quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Soltas de quarta-feira

1. A Bor Land faz sete anos este mês. Com mais de 30 edições em catálogo, a editora nortenha, que lançou nomes como os de Old Jerusalem e Alla Polacca, entre outros, continua bem viva, como demonstram os discos que aí vêm: a estreia do guitarrista Norberto Lobo em "Mudar de Bina" (sai dia 22) e o primeiro álbum comercial da dupla Lobster, "Sexually Transmitted Electricity" (sai dia 22). Grandes músicos numa grande editora independente.

2. Amanhã, quinta-feira, Sexta-feira, dia 5, há dose dupla de "One Man Bands" no Lounge, primeiro com os blues a rasgar do venezuelano D66, ao qual se segue o electro do suíço Urban Junior.

3. O novo álbum dos Radiohead sai na próxima quarta-feira, neste site. Lá poder-se-á comprar uma versão digital (onde o cliente paga o que quiser) e uma versão física, mais completa, do disco. O título do disco é "In/Rainbows".

4. Depois das primeiras partes dos Sigur Rós, eis os concertos em nome próprio. As islandesas Amiina vão estar por cá, amanhã e sexta-feira, na Casa da Música e no Santiago Alquimista, respectivamente.

5. Quem já ouviu falar nos Beduínos a Gasóleo? O prog ainda sobrevive em Portugal, pela mão de gente interessada (e interessante). O álbum de estreia vai ser apresentado no próximo sábado, no Santiago Alquimista. A José Carlos Fialho, Luís Manuel Oliveira, Ricardo Leita e Fávio Pena, vão juntar-se em palco as vozes da Petra e do Janita Salomé, entre outras surpresas prometidas.

6. Começou ontem, na igreja de S. Tiago, em Palmela, mais uma edição dos Encontros de Música Experimental. O ponto forte do cartaz deste ano vai para a actuação do norueguês Biosphere, no próximo sábado.

7. Elogia-se o primeiro, fica-se desiludido com o segundo. A Time Out Lisboa prometia muito na primeira edição. Mas o segundo número, apesar do destaque que dá à bica lisboeta, não sabe o que é um garoto ou um carioca. Um dos jurados da lista das melhores bicas de café trabalha para a Nestlé e, claro, dá a pontuação mais alta a um café da casa. O director da revista clama, num exagerado exercício de provincianismo com toques "fashion", pela chegada a Lisboa da desprezível cadeia de cafés da Star****. Não fosse as restantes páginas e seria motivo para dizer "do oitenta para o oito".

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