quarta-feira, 9 de março de 2005

Cartaz actualizado do Super Rock

(Segundo o Disco Digital)

Maio
Dia 27: Prodigy, System of a Down e Incubus (faltam ainda duas bandas).
Dia 28: Moby, The Hives e os Turbo Negro (faltam ainda três bandas).
Dia 29: Broken Social Scene, Mastodon, Slayer, Iggy & The Stooges, Audioslave e Marilyn Manson.

Acaba por ser um cartaz semelhante ao Festimad de Madrid. Para se ficar desmoralizado, veja-se o programa do Primavera Sound de Barcelona, que decorre no mesmo fim-de-semana:

Alter Ego, American Music Club, Antony & The Johnsons, Art Brut, Astrud, Bertrand Betsch, Brigitte Fontaine, Broken Social Scene, Christina Rosenvinge, Coralie Clément, Daniel Darc, David Thomas & Two Pale Boys, Destroyer, Dogs Die in Hot Cars, Dominique A, Don Nino, Erase Errata, Erlend Øye, Experience, Françoiz Breut, Gang of Four, Grabba Grabba Tape, Gravenhurst, Helena, Iggy & The Stooges, Isis, Jesu, Jr., Kompakt Sound System, Kristin Hersh, Les Georges Leningrad, Los Planetas, M83, Maxïmo Park, Mercury Rev, Micah P. Hinson, Nacho Vegas, New Order, Nouvelle Vague, Optimo DJ's, Oslø Telescopic, Parker & Lily, Piano Magic, Polysics, Psychic TV, Radio 4, Ron Sexsmith, Sammy Jo DJ, Sondre Lerche, Sonic Youth, Sons & Daughters, Sophia, Sr. Chinarro, Steve Earle & The Dukes, Television Personalities, The Arcade Fire, The Czars, The Dirtbombs, The Go! Team, The Human League, The Married Monk, The Wedding Present, They Might Be Giants, Tim Hecker, Tortoise, Vetiver, Vic Chesnutt, Vitalic, Whignomy Brothers, Whitey, Wiley, e mais...

10 comentários:

  1. Não há comparação possível entre Barcelona e Madrid ou Lisboa. Barcelona já não é Península Ibérica. É Europa no que esta tem de melhor (e de pior tb). Se olhares longitudinalmente vais reparar que musicalmente tudo passa por cá, desde os de êxito confirmado aos promissores "wanna be".
    E eu já tou a preparar-me para a folia! :)

    Luís Albuquerque

    ResponderEliminar
  2. em principio se tudo correr bem vou ao primavera sound:)) the hell with super rock. e ainda há o Sonar.Mas o mal nestes mega festivais é que não se consegue ver tudo há sempre algo em simultaneo a acontecer.

    ResponderEliminar
  3. Concordo quase por inteiro contigo, Luís. Nessa perspectiva longitudinal, é descabido pensar que está tudo na mesma. Mas a evolução deu-se principalmente nas coisas mais pequenas (em termos de público e de produção), nomeadamente porque finalmente se conseguiu estabelecer um magnífico eixo Lisboa-Porto-Vigo.

    Mas e o resto? Particularmente aquele meio intermédio entre as pequenas coisas e as grandes produções do Atlântico?

    Houve alguma evolução positiva nos cartazes dos festivais, por exemplo? Não sinto. Continuam a ter meia dúzia de nomes, dois ou três cabeças-de-cartaz sonantes do ponto de vista comercial e meia dúzia de projectos com algum interesse junto do público. Nada que se pareça com a diversidade que outros festivais vizinhos apresentam (e não é preciso ir tão longe como Barcelona...)

    Houve alguma evolução positiva na quantidade e diversidade de produções para espaços intermédios como os da Aula Magna, Coliseu do Porto, Coliseu dos Recreios ou até mesmo o Paradise Garage? Não creio...

    Repara que isto é apenas uma constatação da realidade que temos vivido e nem é tão pouco uma crítica às promotoras dos eventos, como a maioria das pessoas costuma fazer. É apenas tão só uma observação do andamento que o mercado do ao vivo tem registado em Portugal. Nem sequer queria que fosse percebido como mais um chorinho de um "profeta da desgraça", como os gajos do futebol costumam dizer. Da minha parte estou francamente agradado pela evolução que isto tomou no campo das coisas mais pequenas, que podem até ser tão boas ou melhores ainda que outras produções maiores... Eu assisto a dois ou três concertos por semana e não são nada poucos aqueles que me enchem as medidas...

    ResponderEliminar
  4. Concordo com o Vítor Junqueira. Continua-se muitas vezes a trazer mais do mesmo e a copiar modelos e receitas. O lucro acima de tudo.

    O que mais espanta é que as ideias e mentalidades de quem trabalha na área não estão a mudar. Estou a tirar um curso de produção de espectáculos e muito do que é dito por quem ensina espelha bem a mentalidade virada para o lucro e fechada para as coisas novas, para o arriscar. Falam-se da bandas grandes como se não existissem outras.

    No entanto há nichos que vão funcionando e nos têm permitido ter boas coisas cá (ZDB, Casa das Artes de Famalicão, etc..)

    Enfim... Vou tentar acabar o curso e formar uma promotora apostada em pequenos grandes nomes. Olá Devendra Banhart, olá Grant Lee Phillips... Sonhar.....

    ResponderEliminar
  5. Concordo com o Vítor Junqueira. Continua-se muitas vezes a trazer mais do mesmo e a copiar modelos e receitas. O lucro acima de tudo.

    O que mais espanta é que as ideias e mentalidades de quem trabalha na área não estão a mudar. Estou a tirar um curso de produção de espectáculos e muito do que é dito por quem ensina espelha bem a mentalidade virada para o lucro e fechada para as coisas novas, para o arriscar. Falam-se da bandas grandes como se não existissem outras.

    No entanto há nichos que vão funcionando e nos têm permitido ter boas coisas cá (ZDB, Casa das Artes de Famalicão, etc..)

    Enfim... Vou tentar acabar o curso e formar uma promotora apostada em pequenos grandes nomes. Olá Devendra Banhart, olá Grant Lee Phillips... Sonhar.....

    ResponderEliminar
  6. Concordo com o Vítor Junqueira. Continua-se muitas vezes a trazer mais do mesmo e a copiar modelos e receitas. O lucro acima de tudo.

    O que mais espanta é que as ideias e mentalidades de quem trabalha na área não estão a mudar. Estou a tirar um curso de produção de espectáculos e muito do que é dito por quem ensina espelha bem a mentalidade virada para o lucro e fechada para as coisas novas, para o arriscar. Falam-se da bandas grandes como se não existissem outras.

    No entanto há nichos que vão funcionando e nos têm permitido ter boas coisas cá (ZDB, Casa das Artes de Famalicão, etc..)

    Enfim... Vou tentar acabar o curso e formar uma promotora apostada em pequenos grandes nomes. Olá Devendra Banhart, olá Grant Lee Phillips... Sonhar.....

    Carlos

    ResponderEliminar
  7. Concordo plenamente com vocês. Embora actualmente o cartaz de concertos por cá seja bastante elevado, no entando e como já foi dito "é sempre mais do mesmo", parece que tiraram passe vitalicio para visitar portugal, duas ou três vezes por ano.

    ResponderEliminar
  8. ao sr. música no coração dá-lhe mais jeito encher os bolsos.
    para colmatar o seu vazio intelectual, traz os US3. deve ter sido a única banda que reteve na memória quando comandava a XFM...antes de a deixar afundar...

    mas se tudo correr bem, guardará para o verão o moby, os massive attack e os morcheeba, pela milésima vez. ou os franz ferdinand (grandes!) que, por acaso, no ano passado fizeram sucesso e como tal há que traze-los pelo menos duas vezes por ano
    :(

    ResponderEliminar
  9. Cuidado aí... O lucro é essencial para quem faz disto profissão... Mesmo para quem arrisca. O risco é apenas um investimento a médio/longo prazo com um mesmo objectivo de lucro.

    ResponderEliminar
  10. Em relação aos festivais: se os de cá primam pelos valores seguros, pela saturaçãoe e pela escassez, os espanhóis têm excesso de oferta. Já assisti a alguns em Espanha e estava constantemente em conflito de interesses (vou ver estes ou aqueles?), para além da abundância deixa-nos de rastos. Mas prefiro estes segundos.

    ResponderEliminar

Os comentários antigos, da haloscan/echo, desapareceram. Estão por isso de regresso estes comentários do blogger/google.