segunda-feira, 28 de março de 2005

Ainda mais casos insólitos na Casa da Música

Agora que a obra se encontra a poucas semanas de ser definitivamente inaugurada, começam-se a conhecer mais alguns erros de projecto que não se imaginava poderem vir a acontecer numa estrutura com os propósitos daquela. E, se na semana passada, os casos do fosso e da régie insonorizada já criava confusão na cabeça de qualquer um, eis que surgem mais pormenores caricatos. Segundo fonte diferente da da semana passada, mais alguns casos:
- PEQUENO AUDITÓRIO: não tem acesso aos camarins (os músicos saem da sala com as pessoas ou esperam ali mesmo que todas elas abandonem a sala)...
- GRANDE AUDITÓRIO: não há nenhuma casa-de-banho de serviço no backstage, a não ser nos camarins propriamente ditos, que ficam dois ou três pisos abaixo e cujo único acesso é feito através de um monta-cargas para oito mil toneladas ou 120 pessoas...

6 comentários:

  1. Este tipo de posts são uma autêntica palhaçada pois não referem a fonte além de que não se vislumbra qualquer tentativa de conhecer a opinião deste assunto perto de alguma entidade legitimamente ligada à Casa da Música. Assim se continua (embora não seja muito hábito aqui) no cantinho do mal dizer, do espectáculo..

    Ass: Anónimo, tal como a fonte.

    ResponderEliminar
  2. Meu caro anónimo, deixa-me dizer-te que:
    Primeiro, as fontes são-me inteiramente credíveis e isso basta-me.
    Segundo, se alguém quiser pegar nisto e investigar, do ponto de vista jornalístico, óptimo. Está dada, pelo menos, a deixa.
    Terceiro, tudo o que mexe mal com o meu dinheiro merece-me que eu "fale mal". É nestas alturas que até me torno um neo-liberal...

    ResponderEliminar
  3. Porque é que não falas antes em como o grande auditório é extraordiinário, com duas grandes janelas rasgadas para a cidade, topo a topo (isto realmente inédito)?
    É estranha esta tão evidente má vontade contra a CM.
    E também não deixa de ser curioso que se mexa mal com o teu dinheiro só a norte... Não me recordo de te ver assim tão crítico.
    ;)

    Sofia Antunes

    ResponderEliminar
  4. Não havia blogues nem no tempo do CCB, nem no tempo da Expo...
    E se o juramento fosse sobre futebol, podes crer que não faltariam aqui postas sobre alguns dos estádios a Sul.
    Não tenho contra a CM qualquer má vontade sulista e elista. Já a tenho perante os defeitos de tudo o que seja obra de fachada do poder político. Principalmente quando esses defeitos colocam em causa o bom nome que baptiza a casa...

    ResponderEliminar
  5. O arquitecto falhou.
    Mas dada a envergadura do edifício e o timing que foi dado para fazer o projecto estes erros até podem ser admissíveis embora seja chato.
    E agora desculpa, se houve desvios orçamentais de valores com muitos zeros não foi por a régie ser insonorizada ou não, mas sim por razões mais obscuras que ultrapassam o domínio público, e é neste aspecto que se tem de críticar os responsáveis pela obra e apurar responsabilidades.
    Para além disso se todas as obras de fachada de regime fossem como esta eram bom sinal, e esta sem dúvida dignifica o bom nome que baptiza a casa.
    A Páscoa já passou, chega de crucificações.

    ResponderEliminar
  6. Claro que não foi em função destes casos caricatos que ocorreu a derrapagem financeira... Eu não disse isso!!!!

    Mas é no mínimo angustiante pensar que, mesmo depois de tantos atrasos (inaugura-se em 2005 o que era para ser de 2001), depois de tantos zeros a mais, as coisas não fiquem bem feitas... A questão é só essa. Não se trata de cruzes, que não sou nem católico, nem romano.

    ResponderEliminar

Os comentários antigos, da haloscan/echo, desapareceram. Estão por isso de regresso estes comentários do blogger/google.