segunda-feira, 13 de abril de 2015

100 de 1973, n.º 51, Soft Machine (rep.)



SIX
SOFT MACHINE (Inglaterra)
Edição original: CBS
Produtor(es): Soft Machine
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Os Soft Machine da cena de Canterbury já não eram bem, por esta altura, os Soft Machine da cena de Canterbury, os Soft Machine da chanfradice sofisticada, do rock trabalhado à imagem do jazz mais livre, da paternidade do prog. Robert Wyatt já tinha saído há muito, Kevin Ayers ainda há mais tempo (esperem por um disco dele nesta lista), Daevid Allen nem se fala (esperem também por mais Gong por aqui). Karl Jenkins, ex-Nucleus, trazia o oboé e composições mais convencionais, mais estruturadas, mais próximas do jazz de fusão estabelecido (o Melody Maker chegou a consagrar este disco como o melhor de jazz neste ano). Em resumo, as rédeas já não estavam tão soltas como nos primeiros discos, mas "Six" não deixa por isso de ser um trabalho notável e ambicioso (já o mesmo não se dirá de "Seven", também saído em 1973, mas isso é a opinião deste escriba).

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