segunda-feira, 26 de abril de 2004

A revolução na MMP, vista por uma paulista

A jornalista brasileira Katia Abreu, habitual frequentadora deste blogue, escreveu um ensaio bastante curioso sobre o pós-25 de Abril no que diz respeito à música popular feita em Portugal (ver aqui). Katia, minha amiga, a respeito deste tema geral que é a Música Moderna Portuguesa, tu escreves melhor, com mais entusiasmo e até mesmo com mais conhecimento de causa que muito jornalista português...
Queria deixar apenas duas notas, um pequeno reparo e um comentário:
- Os Corpo Diplomático deixaram um álbum gravado, sim (já falei dele aqui, numa rubrica a que chamo "Regresso ao Passado"). É quase impossível de encontrar nos dias de hoje, é um facto, mas existe.
- Eu não vejo nada de negativo no facto de bandas como os Tédio Boys serem mais conhecidas lá fora que cá dentro. Portugal é um país pequenino, logo com uma base underground à sua dimensão, isto é, também pequenina. Não fico nada chocado pelo facto dos Moonspell venderem mais na Alemanha do que por cá. Afinal de contas, é natural que tenham mais admiradores num mercado grande como o alemão do que nesta pequena mercearia à beira-mar plantada. Somos um país pequeno e não podemos pretender que os fenómenos underground que têm sucesso lá fora (nos meios underground) tenham que, cá dentro, ultrapassar essas fronteiras e chegar ao mainstream. Por que razão?

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