terça-feira, 22 de março de 2005

Mais uma da Casa da Música?

Diz-se que na Casa da Música, mesmo depois de tanta derrapagem financeira e de tamanho atraso na inauguração, não há fosso para as orquestras e que a régie de som é insonorizada...

Como é que se faz depois? Os cantores de ópera cantam sem música ao vivo? Os técnicos de som dos concertos fazem como se tivessem a gravar um disco em estúdio, sem terem a noção do som da sala? Porque é que isto já não dá vontade nenhuma de rir?

8 comentários:

  1. não há fosso para as orquestras? mas a casa da música não alberga uma orquestra? e, de qualquer modo, não é do mais elementar haver um fosso para orquestra? se isso é verdade, como é que ninguém reparou? ou se preparou, porque deixou passar?
    o meu espanto estende-se a questão da regie de som.

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  2. A CM pode ter uma orquestra e tê-la a tocar lá todos os dias. Esse não é o problema. A ópera é que não poderá tê-la a tocar ao vivo, pelo menos nas dimensões normalmente exigidas...

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  3. Bom dia

    Qual a fonte desta informação?

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  4. Também já ouvi dizer isso há um tempo atrás.
    Não me admira. Já com o Carlos Alberto foi a mesma coisa. Estava previsto um palco giratório e no fim não houve verba.
    Não percebo, mas a única coisa que no Porto funciona muito bem (e acima da média nacional) é Serralves.
    É pena. Resta-nos a consolação do edifício, pelo menos por fora, ser extraordinário!!!

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  5. Acho que foi assumido que como o Coliseu tinha condições para ópera, a CM optaria por outro tipo de espectáculos.

    Sofia Antunes

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  6. já o fosso de orquesta do CCB tem algumas limitações. lembro-me de alguém referir que unca uma ópera de Wagner poderia ser tocada naquele espaço, em virtude de o fosso ser demasiado pequeno.

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  7. Estamos condicionados à nossa pequenez, é o que é. Se não estiver agendada uma ópera de Wagner para a próxima temporada, não se criam condições para que alguma vez possa uma ser encenada. É o nosso pensamento. Tentar fazer o que se vê hoje, com economias de "esperteza saloia". Isso vê-se nas estradas, nos serviços públicos... e na casa da música. Nós votamos neles, não é?

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