A primeira, apresentada sob a forma de artigo, dá conta da inauguração de um serviço online que fará a desejada ponte entre as editoras e as centenas de rádios locais (e não só) que por esse país dominam, conforme diz a peça, mais de "50% de toda a audiência de rádio em Portugal". O Radionetics (go.radionetics.pt) promete, na sua filosofia, vir a trazer vantagens para ambas as partes: as editoras, que dificilmente conseguiriam chegar a todas as rádios, a não ser que aumentassem consideravelmente os seus custos de promoção, têm agora os seus catálogos disponíveis de forma generalizada; por seu lado, as estações de rádio, que antes caíriam, na maior parte dos casos, fora dos destinos de promoção das editoras, pelas razões acabadas de descrever, têm agora ao seu dispor os catálogos de novos lançamentos das mesmas. Todos ficam a ganhar.
A segunda, apresentada sob a forma de um anúncio de página inteira, oferece às bandas e aos músicos o serviço de distribuição pelas lojas. Se as bandas já aprenderam a gravar e editar os seus próprios discos, o mesmo tipo de avanço do-it-yourself ainda não se deu, por razões diversas, nessa outra etapa da colocação de um disco no mercado que é a distribuição. O anúncio promete resolver esse problema às bandas. Só é estranho que o texto do mesmo pretenda transmitir de forma ostensiva a transparência do processo como principal ponto forte do produto e, ao fim ao cabo, não esteja ali o nome do anunciante. Apenas um número de telemóvel e um apartado...
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