Com as necessidades satisfeitas, e as imperiais adquiridas ao balcão, volto cá para fora, para ver os meus amigos ainda a discutirem com o funcionário. "Continua a conversa?", perguntei. A resposta foi um soco em cheio no nariz. Antes que eu pudesse perceber o que se tinha passado, já andavam os meus amigos amigos engalfinhados com o dito funcionário e outros elementos ligados ao bar. Houve quem levasse mais murros na cara, inclusive uma amiga minha.
Já tenho mais de quinze anos de bairro alto e já assisti a tudo o que envolva violência, desde arrufos entre putas a facadas letais e tiros para o ar, mas nunca em bares novos com ar aparentemente acolhedor e, ainda por cima, por razões tão inconcebíveis como esta.
Dirão alguns, e com todo o bom senso, que não devemos contrariar as vontades de seguranças anabolizados de um bar. É verdade, claro. Mas um gajo, no dia em que faz 33 anos, tem o rei na barriga...
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