Vejamos -- espero bem que sim -- se a descida dos preços permite a recuperação da indústria discográfica. Vejamos -- espero que não -- se o corte incide sobre a parte fraca dos artistas. Vejamos quanto tempo pode durar este choque tarifário, isto é, partindo logo do princípio (admito que errado) que tudo isto não é nada mais do que uma momentária descida de preços, conduzida com a intenção de aumentar o mercado, habituando o consumidor a comprar música, para mais tarde, com uma base de clientes mais alargada, se poder voltar progressivamente aos velhos preços. Vejamos também -- espero que sim -- se a medida é adoptada pelas editoras concorrentes. Vejamos ainda finalmente -- espero que sim -- se a estratégia é também aplicada fora dos EUA, e em particular no mercado português (devemos ficar a sabê-lo no próximo Domingo, por ocasião do debate do Festival New Sounds of Portugal -- ver mais abaixo).
sexta-feira, 5 de setembro de 2003
Será para durar?
A maior companhia discográfica do mundo, a Universal Music Group, tomou uma decisão aparentemente auspiciosa: baixar drasticamente o preço dos seus discos nos EUA. Conforme se pode ler no comunicado publicado no seu site (www.umusic.com), a editora prepara-se para, no último trimeste deste ano, fazer descer o preço de venda ao público recomendado para a cifra fixa de 12,98 dólares, o que corresponde a uma diminuição do preço final de um CD em cerca de um terço.
Vejamos -- espero bem que sim -- se a descida dos preços permite a recuperação da indústria discográfica. Vejamos -- espero que não -- se o corte incide sobre a parte fraca dos artistas. Vejamos quanto tempo pode durar este choque tarifário, isto é, partindo logo do princípio (admito que errado) que tudo isto não é nada mais do que uma momentária descida de preços, conduzida com a intenção de aumentar o mercado, habituando o consumidor a comprar música, para mais tarde, com uma base de clientes mais alargada, se poder voltar progressivamente aos velhos preços. Vejamos também -- espero que sim -- se a medida é adoptada pelas editoras concorrentes. Vejamos ainda finalmente -- espero que sim -- se a estratégia é também aplicada fora dos EUA, e em particular no mercado português (devemos ficar a sabê-lo no próximo Domingo, por ocasião do debate do Festival New Sounds of Portugal -- ver mais abaixo).
Vejamos -- espero bem que sim -- se a descida dos preços permite a recuperação da indústria discográfica. Vejamos -- espero que não -- se o corte incide sobre a parte fraca dos artistas. Vejamos quanto tempo pode durar este choque tarifário, isto é, partindo logo do princípio (admito que errado) que tudo isto não é nada mais do que uma momentária descida de preços, conduzida com a intenção de aumentar o mercado, habituando o consumidor a comprar música, para mais tarde, com uma base de clientes mais alargada, se poder voltar progressivamente aos velhos preços. Vejamos também -- espero que sim -- se a medida é adoptada pelas editoras concorrentes. Vejamos ainda finalmente -- espero que sim -- se a estratégia é também aplicada fora dos EUA, e em particular no mercado português (devemos ficar a sabê-lo no próximo Domingo, por ocasião do debate do Festival New Sounds of Portugal -- ver mais abaixo).
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