Vêm aí dias de muita música, de muitos concertos, de muita festa. A dúvida fica a residir entre Loulé e Lisboa.

Já nesta quarta-feira, começa mais uma edição do
Festival MED, na localidade algarvia, com um cartaz que o volta a colocar no topo dos eventos anuais dedicados às músicas do mundo. O primeiro dia conta com duas vozes femininas, a da turca
Aynur e a da portuguesa
Sara Tavares. Na quinta-feira, mais uma mulher, a incontornável
Natacha Atlas (lembram-se dos Transglobal Underground?), e o francês
Sergent Garcia (quem gosta do Manu Chao não deverá perder), numa noite que termina com o senhor Bucovina Club nos pratos,
DJ Shantel. Para sexta-feira, ficam reservados dois dos nomes que mais pesam no cartaz do MED: a família cigana
Taraf de Haïdouks (na foto), da Roménia, e os tuaregues
Tinariwen, do Mali, que também passarão por Lisboa. A abrir a noite de sexta, vai estar o argelino emigrado em Paris
Akli-D. No sábado, há que contar com a presença dos espanhóis
L'Ham de Foc, o germano-italiano
Vinicio Capossela e ainda os
Yerba Buena, vindos de Nova Iorque. O MED acaba no domingo com os espanhóis
Chambao e os argentinos
Bajofondo Tango Club. Todos estes nomes são alguns dos principais destaques do MED, pois há muito mais a acontecer pelos diferentes palcos montados para o festival. O melhor é mesmo consultar o
site oficial.

Por Lisboa, teremos o
África Festival, que uma vez mais volta a reunir grandes nomes da música actual daquele continente no palco montado junto à Torre de Belém, e, novidade deste ano, também no cinema São Jorge. O África começa na quinta-feira, com a cada vez mais popular
Mayra Andrade, a cabo-verdiana residente em França. Nessa mesma noite, e vindos do Egipto, o colectivo designado por
Músicos do Nilo, que há pouco tempo passaram pela Casa da Música do Porto. Sexta-feira é a vez do angolano
Paulo Flores e do maliano
Bassekou Kouyate, acompanhado pelo grupo Ngoni Ba. No último dia dos concertos junto à Torre de Belém, sábado, o África Festival apresenta a ex-Zap Mama
Sally Nyolo e uma das vozes mais reconhecidas do Senegal,
Baaba Maal. Depois, já no São Jorge, e de 1 a 8 de Julho, o festival faz uma aposta forte no cinema, em paralelo com os concertos e as sessões de kizomba que por ali acontecerão. Entre os concertos, há a destacar o regresso a Lisboa dos
Tinariwen (dia 5), bem como os espectáculos do angolano
Victor Gama (dia 4) e do projecto encabeçado por Kalaf,
Ecos da Banda (dia 7). Há muita África em Lisboa, nos próximos dias, e isso é bom. O programa completo está aqui neste
pdf.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Os comentários antigos, da haloscan/echo, desapareceram. Estão por isso de regresso estes comentários do blogger/google.