Budapeste é caracterizada pela história de um ghost-writer. Alguém que escreve o que outras pessoas assinam, artigos para jornal, discursos de autoridades, autobiografias e, no ápice, poemas. Um autor anônimo, um brilhante autor anônimo. Chico Buarque já disse que sua ficção é conseqüência de sua música: "O ritmo, a cadência saem dela, embora não a temática. Mas há um Chico compositor, um Chico escritor. São o mesmo, são dois. E José Costa, do Rio, é o mesmo Zsoze Kósta, de Budapeste, dois homens que são um só e cuja realização artística se dá sob os nomes de quem assina seus textos. Enfim, um romance do "duplo" e de muita erudição -tão popular na literatura européia do século XIX e XX.
O músico brasileiro vem a Barcelona em 2004 para a comemoração do centenário do nascimento de Pablo Neruda, e parece que está também previsto um concerto em Portugal. Até lá, há "Budapeste".
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