Destruição no recinto» -- tudo mentira, falsidade, blasfémia. Que os politiqueiros não gostem de música é uma coisa, mas deturpar as notícias é típico do fascismo.
O soldado morreu de acidente de viação próximo de Cascais. Não houve uma única cena de violência no pavilhão: as cadeiras partiram-se porque 10 mil pessoas por noite não cabiam no recinto: eram elas ou as cadeiras (a propósito: porque não se acaba de vez com as cadeiras, os lugares marcados, a discriminação de bilhetes?) -- o público senta-se no chão à medida que entra.
(continua)
quinta-feira, 17 de março de 2005
Uma crónica de 1975 (parte IV)
O autor chega à parte da violência. Mas qual violência? É favor ler para perceber. O melhor vem amanhã, com a quinta e última parte desta crónica aos concertos de Genesis em Cascais, 1975. Amanhã será também revelado o autor do texto.
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