domingo, 31 de julho de 2005
quarta-feira, 27 de julho de 2005
Breves, antes da partida para Sines
1. Não houve tempo para falar disso, mas o concerto do colectivo congolês Konono no.1, o último do FMM de Sines, é também obviamente aguardado com bastante ansieade (5/5) por aqui.
2. Se forem a Sines, não se esqueçam de ficar mesmo para o fim, até ao Sol nascer, nem que seja para arremessarem tomates podres a mim e ao Mário Dias. Err... Arremessem só a mim (estou a ponderar levar novamente a t-shirt da bandeira da Escócia com aquela cruz a servir de alvo), que o Mário é grande e não merece nada disso. Seja como for, e antecipando já, vai haver África negra, vai haver Magreb, vai haver Europeia, vai haver muito reggae e muito ska, muita fusão, um pouco de tudo e um pouco de nada disto.
3. Hoje, porém, e no que diz respeito a música, a cabeça só consegue pensar no concerto dos Pop Dell'Arte. São tantas as dúvidas em relação ao que se vai ver e ouvir hoje...
4. Até segunda!
2. Se forem a Sines, não se esqueçam de ficar mesmo para o fim, até ao Sol nascer, nem que seja para arremessarem tomates podres a mim e ao Mário Dias. Err... Arremessem só a mim (estou a ponderar levar novamente a t-shirt da bandeira da Escócia com aquela cruz a servir de alvo), que o Mário é grande e não merece nada disso. Seja como for, e antecipando já, vai haver África negra, vai haver Magreb, vai haver Europeia, vai haver muito reggae e muito ska, muita fusão, um pouco de tudo e um pouco de nada disto.
3. Hoje, porém, e no que diz respeito a música, a cabeça só consegue pensar no concerto dos Pop Dell'Arte. São tantas as dúvidas em relação ao que se vai ver e ouvir hoje...
4. Até segunda!
segunda-feira, 25 de julho de 2005
Transgressões gaélicas
Castelo de Sines
Sábado, 30 de Julho, 00h30
Nome: Kíla
Origem: Irlanda
Discografia: "Handel's Fantasy", "Mind the Gap", "Tóg é go Bog é", "Lemonade and Buns", "Monkey", "Luna Park".
Site: www.kila.ie
Barómetro de ansiedade: 4/5
É a primeira vez que a Irlanda aparece num cartaz do FMM. E logo com honras de encerramento. Ou melhor, com honras de fogo de artifício, que nas primeiras edições do festival significava a despedida, algo que deixou de ser assim desde o ano passado, devido aos concertos e às sessões de deejaying que se prolongam pela noite fora junto à praia. O bodhran vai ecoar pelas muralhas do castelo, convidando à dança e à festa, numa encontro que se espera ecléctico, já que a música dos Kíla não se fica apenas pelos cantares e danças gaélicas, sendo recorrentes as incursões nos territórios do rock, do reggae e das danças africanas ou indianas.
Para mais informações sobre o FMM Sines: www.fmm.com.pt
Sábado, 30 de Julho, 00h30
Nome: Kíla
Origem: Irlanda
Discografia: "Handel's Fantasy", "Mind the Gap", "Tóg é go Bog é", "Lemonade and Buns", "Monkey", "Luna Park".
Site: www.kila.ie
Barómetro de ansiedade: 4/5
É a primeira vez que a Irlanda aparece num cartaz do FMM. E logo com honras de encerramento. Ou melhor, com honras de fogo de artifício, que nas primeiras edições do festival significava a despedida, algo que deixou de ser assim desde o ano passado, devido aos concertos e às sessões de deejaying que se prolongam pela noite fora junto à praia. O bodhran vai ecoar pelas muralhas do castelo, convidando à dança e à festa, numa encontro que se espera ecléctico, já que a música dos Kíla não se fica apenas pelos cantares e danças gaélicas, sendo recorrentes as incursões nos territórios do rock, do reggae e das danças africanas ou indianas.
Para mais informações sobre o FMM Sines: www.fmm.com.pt
A data aproxima-se...
Pop Dell'Arte, quarta-feira, no Forum Lisboa, para um concerto longamente aguardado. Bilhetes já à venda, ao preço único de 12,5 euros.
domingo, 24 de julho de 2005
Goo, de novo
Sai dia 12 de Setembro a versão revista e aumentada de "Goo", o álbum que projectou os Sonic Youth para o grande público. Em formato de CD duplo ou de LP quádruplo, a nova edição vai incluir um total 31 temas, entre o disco original agora remasterizado, novas versões remisturadas e remasterizadas das demos gravadas em oito pistas e vários out-takes. Eis os temas que farão parte da edição "deluxe" de "Goo":
Disco 1
Dirty Boots
Tunic (Song for Karen)
Mary-Christ
Kool Thing
Mote
My Friend Goo
Disappearer
Mildred Pierce
Cinderella's Big Score
Scooter and Jinx
Titanium Expose
Lee #2 [out take das gravações de "Goo"]
That's All I Know (Right Now) [lado B de "Kool Thing" e "Disappearer"; cover dos Neon Boys, de Tom Verlaine e Richard Hell]
The Bedroom [tema que aparecia em versão ao vivo no EP "Dirty Boots"]
Dr. Benway's House [tema com que os SY participaram na compilação de William S. Burroughs, "Dead City Radio"]
Tuff Boyz [gravação feita em ensaio]
Disco 2
Tunic
Number One (Disappearer)
Titanium Expose
Dirty Boots
Corky (Cinderella's Big Score)
My Friend Goo
Bookstore (Mote)
Animals (Mary-Christ)
DV 2 (Kool Thing)
Blowjob (Mildred Pierce)
Lee #2
I Know There's an Answer
Can Song [demo do "The Bedroom"]
Isaac [gravação feita em ensaio]
Goo Interview Flexi
Jaguar & Jazzmaster #7
Lee Ranaldo, com uma jaguar usada essencialmente para o tema "Schizophrenia". Foi roubada em 1999. Podem vê-la, isolada, aqui. Aliás, podem mesmo dar uma vista de olhos no especial sobre equipamento dos Sonic Youth, da autoria de Chris Lawrence. É um mundo!
O regresso do diabo
Castelo de Sines
Sábado, 30 de Julho, 23h00
Nome: KTU
Origem: Finlândia/Islândia/EUA
Discografia: "8 Armed Monkey" (2005)
Site: www.kimmopohjonen.com
Barómetro de ansiedade: 5/5
Kimmo Pohjonen não pára. O antigo estudante e actual professor da academia Sibelius, inesgotável parideira da música finlandesa, anda sempre um passo à frente de qualquer expectativa que se possamos ter em relação a ele. Ainda o mundo mal se recompôs dos efeitos produzidos pelo projecto Kluster, que Pohjonen partilha com o islandês Samuli Kosminen, e já novos projectos são anunciados, como aquele que pretende assumir-se como um tributo a Jimi Hendrix, onde o acordeão diabólico promete recriar os riffs do guitarrista autor de "Purple Haze". O modo "fast forward" com que Pohjonen explora as possibilidades do acordeão obriga também a um esforço adicional por parte do público para acompanhar o seu trabalho. Há que conhecer o projecto que mantém desde 2001 com o baterista Eric Echampard. Ou o projecto multimédia Animator, que terá apresentação por várias localidades portuguesas no próximo mês de Outubro. Ou ainda o magnífico caso destes KTU, que subirão ao palco de Sines na noite deste próximo sábado. KTU é um super grupo que resulta da junção dos Kluster (Pohjonen e Kosminen) com os TU, dueto formado pelo baterista Pat Mastelotto e pelo guitarrista Trey Gunn, dois virtuosos que integraram a última encarnação dos King Crimson. O quarteto tem um disco gravado -- sai no próximo mês de Agosto, com o nome "8 Armed Monkey" -- que é uma autêntica bomba. Vejam e oiçam, por enquanto, algumas prestações ao vivo gravadas em vídeo e disponibilizados no site oficial de Pohjonen. É ou não é caso para recear pelas muralhas do velhinho Castelo de Sines?
Para mais informações sobre o FMM Sines: www.fmm.com.pt
Sábado, 30 de Julho, 23h00
Nome: KTU
Origem: Finlândia/Islândia/EUA
Discografia: "8 Armed Monkey" (2005)
Site: www.kimmopohjonen.com
Barómetro de ansiedade: 5/5
Kimmo Pohjonen não pára. O antigo estudante e actual professor da academia Sibelius, inesgotável parideira da música finlandesa, anda sempre um passo à frente de qualquer expectativa que se possamos ter em relação a ele. Ainda o mundo mal se recompôs dos efeitos produzidos pelo projecto Kluster, que Pohjonen partilha com o islandês Samuli Kosminen, e já novos projectos são anunciados, como aquele que pretende assumir-se como um tributo a Jimi Hendrix, onde o acordeão diabólico promete recriar os riffs do guitarrista autor de "Purple Haze". O modo "fast forward" com que Pohjonen explora as possibilidades do acordeão obriga também a um esforço adicional por parte do público para acompanhar o seu trabalho. Há que conhecer o projecto que mantém desde 2001 com o baterista Eric Echampard. Ou o projecto multimédia Animator, que terá apresentação por várias localidades portuguesas no próximo mês de Outubro. Ou ainda o magnífico caso destes KTU, que subirão ao palco de Sines na noite deste próximo sábado. KTU é um super grupo que resulta da junção dos Kluster (Pohjonen e Kosminen) com os TU, dueto formado pelo baterista Pat Mastelotto e pelo guitarrista Trey Gunn, dois virtuosos que integraram a última encarnação dos King Crimson. O quarteto tem um disco gravado -- sai no próximo mês de Agosto, com o nome "8 Armed Monkey" -- que é uma autêntica bomba. Vejam e oiçam, por enquanto, algumas prestações ao vivo gravadas em vídeo e disponibilizados no site oficial de Pohjonen. É ou não é caso para recear pelas muralhas do velhinho Castelo de Sines?
Para mais informações sobre o FMM Sines: www.fmm.com.pt
sábado, 23 de julho de 2005
Afinal, havia outra
Pelos vistos, a capa do próximo álbum dos Franz Ferdinand não vai ser assim tão igual à do primeiro, conforme se dizia há tempos (mas a manobra de marketing foi proveitosa). Entretanto, o que vale mesmo a pena saber, para quem interessar, é que o grupo escocês sempre vem cá, mas não ao Freep***, no dia 25 de Agosto, conforme estava anunciado, mas três dias mais tarde, em sala de Lisboa ainda não divulgada.
sexta-feira, 22 de julho de 2005
O transe das ghaitas
Castelo de Sines
Sábado, 30 de Julho, 21h30
Nome: Master Musicians of Jajouka
Origem: Marrocos
Site: www.jajouka.com
Barómetro de ansiedade: 5/5
O sábado do FMM é de loucos. Ou para os que não sendo, assim ficarão ao fim da noite. Depois dos japoneses Samurai 4, sobe a palco o mais antigo colectivo do mundo -- 4000 mil anos, como dizia William S. Burroughs ("a 4000 year old rock band"). Vêm do sopé dos montes Rif, para encantar o público -- à letra -- com "ghaitas" estridentes e hipnotizantes. É a música religiosa que cativou os beatnicks Brion Gysin e Paul Bowles, nos anos 50. No final da década seguinte, Brian Jones visitou também o Rif, a convite de Gysin. Tinha acabado de ser expulso dos Rolling Stones e aproveitou a estadia para gravar sete horas de música com o colectivo (viria a morrer alguns meses depois). O disco que daí resultou, "Brian Jones Presents The Pipes Of Pan At Jajouka", veio atrair cada vez mais ocidentais. Na década de 70, foi a vez do saxofonista Ornette Coleman render-se à magia dos marroquinos, apesar de a maior parte das longas horas de gravações efectuadas não terem ainda chegado a serem editadas. Talvez para perceber o passado da sua banda, o próprio Mick Jagger gravaria em 1989 um tema com o colectivo. E a cultura ocidental não parou desde então de visitar Jajouka para dali beber influências. Bill Laswell, Lee Ranaldo, dos Sonic Youth, e, mais recentemente, o produtor anglo-indiano Talvin Singh, não escaparam à sedução milenar do grupo hoje liderado por Bachir Attar.
(Em Setembro de 2000, entrevistei Bachir Attar -- procurem no arquivo do mês passado pela recuperação que fiz da mesma.)
Para mais informações sobre o FMM Sines: www.fmm.com.pt
Sábado, 30 de Julho, 21h30
Nome: Master Musicians of Jajouka
Origem: Marrocos
Site: www.jajouka.com
Barómetro de ansiedade: 5/5
O sábado do FMM é de loucos. Ou para os que não sendo, assim ficarão ao fim da noite. Depois dos japoneses Samurai 4, sobe a palco o mais antigo colectivo do mundo -- 4000 mil anos, como dizia William S. Burroughs ("a 4000 year old rock band"). Vêm do sopé dos montes Rif, para encantar o público -- à letra -- com "ghaitas" estridentes e hipnotizantes. É a música religiosa que cativou os beatnicks Brion Gysin e Paul Bowles, nos anos 50. No final da década seguinte, Brian Jones visitou também o Rif, a convite de Gysin. Tinha acabado de ser expulso dos Rolling Stones e aproveitou a estadia para gravar sete horas de música com o colectivo (viria a morrer alguns meses depois). O disco que daí resultou, "Brian Jones Presents The Pipes Of Pan At Jajouka", veio atrair cada vez mais ocidentais. Na década de 70, foi a vez do saxofonista Ornette Coleman render-se à magia dos marroquinos, apesar de a maior parte das longas horas de gravações efectuadas não terem ainda chegado a serem editadas. Talvez para perceber o passado da sua banda, o próprio Mick Jagger gravaria em 1989 um tema com o colectivo. E a cultura ocidental não parou desde então de visitar Jajouka para dali beber influências. Bill Laswell, Lee Ranaldo, dos Sonic Youth, e, mais recentemente, o produtor anglo-indiano Talvin Singh, não escaparam à sedução milenar do grupo hoje liderado por Bachir Attar.
(Em Setembro de 2000, entrevistei Bachir Attar -- procurem no arquivo do mês passado pela recuperação que fiz da mesma.)
Para mais informações sobre o FMM Sines: www.fmm.com.pt
quinta-feira, 21 de julho de 2005
África, de hoje a domingo
É um grande cartaz. É mesmo um grande cartaz. Hoje, Zap Mama e Manecas Costa. Amanhã, o inenarrável Ali Farka Touré (conseguir ter por cá o músico maliano é um dos maiores acontecimentos do ano, no que diz respeito às músicas do mundo) e Mabulu. No sábado, a dupla Ray Lema & Chico César partilha o palco com Waldemar Bastos. E, a encerrar, no domingo, Tito Paris e Lura. É o ÁFRICA FESTIVAL, em Lisboa, mais concretamente no Anfiteatro Keil do Amaral, em Monsanto. Os primeiros espectáculos estão apontados para as 22h, em cada um dos dias.
Hermeto nada hermético
Castelo de Sines
Sexta-feira, 29 de Julho, 00h30
Nome: Hermeto Pascoal
Origem: Brasil
Discografia: "Missa dos Escravos/Slaves Mass" é o principal disco de uma extensa discografia feita de diferentes edições locais e internacionais.
Site: -
Barómetro de ansiedade: 4,5/5
Se há duas figuras magnas da música brasileira que têm tanto de genialidade como de excentricidade, uma delas é Tom Zé e a outra só pode ser o multi-instrumentista (à letra!) Hermeto Pascoal. Mais ligado à cena jazz, pelo menos enquanto fora de portas, embora nunca se deixando enclausurar por nenhuma espécie de estilo, Hermeto veio reunindo, ao longo de mais de três décadas, a admiração de músicos grandes como Miles Davis, que o considerou o músico mais completo do mundo, John McLaughlin, Gil Evans, Tom Jobim, Maria Bethânia ou Elis Regina, entre muitos outros, que ora trabalharam com o músico nascido há quase 70 anos no estado de Alagoas , ora gravaram peças por si compostas. Desde que começou, de tenra idade, a criar música a partir do material que encontrava na oficina de ferreiro do pai, Hermeto tem desenvolvido uma abordagem à música que continua a constituir, nos dias de hoje, um enorme avanço na exploração e na descoberta de novos conceitos. Ou de novas formas de fazer música, afinal, como muitos terão tido a oportunidade de testemunhar há alguns anos, por ocasião de um concerto na Expo'98. A excentricidade é parte inseparável de toda a sua carreira, mas já não se espera, porém, que ele leve os porcos da sua quinta para o palco de Sines, como chegou a acontecer noutros tempos.
Para mais informações sobre o FMM Sines: www.fmm.com.pt
Sexta-feira, 29 de Julho, 00h30
Nome: Hermeto Pascoal
Origem: Brasil
Discografia: "Missa dos Escravos/Slaves Mass" é o principal disco de uma extensa discografia feita de diferentes edições locais e internacionais.
Site: -
Barómetro de ansiedade: 4,5/5
Se há duas figuras magnas da música brasileira que têm tanto de genialidade como de excentricidade, uma delas é Tom Zé e a outra só pode ser o multi-instrumentista (à letra!) Hermeto Pascoal. Mais ligado à cena jazz, pelo menos enquanto fora de portas, embora nunca se deixando enclausurar por nenhuma espécie de estilo, Hermeto veio reunindo, ao longo de mais de três décadas, a admiração de músicos grandes como Miles Davis, que o considerou o músico mais completo do mundo, John McLaughlin, Gil Evans, Tom Jobim, Maria Bethânia ou Elis Regina, entre muitos outros, que ora trabalharam com o músico nascido há quase 70 anos no estado de Alagoas , ora gravaram peças por si compostas. Desde que começou, de tenra idade, a criar música a partir do material que encontrava na oficina de ferreiro do pai, Hermeto tem desenvolvido uma abordagem à música que continua a constituir, nos dias de hoje, um enorme avanço na exploração e na descoberta de novos conceitos. Ou de novas formas de fazer música, afinal, como muitos terão tido a oportunidade de testemunhar há alguns anos, por ocasião de um concerto na Expo'98. A excentricidade é parte inseparável de toda a sua carreira, mas já não se espera, porém, que ele leve os porcos da sua quinta para o palco de Sines, como chegou a acontecer noutros tempos.
Para mais informações sobre o FMM Sines: www.fmm.com.pt
quarta-feira, 20 de julho de 2005
Jaguar & Jazzmaster #6
Dave Brock (Hawkwind) com uma jaguar.
Global Ear: Lisbon
Quem já recebeu ou adquiriu a revista Wire de Agosto, terá certamente reparado que a página que todos meses é dedicada a fenómenos de carácter local que estão actualmente a acontecer em diferentes cidades do mundo é dedicada a Lisboa, particularmente ao sistema planetário de artistas, públicos e conceitos que gravitam em redor da galeria Zé dos Bois. O artigo é da lavra do Pedro Gomes -- é o guitarrista dos CAVEIRA que fica virado para os amplificadores, embora eu prefira referir-me a ele como o agitador cultural por excelência -- e captura alguns pontos essenciais para a descrição deste terramoto artístico que dura há praticamente dois anos e que tem a ZDB como epicentro (mesmo que não concorde com várias das acepções do Pedro relativamente a alguns dos nomes citados...)
Free latin klezmer jam?
Castelo de Sines
Sexta-feira, 29 de Julho, 21h30
Nome: Marc Ribot & The Young Philadelphians
Origem: EUA
Discografia: -
Site: www.marcribot.com
Barómetro de ansiedade: 4,5/5
É sempre um privilégio imenso poder contar com a presença de Marc Ribot em palcos portugueses. Tanto mais quando vem em nome próprio (ou quase), tal como acontece desta vez. O guitarrista que já deixou marcas indeléveis na obra de John Zorn, Don Byron, Tom Waits ou Lounge Lizards, não esquecendo o seu magnífico trabalho com o combo latino Los Cubanos Postizos, vem agora acompanhado pelo baixista Jamaaladeen Tacuma e pelo baterista Calvin Weston, ambos colaboradores de Ornette Coleman. A estes junta-se, no piano e nos teclados, Anthony Coleman, figura essencial da Radical Jewish Culture, movimento nova-iorquino de vanguarda cujo epicentro se situa na Tzadik de John Zorn. Ou seja, é de esperar que o espectáculo de Marc Ribot & The Young Philadelphians nunca fique abaixo de uma intensa "jam" entre jazz, funk, música klezmer, noise e tudo o mais que costuma caber no vasto horizonte de exploração de Ribot e dos que o acompanham.
Para mais informações sobre o FMM Sines: www.fmm.com.pt
Sexta-feira, 29 de Julho, 21h30
Nome: Marc Ribot & The Young Philadelphians
Origem: EUA
Discografia: -
Site: www.marcribot.com
Barómetro de ansiedade: 4,5/5
É sempre um privilégio imenso poder contar com a presença de Marc Ribot em palcos portugueses. Tanto mais quando vem em nome próprio (ou quase), tal como acontece desta vez. O guitarrista que já deixou marcas indeléveis na obra de John Zorn, Don Byron, Tom Waits ou Lounge Lizards, não esquecendo o seu magnífico trabalho com o combo latino Los Cubanos Postizos, vem agora acompanhado pelo baixista Jamaaladeen Tacuma e pelo baterista Calvin Weston, ambos colaboradores de Ornette Coleman. A estes junta-se, no piano e nos teclados, Anthony Coleman, figura essencial da Radical Jewish Culture, movimento nova-iorquino de vanguarda cujo epicentro se situa na Tzadik de John Zorn. Ou seja, é de esperar que o espectáculo de Marc Ribot & The Young Philadelphians nunca fique abaixo de uma intensa "jam" entre jazz, funk, música klezmer, noise e tudo o mais que costuma caber no vasto horizonte de exploração de Ribot e dos que o acompanham.
Para mais informações sobre o FMM Sines: www.fmm.com.pt
terça-feira, 19 de julho de 2005
Jovens de Haïdouks encontram velhos militares de Ceausescu
Avenida da Praia (Sines)
Quinta-feira, 28 de Julho, 02h15
Nome: Mahala Raï Banda
Origem: Roménia
Discografia: "Mahala Raï Banda" (2004).
Site: www.crammed.be/craworld/mahala/
Barómetro de ansiedade: 4/5
É o segundo assalto da artilharia balcânica no primeiro dia do festival. E, novamente, um encontro curioso. Parte da Mahala Raï Banda é composta por netos de Neacsu (o já desaparecido patriarca da família cigana que compõe os inenarráveis Taraf de Haïdouks), que deixaram a sua terra natal para procurar maior sorte em Bucareste, tocando essencialmente em casamentos. A outra parte é constituída por antigos soldados moldavos, também ciganos, que viram a jorna terminar com a queda do comunismo. Até há pouco tempo ganhavam a vida tocando em restaurantes de Bucareste. O que esperar do concerto em Sines? O confronto extraordinário entre uma banda de metais treinada no exército contra um grupo de tradicionais jovens músicos ciganos a lutar pela vida na cidade, como diz o press release da editora Crammed? Uma coisa é garantida: o álbum de estreia da Mahala Raï Banda é um disco enorme. Rapidez, versatilidade, festa, alegria e um certo toque pop. Mas sem nunca esquecer a tradição que lhes corre nas veias.
Para mais informações sobre o FMM Sines: www.fmm.com.pt
Quinta-feira, 28 de Julho, 02h15
Nome: Mahala Raï Banda
Origem: Roménia
Discografia: "Mahala Raï Banda" (2004).
Site: www.crammed.be/craworld/mahala/
Barómetro de ansiedade: 4/5
É o segundo assalto da artilharia balcânica no primeiro dia do festival. E, novamente, um encontro curioso. Parte da Mahala Raï Banda é composta por netos de Neacsu (o já desaparecido patriarca da família cigana que compõe os inenarráveis Taraf de Haïdouks), que deixaram a sua terra natal para procurar maior sorte em Bucareste, tocando essencialmente em casamentos. A outra parte é constituída por antigos soldados moldavos, também ciganos, que viram a jorna terminar com a queda do comunismo. Até há pouco tempo ganhavam a vida tocando em restaurantes de Bucareste. O que esperar do concerto em Sines? O confronto extraordinário entre uma banda de metais treinada no exército contra um grupo de tradicionais jovens músicos ciganos a lutar pela vida na cidade, como diz o press release da editora Crammed? Uma coisa é garantida: o álbum de estreia da Mahala Raï Banda é um disco enorme. Rapidez, versatilidade, festa, alegria e um certo toque pop. Mas sem nunca esquecer a tradição que lhes corre nas veias.
Para mais informações sobre o FMM Sines: www.fmm.com.pt
segunda-feira, 18 de julho de 2005
Jaguar & Jazzmaster #5
À direita, Bob Bogle, dos The Ventures, com uma jazzmaster. Os Ventures foram das primeiras bandas do surf rock (ver os Trashmen, mais abaixo) a popularizarem esta guitarra, nos anos 60. O principal culpado foi Bob Bogle, sendo que também Don Wilson, o outro guitarrista, veio a adoptar o modelo mais tarde. A fotografia não é a mais esclarecedora, mas foi a melhor que se conseguiu encontrar.
A mãe da soul cigana
(À semelhança do que foi feito no ano passado, inicio aqui uma série de antevisões relativamente a um conjunto seleccionado de propostas do cartaz do Festival de Músicas do Mundo de Sines 2005.)
Castelo de Sines
Quinta-feira, 28 de Julho, 22h45
Nome: Ljiljana Buttler & Mostar Sevdah Reunion
Origem: Bósnia-Herzegovina
Discografia: "Mostar Sevdah Reunion" (1999), "A Gypsy legend" (2001), "The Mother of Gypsy Soul" (2002), "A Secret Gate" (2003).
Site: www.mostarsevdahreunion.com
Barómetro de ansiedade: 3,5/5
A península balcânica e as suas tradições regressam em força a Sines, este ano. Os primeiros representantes a subirem ao palco são os Mostar Sevdah Reunion, acompanhando a "mãe da soul cigana", Ljiljana Buttler. Actualmente emigrada na Alemanha, Buttler fez sucesso na Jugoslávia dos anos 70, então pelo nome de Ljiljana Petrovic. Juntou-se recentemente à Mostar Sevdah Reunion, um grupo que já passou por Lisboa, há cerca de quatro anos, e que assenta na tradição da canção muçulmana bósnia, a "sevdalinka" ou a "sevdah" (palavra árabe que em tempos remotos era usada para designar determinado fluído que circulava pelo corpo humano e controlava as paixões e as emoções). Aguarda-se, por isso, um grande encontro entre tradições ciganas e muçulmanas dos Balcãs. O grupo vai ainda estar no Funchal, dois dias depois, para o festival Raízes do Atlântico.
Para mais informações sobre o FMM Sines: www.fmm.com.pt
Castelo de Sines
Quinta-feira, 28 de Julho, 22h45
Nome: Ljiljana Buttler & Mostar Sevdah Reunion
Origem: Bósnia-Herzegovina
Discografia: "Mostar Sevdah Reunion" (1999), "A Gypsy legend" (2001), "The Mother of Gypsy Soul" (2002), "A Secret Gate" (2003).
Site: www.mostarsevdahreunion.com
Barómetro de ansiedade: 3,5/5
A península balcânica e as suas tradições regressam em força a Sines, este ano. Os primeiros representantes a subirem ao palco são os Mostar Sevdah Reunion, acompanhando a "mãe da soul cigana", Ljiljana Buttler. Actualmente emigrada na Alemanha, Buttler fez sucesso na Jugoslávia dos anos 70, então pelo nome de Ljiljana Petrovic. Juntou-se recentemente à Mostar Sevdah Reunion, um grupo que já passou por Lisboa, há cerca de quatro anos, e que assenta na tradição da canção muçulmana bósnia, a "sevdalinka" ou a "sevdah" (palavra árabe que em tempos remotos era usada para designar determinado fluído que circulava pelo corpo humano e controlava as paixões e as emoções). Aguarda-se, por isso, um grande encontro entre tradições ciganas e muçulmanas dos Balcãs. O grupo vai ainda estar no Funchal, dois dias depois, para o festival Raízes do Atlântico.
Para mais informações sobre o FMM Sines: www.fmm.com.pt
Fest Forward: nova revista de música em Portugal
Está já disponível em diversos locais (*) o número zero -- bem mais do que um habitual "número zero" -- da nova revista Fest Forward. Como o próprio nome indica, a revista dedica-se essencialmente à cobertura de temas relacionados com os festivais de música popular (e cinema) que vão acontecer ou já aconteceram por Portugal ou por essa Europa fora. Dirigida por Filipe Pedro, a Fest Forward tem distribuição gratuita e regularidade trimestral. Parabéns a todos os envolvidos pela iniciativa.
(*) Além dos habituais locais -- bares, discotecas, lojas de discos, lojas de roupa, etc. -- a Fest Forward pode também já ser descarregada em formato pdf a partir do site www.festforward.com. A partir do próximo número será também possível receber a revista em casa.
(*) Além dos habituais locais -- bares, discotecas, lojas de discos, lojas de roupa, etc. -- a Fest Forward pode também já ser descarregada em formato pdf a partir do site www.festforward.com. A partir do próximo número será também possível receber a revista em casa.
sexta-feira, 15 de julho de 2005
A mesma cantiga de sempre
Esta noite há Xutos & Pontapés no Anfiteatro Keil do Amaral, no Parque de Monsanto, em Lisboa, e a entrada é gratuita. O que interessa aqui não é propriamente vir dar esta notícia, mas antes deixar um lamento, um desabafo, uma manifestação de irritação, o que lhe quiserem chamar. Porquê? Porque custa a entender como é que se permite que a Câmara Municipal de Lisboa -- ou a empresa municipal que lhe está directamente associada -- gaste tanto dinheiro nestes eventos só para promoção própria. Porque isto está sempre a acontecer, embora agora haja a especial pertinência das eleições autárquicas que se avizinham. Porque os Xutos -- nada contra eles! -- têm público em Lisboa interessado em vê-los e em pagarem bilhete. Porque foi isto que em tempos ajudou a dinamitar o circuito de concertos para as bandas portuguesas. Porque é uma concorrência desleal para com outros promotores privados.
Que outras câmaras, mais afastadas dos centros da cultura e do espectáculo, sigam esta opção, ainda se pode compreender. Há diversas razões que podem motivar essa estratégia, como seja a necessidade de fazer face a externalidades negativas advindas da distância em relação aos centros, advindas do fraco nível de participação das populações em actividades deste género, etc. Mas, Lisboa?
Que outras câmaras, mais afastadas dos centros da cultura e do espectáculo, sigam esta opção, ainda se pode compreender. Há diversas razões que podem motivar essa estratégia, como seja a necessidade de fazer face a externalidades negativas advindas da distância em relação aos centros, advindas do fraco nível de participação das populações em actividades deste género, etc. Mas, Lisboa?
Jaguar & Jazzmaster #4
Elvis Costello, com uma jazzmaster.
Marianne Faithfull em Cascais
É já no dia 30 deste mês que Marianne Faithfull -- que no ano passado lançou mais um brilhante disco, "Before the Poison" -- se desloca a Portugal, mais concretamente a Cascais. O concerto está integrado na 2ª edição do Cool Jazz Fest, que agora se realiza e que junta uma vez mais os concelhos de Mafra, Oeiras e Cascais. US3, José Feliciano e Thievery Corporation já passaram pela Casa da Pesca de Oeiras, mas há ainda mais concertos para acontecer:
16 de Julho - MARIA BETHÂNIA - Mafra, Jardim do Cerco
26 de Julho - MARIZA - Cascais, Cidadela
27 de Julho - JAMIE CULLUM - Cascais, Cidadela
30 de Julho - MARIANNE FAITHFULL - Cascais, Cidadela
Para preços e outras informações, há que consultar o site oficial.
16 de Julho - MARIA BETHÂNIA - Mafra, Jardim do Cerco
26 de Julho - MARIZA - Cascais, Cidadela
27 de Julho - JAMIE CULLUM - Cascais, Cidadela
30 de Julho - MARIANNE FAITHFULL - Cascais, Cidadela
Para preços e outras informações, há que consultar o site oficial.
quinta-feira, 14 de julho de 2005
Jaguar & Jazzmaster #2b
Mais uma rara imagem de Jimi Hendrix, desta vez segurando uma jazzmaster. Em adenda ao que já foi dito no "Jaguar & Jazzmaster #2" (ver mais abaixo), é preciso notar que as jaguar -- e antes, as jazzmaster -- eram o topo de gama da Fender até por volta, mais ou menos, de 1967, quando o próprio Jimi Hendrix foi o grande responsável pela instituição, praticamente definitiva, da stratocaster. Daí que estas fotografias acabem por ter um valor muito especial.
Jaguar & Jazzmaster #3
(Provavelmente) Kevin Shields, dos My Bloody Valentine, com uma jazzmaster, na incontornável capa de "Loveless".
quarta-feira, 13 de julho de 2005
Bilhetes para Sines já à venda
Entre hoje e amanhã serão postos à venda os bilhetes para o Festival de Músicas do Mundo de Sines, que decorrerá entre os dias 28 e 30 deste mês. Os bilhetes são apenas válidos para os concertos do castelo, já que a entrada nos outros espaços é livre, e custam cinco euros por cada dia (este ano não há bilhetes de três dias). Existe uma compilação do festival, que será distribuída aos compradores de bilhetes. Quem é de Lisboa, poderá adquiri-los nas lojas Mundo da Canção e VGM e no Estúdio Sinal 26, no Bairro Alto, além, claro, dos locais habituais. Para outros locais de compra, é ver o site oficial.
Por falar em músicas do mundo, o Luís Rei fez, nas Crónicas da Terra, um apanhado bastante útil da "chuva de festivais trad" que decorrem ou se preparam para acontecer.
Por falar em músicas do mundo, o Luís Rei fez, nas Crónicas da Terra, um apanhado bastante útil da "chuva de festivais trad" que decorrem ou se preparam para acontecer.
Andanças: 10 anos
Dez anos. O grande festival de música, danças e cultura tradicional que a pédexumbo realiza anualmente em Carvalhais, no concelho de São Pedro do Sul, chegou à bonita idade dos dez anos. O Andanças 2005 realiza-se na primeira semana de Agosto (1 a 7) e conta, como sempre, com um cartaz cheio de eventos e actividades bastante alargado e diverso. Não se assustem, para o caso de não conhecerem, com o extenso rol de actividades que se seguem:
Os bailes vão contar com grupos de fora: Naragonia (Bélgica), Abaçaí (Brasil), Akiakule Folk Taldea, Amanida Folk, Bandina'l Tombo (todos os três de Espanha), Viis (Estónia), Guilis ô Vent, Pain d'Épices (a confirmar) , Piazza dei Miracoli, ZEF (os últimos quatro são franceses), Spakkabrianza (Itália), Utauta Folk Dance Group (rancho folclórico da Lituânia) e Oleandra Folk Dance Group (rancho folclórico da Moldávia). Também há, naturalmente, muitos grupos portugueses: Alafum, À Sanfona , Beltane, Cravo e Ferradura, Dancing Strings, Dazkarieh, Eric Vercelleto há Paulo Marinho, Gaitafolia, Kulirimar, Kumpa'nia Al-Gazarra, Lenga Lenga, Mister Flash, Monte Lunai, MU, Popularis, Pró Pimba, Pula-lhe o Pé, Refilon, Semente, Timbila Groove, Toques do Caramulo, Trad e Varius, Uxu Kalhus e Zigaia. Há também um bom número de ranchos folclóricos portugueses: Rancho Folclórico das Lavradeiras Negrelos , Rancho Regional de Gulpilhares, Rancho Folclórico e Etnográfico de Castelo do Neiva , Rancho Folclórico de S. Pedro de France, Rancho Folclórico de Penalva do Castelo, Rancho Folclórico Os Camponeses de Riachos, Grupo Folclórico de Faro, Rancho Folclórico de Seia e Grupo Folclórico de Portomar. E há ainda DJS: Planeta Dança, põePlay, Il Cru Fantástico e Cabine de Som. Além dos bailes, propriamente ditos, há também concertos: Cardadores da Sete, Dazkarieh, Eddy Cabral, Lenga Lenga, Música barroca, OCO - Os Seres do Vento, Antiqua (Escola de Música do Orfeão de Leiria), Pedro Mestre, Segue-me à Capela, Trad e Varius, Batuque Finka Pé, Flamenco, Grupo Street Dance Sétima Posição, Kukinas, Malkhaz Kunchulia (D. Geórgia), Zambra (D. Orientais), Navio Negreiro e A Bandinha dos Cavalos.
Mas isto não é nada ainda. O programa de actividades do Andanças estende-se a outro tipo de coisas, como as oficinas de dança. Vale a pena enumerar uma por uma: baile mandado, capoeira, chamarritas (danças dos Açores), contact improvisation, danças africanas, dança africana tribal, danças alemãs, danças alpinas, danças baixa Bretanha, danças barrocas, danças do Brasil, danças bascas, danças de Cabo Verde, danças da Catalunha, danças ciganas, danças da Finlândia, danças do Caramulo, danças da Estónia e Lituânia, danças europeias (avançadas), danças europeias (iniciação), danças francesas, danças galegas, danças da Holanda, danças ibéricas, danças indianas , danças internacionais, danças da Irlanda e da Escócia, danças de Itália, danças mediterrânicas, danças orientais 1, danças orientais 2, danças poitou, danças portuguesas, danças sevilhanas, danças siberianas, danças da Georgia, flamenco, funk, jazz improvisação, kizomba, milonga, pauliteiros de Miranda, raízes criativas, rock & roll e swing, salsa a par, sapateado americano, street dance, tango argentino e, ufa, valsas assimétricas.
Cansados? Há mais actividades! Lá vai mais uma lista incrível: bookcrossing, cante alentejano, chi kung, consciência corporal, construção de didgeridoo, construção de fantoches em papel, construção de velas, contador de histórias (vezes três), dança/movimento/terapia, encontros do umbigo, fiação de lã, flauta, gaita de foles falega, hidroginástica, joalharia, máscaras e gigantones, massagem ayurvédica, meditação, música barroca, oficina de cerâmica, origami, percursos de interpretação do Vouga, percussão africana, percussão árabe (darbouka), percussão flamenca (cajon), percussão (ritmos brasileiros), pintura em tecido, relaxamento mântrico, risoterapia e embaloterapia, tai chi chuan, tantra Yoga e meditação, viagem sonora, viola campaniça, workshop de construção da personagem, worshops de educação intercultural, workshop de equilíbrio acrobático (forças combinadas), workshop de didgeridoo, workshop de pandeireta e yoga. Junte-se ainda a estas os percursos pedestres, o percurso a cavalo, a animação de rua, as exposições, o desfile final, a exibição de documentários, etc. Também as crianças têm um programa próprio com uma extensa lista de actividades dedicadas a elas.
O Andanças disponibiliza um parque de campismo gratuito e uma cantina para as refeições. Os bilhetes variam consoante o número de dias que se pretenda estar por lá. Para referência, o bilhete de sete dias poderá custar 90 euros, ao passo que apenas um dia custará 23 (só uma noite: seis euros). Há ainda vários tipos de descontos. Para mais informações, é favor contactar a pedexumbo: pedexumbo@pedexumbo.com.
Os bailes vão contar com grupos de fora: Naragonia (Bélgica), Abaçaí (Brasil), Akiakule Folk Taldea, Amanida Folk, Bandina'l Tombo (todos os três de Espanha), Viis (Estónia), Guilis ô Vent, Pain d'Épices (a confirmar) , Piazza dei Miracoli, ZEF (os últimos quatro são franceses), Spakkabrianza (Itália), Utauta Folk Dance Group (rancho folclórico da Lituânia) e Oleandra Folk Dance Group (rancho folclórico da Moldávia). Também há, naturalmente, muitos grupos portugueses: Alafum, À Sanfona , Beltane, Cravo e Ferradura, Dancing Strings, Dazkarieh, Eric Vercelleto há Paulo Marinho, Gaitafolia, Kulirimar, Kumpa'nia Al-Gazarra, Lenga Lenga, Mister Flash, Monte Lunai, MU, Popularis, Pró Pimba, Pula-lhe o Pé, Refilon, Semente, Timbila Groove, Toques do Caramulo, Trad e Varius, Uxu Kalhus e Zigaia. Há também um bom número de ranchos folclóricos portugueses: Rancho Folclórico das Lavradeiras Negrelos , Rancho Regional de Gulpilhares, Rancho Folclórico e Etnográfico de Castelo do Neiva , Rancho Folclórico de S. Pedro de France, Rancho Folclórico de Penalva do Castelo, Rancho Folclórico Os Camponeses de Riachos, Grupo Folclórico de Faro, Rancho Folclórico de Seia e Grupo Folclórico de Portomar. E há ainda DJS: Planeta Dança, põePlay, Il Cru Fantástico e Cabine de Som. Além dos bailes, propriamente ditos, há também concertos: Cardadores da Sete, Dazkarieh, Eddy Cabral, Lenga Lenga, Música barroca, OCO - Os Seres do Vento, Antiqua (Escola de Música do Orfeão de Leiria), Pedro Mestre, Segue-me à Capela, Trad e Varius, Batuque Finka Pé, Flamenco, Grupo Street Dance Sétima Posição, Kukinas, Malkhaz Kunchulia (D. Geórgia), Zambra (D. Orientais), Navio Negreiro e A Bandinha dos Cavalos.
Mas isto não é nada ainda. O programa de actividades do Andanças estende-se a outro tipo de coisas, como as oficinas de dança. Vale a pena enumerar uma por uma: baile mandado, capoeira, chamarritas (danças dos Açores), contact improvisation, danças africanas, dança africana tribal, danças alemãs, danças alpinas, danças baixa Bretanha, danças barrocas, danças do Brasil, danças bascas, danças de Cabo Verde, danças da Catalunha, danças ciganas, danças da Finlândia, danças do Caramulo, danças da Estónia e Lituânia, danças europeias (avançadas), danças europeias (iniciação), danças francesas, danças galegas, danças da Holanda, danças ibéricas, danças indianas , danças internacionais, danças da Irlanda e da Escócia, danças de Itália, danças mediterrânicas, danças orientais 1, danças orientais 2, danças poitou, danças portuguesas, danças sevilhanas, danças siberianas, danças da Georgia, flamenco, funk, jazz improvisação, kizomba, milonga, pauliteiros de Miranda, raízes criativas, rock & roll e swing, salsa a par, sapateado americano, street dance, tango argentino e, ufa, valsas assimétricas.
Cansados? Há mais actividades! Lá vai mais uma lista incrível: bookcrossing, cante alentejano, chi kung, consciência corporal, construção de didgeridoo, construção de fantoches em papel, construção de velas, contador de histórias (vezes três), dança/movimento/terapia, encontros do umbigo, fiação de lã, flauta, gaita de foles falega, hidroginástica, joalharia, máscaras e gigantones, massagem ayurvédica, meditação, música barroca, oficina de cerâmica, origami, percursos de interpretação do Vouga, percussão africana, percussão árabe (darbouka), percussão flamenca (cajon), percussão (ritmos brasileiros), pintura em tecido, relaxamento mântrico, risoterapia e embaloterapia, tai chi chuan, tantra Yoga e meditação, viagem sonora, viola campaniça, workshop de construção da personagem, worshops de educação intercultural, workshop de equilíbrio acrobático (forças combinadas), workshop de didgeridoo, workshop de pandeireta e yoga. Junte-se ainda a estas os percursos pedestres, o percurso a cavalo, a animação de rua, as exposições, o desfile final, a exibição de documentários, etc. Também as crianças têm um programa próprio com uma extensa lista de actividades dedicadas a elas.
O Andanças disponibiliza um parque de campismo gratuito e uma cantina para as refeições. Os bilhetes variam consoante o número de dias que se pretenda estar por lá. Para referência, o bilhete de sete dias poderá custar 90 euros, ao passo que apenas um dia custará 23 (só uma noite: seis euros). Há ainda vários tipos de descontos. Para mais informações, é favor contactar a pedexumbo: pedexumbo@pedexumbo.com.
terça-feira, 12 de julho de 2005
Jaguar & Jazzmaster #2
Jimi Hendrix, na rara companhia de uma jaguar.
The day after Sharon
Fui atingido pelo grande cometa funk que ontem caiu no Santiago Alquimista. A Sharon Jones e os seus Dap Kings funkam mesmo que se farta, como alguém dizia.
segunda-feira, 11 de julho de 2005
Moya, o grande
Novo álbum dos HRSTA de Mike Moya, guitarrista fundador dos godspeed you black emperor!. O álbum é aborrecido, de uma forma geral, entenda-se, mas dois dos temas, "swallow's tail" e "une infinité de trous en forme d'hommes", são capazes de levar um tipo ao céu. Crítica breve na próxima Mondo Bizarre.
Jaguar & Jazzmaster #1
Tony Andreason e Dan Winslow, dos Trashmen.
Sharon Jones, hoje
Uma das mais importantes vozes do funk mais recente vem hoje a Lisboa, ao Santiago Alquimista, apresentar o seu novo álbum, "Naturally" (distribuído em Portugal pela Loop, que também promove o concerto de hoje). Sharon Jones foi durante décadas uma voz de estúdio, trabalhando nos discos de outros sob o nome de Miss Lafaye, e só viria a ganhar projecção internacional quando no final dos anos 90, a nova-iorquina Desco (editora responsável em grande medida pelo renascimento do funk) apostou nas suas qualidades.
Oiçam-na aqui ou vejam a actuação no Conan O'Brien Show.
O concerto de Sharon Jones & The Dap Kings tem a primeira parte de Mr. Lizard e os pratos vão estar a cargo da equipa giradisquista Loop:Diggaz. Os bilhetes custam 15 euros.
Oiçam-na aqui ou vejam a actuação no Conan O'Brien Show.
O concerto de Sharon Jones & The Dap Kings tem a primeira parte de Mr. Lizard e os pratos vão estar a cargo da equipa giradisquista Loop:Diggaz. Os bilhetes custam 15 euros.
Nur Was Nicht Ist, Ist Möglich #5
ANDREW UNRUH: O logotipo da banda veio do Blixa. (...)
FM EINHEIT: A cabeça do boneco Neubauten simboliza o Sol. Em "Kalte Sterne", há lá um Sol. O símbolo dos Neubauten mostra um ser humano muito poderoso.
FRITZ BRINCKMANN: Curiosamente, dez ou doze anos depois, o meu pai conseguiu, após algumas visitas à biblioteca pública bávara, determinar exactamente a caverna mexicana onde estava esta pintura rupestre. Durante bastante tempo, quis muito fazer uma sessão fotográfica com os Neubauten naquela caverna. Mas para chegar lá é preciso ter alguma técnica alpinista, o que não é tão fácil assim.
Excerto de "Nur Was Nicht Ist, Ist Möglich / No Beauty Without Danger", de Max Dax e Robert Defcon, biografia dos Einstürzende Neubauten, recentemente publicada através de edição limitada disponível apenas nos concertos da presente digressão e no site do grupo.
FM EINHEIT: A cabeça do boneco Neubauten simboliza o Sol. Em "Kalte Sterne", há lá um Sol. O símbolo dos Neubauten mostra um ser humano muito poderoso.
FRITZ BRINCKMANN: Curiosamente, dez ou doze anos depois, o meu pai conseguiu, após algumas visitas à biblioteca pública bávara, determinar exactamente a caverna mexicana onde estava esta pintura rupestre. Durante bastante tempo, quis muito fazer uma sessão fotográfica com os Neubauten naquela caverna. Mas para chegar lá é preciso ter alguma técnica alpinista, o que não é tão fácil assim.
Excerto de "Nur Was Nicht Ist, Ist Möglich / No Beauty Without Danger", de Max Dax e Robert Defcon, biografia dos Einstürzende Neubauten, recentemente publicada através de edição limitada disponível apenas nos concertos da presente digressão e no site do grupo.
sexta-feira, 8 de julho de 2005
Breves de fim de semana
1. Já começou o "Ó da Guarda! 2005". O auge da edição deste ano deverá decorrer amanhã, sábado, com o concerto dos improvisadores norugueses Supersilent. É imperdível.
2. Para quem ainda tiver pachorra, também há o Hype, que já não é na Herdade do Cabeço da Flauta, no Meco. Para esta edição, atravessou o rio e instalou-se junto à Docapesca de Algés. Chemical Brothers, DJ Dolores e Spektrum são alguns dos principais nomes em cartaz.
3. David Murray vai dar aulas em Sines. O saxofonista e clarinetista, que já por três vezes marcou presença nos cartazes do Festival de Músicas do Mundo de Sines, apresentar-se-á nesta próxima edição como monitor de uma "master-class". As aulas decorrerão nas tardes dos dias 28 e 29 de Julho, e os músicos interessados deverão enviar currículo para o email do festival (info@fmm.com.pt). A inscrição custa 20 euros. Mais informações em www.fmm.com.pt/2005/paralelas.htm.
4. Noite cubana em Monsanto. Não na belíssima Monsanto das Beiras, a que Salazar chamava a mais portuguesa das aldeias, mas no parque florestal de Monsanto, em Lisboa, mais precisamente no anfiteatro Keil do Amaral. O cartaz é apelativo: Eliades Ochoa e Omara Portuondo, dois importantes nomes da cena cubana que apanharam a magnífica boleia do Buena Vista Social Club. E, apesar de ser em Lisboa, a entrada é... livre.
5. Já vos disse que o álbum de Loosers é um autêntico estrondo?
6. Err.. concertos na igreja?! Este cartaz merece ser visto.
2. Para quem ainda tiver pachorra, também há o Hype, que já não é na Herdade do Cabeço da Flauta, no Meco. Para esta edição, atravessou o rio e instalou-se junto à Docapesca de Algés. Chemical Brothers, DJ Dolores e Spektrum são alguns dos principais nomes em cartaz.
3. David Murray vai dar aulas em Sines. O saxofonista e clarinetista, que já por três vezes marcou presença nos cartazes do Festival de Músicas do Mundo de Sines, apresentar-se-á nesta próxima edição como monitor de uma "master-class". As aulas decorrerão nas tardes dos dias 28 e 29 de Julho, e os músicos interessados deverão enviar currículo para o email do festival (info@fmm.com.pt). A inscrição custa 20 euros. Mais informações em www.fmm.com.pt/2005/paralelas.htm.
4. Noite cubana em Monsanto. Não na belíssima Monsanto das Beiras, a que Salazar chamava a mais portuguesa das aldeias, mas no parque florestal de Monsanto, em Lisboa, mais precisamente no anfiteatro Keil do Amaral. O cartaz é apelativo: Eliades Ochoa e Omara Portuondo, dois importantes nomes da cena cubana que apanharam a magnífica boleia do Buena Vista Social Club. E, apesar de ser em Lisboa, a entrada é... livre.
5. Já vos disse que o álbum de Loosers é um autêntico estrondo?
6. Err.. concertos na igreja?! Este cartaz merece ser visto.
quinta-feira, 7 de julho de 2005
Never Mind the Bhangra, Here's... (Aviso!)
Never mind the Bhangra, Here's the Opium Jukebox. O título é apelativo, né? Temas de Sex Pistols em formato bhangra pop, né? A segunda ou terceira geração de indianos ou paquistaneses em Londres a prestar tributo aos Pistols, né? POIS TENHAM ATENÇÃO: SEMPRE QUE VIREM ESTE ARTIGO EM QUALQUER ESCAPARATE, FUJAM A SETE PÉS! NEM OS PISTOLS, NEM O BHANGRA MERECIAM UMA COISA ASSIM.
terça-feira, 5 de julho de 2005
Jazz em Agosto
Aproxima-se mais uma edição do Jazz em Agosto, que a Fundação Calouste Gulbenkian apresenta todos os anos. Vai ser, como sempre, em grande.
5 (sex) - 21:30
Anfiteatro ao Ar Livre
GLOBE UNITY ORCHESTRA (Alemanha/Reino Unido)
Manfred Schoof (trompete), Jean Luc Cappozzo (trompete), Evan Parker (saxofone tenor, soprano), Gerd Dudek (sax tenor, clarinete), Ernst Ludwig Petrowsky (sax tenor, sax alto, clarinete), Rudi Mahall (clarinete baixo), Paul Rutherford (trombone), Johannes Bauer (trombone), Alexander von Schlippenbach (piano), Paul Lytton (bateria), Paul Lovens (bateria).
6 (sáb) - 15:30
Sala Polivalente CAMJAP
JEAN-MARC FOLTZ/BRUNO CHEVILLON (França)
Jean Marc Foltz (clarinete baixo, clarinete), Bruno Chevillon (contrabaixo).
6 (sáb) - 18:30
Grande Auditório
ALEXANDER von SCHLIPPENBACH/EVAN PARKER/PAUL LOVENS (Reino Unido/Alemanha)
Alexander von Schlippenbach (piano), Evan Parker (sax soprano, sax tenor), Paul Lovens (bateria).
6 (sáb) - 21:30
Anfiteatro ao Ar Livre
GEBHARD ULLMANN'S TÀ LAM ZEHN (Alemanha/Suiça)
Hinrich Beermann (sax barítono), Daniel Erdmann (sax soprano, sax tenor), Thomas Klemm (sax tenor, flauta), Jürgen Kupke (clarinete), Joachim Litty (sax alto, clarinete baixo), Michael Thieke (clarinete baixo, sax soprano), Heiner Reinhardt (clarinete baixo), Volker Schlott (sax alto, sax soprano), Gebhard Ullmann (clarinete baixo, sax soprano, flauta), Hans Hassler (acordeão).
7 (dom) - 15:30
Sala Polivalente CAMJAP
JEAN LUC CAPPOZZO/AXEL DÖRNER/HERB ROBERTSON (França/Alemanha/EUA)
Jean Luc Cappozzo (trompete), Axel Dörner (trompete), Herb Robertson (trompete).
7 (dom) - 18:30
Grande Auditório
IRÈNE SCHWEIZER/PIERRE FAVRE (Suíça)
Irène Schweizer (piano), Pierre Favre (bateria).
7 (dom) - 21:30
Anfiteatro ao Ar Livre
ATOMIC (Noruega/Suécia)
Fredrik Ljungkvist (sax tenor, clarinete), Magnus Broo (trompete), Havard Wiik (piano), Ingebrigt Haker-Flaten (bass), Paal Nilssen-Love (bateria).
10 (qua) - 21:30
Anfiteatro ao Ar Livre
SOUND OF CHOICE + IXI STRING QUARTET (Dinamarca/França)
Invisible Correspondance
Hasse Poulsen (guitarra eléctrica), Fredrik Lundin (sax tenor, flauta, electrónica), Lars Juul (bateria, electrónica), Regis Huby (violino), Iréne Lecoq (violino), Guillaume Roy (viola), Alain Grange (violoncelo).
11 (qui) - 15:30
Sala Polivalente CAMJAP
RAUM (Portugal)
Sete Pecados Mortais
Direcção Paulo Dias Duarte
Paulo D.Duarte (guitarra eléctrica), Eduardo Lála (trombone), Mário Franco (contrabaixo), José Meneses (sax tenor, sax soprano), João Lencastre (bateria), Nuno Gonçalves (clarinete baixo), Gonçalo Conceição (clarinete), Manuel Luís Cochofel (flauta), Fausto Ferreira (piano).
11 (qui) - 18:30
Grande Auditório
MARK DRESSER/DENMAN MARONEY/MICHAEL SARIN (EUA)
Mark Dresser (contrabaixo), Denman Maroney (piano), Michael Sarin (bateria).
11 (qui) - 21:30
Anfiteatro ao Ar Livre
JERRY GRANELLI's V16 PROJECT ( EUA/ Alemanha)
Jerry Granelli (bateria, electrónica), J.D. Granelli (baixo eléctrico, contrabaixo), Christian Kögel (guitarra eléctrica e acústica, sampler), Kai Bruckner (guitarra eléctrica e acústica, sampler).
12 (sex) - 15:30
Sala Polivalente CAMJAP
JORGE LIMA BARRETO (Portugal)
Sintagmas do Jazz
(piano solo e rádio ondas curtas).
12 (sex) - 18:30
Grande Auditório
HANS KOCH/MARTIN SCHÜTZ/FREDY STUDER (Suíça)
Hardcore Chamber Music
Hans Koch (clarinete, clarinete baixo, clarinete alto, sampling, electrónica), Martin Schütz (violoncelo eléctrico de 5 cordas, violoncelo acústico), Fredy Studer (bateria, percussão).
12 (sex) - 21:30
Anfiteatro ao Ar Livre
JAGA JAZZIST (Noruega)
Mathias Eick (trompete, baixo eléctrico, teclados, vibrafone), Harald Froland (guitarra, efeitos), Even Ormstad (contrabaixo, teclados), Andreas Mjos (vibrafone, guitarra, bateria, electrónica), Line Horntveth (tuba, percussão), Martin Horntveth (bateria, electrónica), Lars Horntveth (sax tenor, clarinete baixo, guitarra, teclados), Andreas Schei (teclados), Ketil Einarsen (flauta, percussão, teclados), Lars Wabo (trombone, percussão).
13 (sab) - 15:30
Sala Polivalente CAMJAP
ERIK FRIEDLANDER (EUA)
Maldoror
(violoncelo solo)
13 (sab) - 18:30
Grande Auditório
MEPHISTA - SYLVIE COURVOISIER/IKUE MORI/SUSIE IBARRA (Suíça/Japão/EUA)
Sylvie Courvoisier (piano), Ikue Mori (electrónica), Susie Ibarra (bateria).
13 (sab) - 21:30
Anfiteatro ao Ar Livre
FAST'N'BULBOUS
The Captain Beefheart Project
Featuring Gary Lucas, arranged and conducted by Phillip Johnston (EUA)
Gary Lucas (guitarra eléctrica), Richard Dworkin (bateria), Phillip Johnston (sax alto), Rob Henke (trompete), Joe Fiedler (trombone), Dave Sewelson (sax baritono), Jesse Krakow (contrabaixo).
5 (sex) - 21:30
Anfiteatro ao Ar Livre
GLOBE UNITY ORCHESTRA (Alemanha/Reino Unido)
Manfred Schoof (trompete), Jean Luc Cappozzo (trompete), Evan Parker (saxofone tenor, soprano), Gerd Dudek (sax tenor, clarinete), Ernst Ludwig Petrowsky (sax tenor, sax alto, clarinete), Rudi Mahall (clarinete baixo), Paul Rutherford (trombone), Johannes Bauer (trombone), Alexander von Schlippenbach (piano), Paul Lytton (bateria), Paul Lovens (bateria).
6 (sáb) - 15:30
Sala Polivalente CAMJAP
JEAN-MARC FOLTZ/BRUNO CHEVILLON (França)
Jean Marc Foltz (clarinete baixo, clarinete), Bruno Chevillon (contrabaixo).
6 (sáb) - 18:30
Grande Auditório
ALEXANDER von SCHLIPPENBACH/EVAN PARKER/PAUL LOVENS (Reino Unido/Alemanha)
Alexander von Schlippenbach (piano), Evan Parker (sax soprano, sax tenor), Paul Lovens (bateria).
6 (sáb) - 21:30
Anfiteatro ao Ar Livre
GEBHARD ULLMANN'S TÀ LAM ZEHN (Alemanha/Suiça)
Hinrich Beermann (sax barítono), Daniel Erdmann (sax soprano, sax tenor), Thomas Klemm (sax tenor, flauta), Jürgen Kupke (clarinete), Joachim Litty (sax alto, clarinete baixo), Michael Thieke (clarinete baixo, sax soprano), Heiner Reinhardt (clarinete baixo), Volker Schlott (sax alto, sax soprano), Gebhard Ullmann (clarinete baixo, sax soprano, flauta), Hans Hassler (acordeão).
7 (dom) - 15:30
Sala Polivalente CAMJAP
JEAN LUC CAPPOZZO/AXEL DÖRNER/HERB ROBERTSON (França/Alemanha/EUA)
Jean Luc Cappozzo (trompete), Axel Dörner (trompete), Herb Robertson (trompete).
7 (dom) - 18:30
Grande Auditório
IRÈNE SCHWEIZER/PIERRE FAVRE (Suíça)
Irène Schweizer (piano), Pierre Favre (bateria).
7 (dom) - 21:30
Anfiteatro ao Ar Livre
ATOMIC (Noruega/Suécia)
Fredrik Ljungkvist (sax tenor, clarinete), Magnus Broo (trompete), Havard Wiik (piano), Ingebrigt Haker-Flaten (bass), Paal Nilssen-Love (bateria).
10 (qua) - 21:30
Anfiteatro ao Ar Livre
SOUND OF CHOICE + IXI STRING QUARTET (Dinamarca/França)
Invisible Correspondance
Hasse Poulsen (guitarra eléctrica), Fredrik Lundin (sax tenor, flauta, electrónica), Lars Juul (bateria, electrónica), Regis Huby (violino), Iréne Lecoq (violino), Guillaume Roy (viola), Alain Grange (violoncelo).
11 (qui) - 15:30
Sala Polivalente CAMJAP
RAUM (Portugal)
Sete Pecados Mortais
Direcção Paulo Dias Duarte
Paulo D.Duarte (guitarra eléctrica), Eduardo Lála (trombone), Mário Franco (contrabaixo), José Meneses (sax tenor, sax soprano), João Lencastre (bateria), Nuno Gonçalves (clarinete baixo), Gonçalo Conceição (clarinete), Manuel Luís Cochofel (flauta), Fausto Ferreira (piano).
11 (qui) - 18:30
Grande Auditório
MARK DRESSER/DENMAN MARONEY/MICHAEL SARIN (EUA)
Mark Dresser (contrabaixo), Denman Maroney (piano), Michael Sarin (bateria).
11 (qui) - 21:30
Anfiteatro ao Ar Livre
JERRY GRANELLI's V16 PROJECT ( EUA/ Alemanha)
Jerry Granelli (bateria, electrónica), J.D. Granelli (baixo eléctrico, contrabaixo), Christian Kögel (guitarra eléctrica e acústica, sampler), Kai Bruckner (guitarra eléctrica e acústica, sampler).
12 (sex) - 15:30
Sala Polivalente CAMJAP
JORGE LIMA BARRETO (Portugal)
Sintagmas do Jazz
(piano solo e rádio ondas curtas).
12 (sex) - 18:30
Grande Auditório
HANS KOCH/MARTIN SCHÜTZ/FREDY STUDER (Suíça)
Hardcore Chamber Music
Hans Koch (clarinete, clarinete baixo, clarinete alto, sampling, electrónica), Martin Schütz (violoncelo eléctrico de 5 cordas, violoncelo acústico), Fredy Studer (bateria, percussão).
12 (sex) - 21:30
Anfiteatro ao Ar Livre
JAGA JAZZIST (Noruega)
Mathias Eick (trompete, baixo eléctrico, teclados, vibrafone), Harald Froland (guitarra, efeitos), Even Ormstad (contrabaixo, teclados), Andreas Mjos (vibrafone, guitarra, bateria, electrónica), Line Horntveth (tuba, percussão), Martin Horntveth (bateria, electrónica), Lars Horntveth (sax tenor, clarinete baixo, guitarra, teclados), Andreas Schei (teclados), Ketil Einarsen (flauta, percussão, teclados), Lars Wabo (trombone, percussão).
13 (sab) - 15:30
Sala Polivalente CAMJAP
ERIK FRIEDLANDER (EUA)
Maldoror
(violoncelo solo)
13 (sab) - 18:30
Grande Auditório
MEPHISTA - SYLVIE COURVOISIER/IKUE MORI/SUSIE IBARRA (Suíça/Japão/EUA)
Sylvie Courvoisier (piano), Ikue Mori (electrónica), Susie Ibarra (bateria).
13 (sab) - 21:30
Anfiteatro ao Ar Livre
FAST'N'BULBOUS
The Captain Beefheart Project
Featuring Gary Lucas, arranged and conducted by Phillip Johnston (EUA)
Gary Lucas (guitarra eléctrica), Richard Dworkin (bateria), Phillip Johnston (sax alto), Rob Henke (trompete), Joe Fiedler (trombone), Dave Sewelson (sax baritono), Jesse Krakow (contrabaixo).
Motörhead na playlouder.com
A playlouder.com é uma das revistas mais interessantes e mais bem produzidas no universo WWW. Os Motörhead celebraram recentemente 30 anos e a playlouder.com fez destaque ao evento. Eis um pedaço dos depoimentos recolhidos junto do Lemmy:
Lemmy on Hendrix - "I was his roadie. I used to score acid for him. I went to see him on the tour he did the year before in Blackpool when I was living up there. How's this for a line-up: The Walker Brothers, Engelbert Humperdinck, Cat Stevens, Jimi Hendrix and some local band. That's a fucking brilliant tour, that is. When I came down here I had a friend who used to work for The Who. I asked him if I could kip on his floor and he said yes. So I went over to South Kensington where he lived. He was sharing a flat with Noel Redding and a few weeks later they needed an extra geezer for their tour. I was only an extra guy just lifting and carrying shit. But it was a great, great experience to watch Hendrix every night for fuck all. Cos he was the best, man. You'll never see anything like him, never. He broke the mould. Him and Jeff Beck, Jimmy Page, Clapton, all four of them, you'll never see another... you see people who can play their licks but they didn't think of them and that's the point."
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A capa
Longe vai o tempo em que era frequente verem-se miúdos e crescidos transportarem consigo o Blitz nas manhãs de terça-feira, a caminho da escola ou do trabalho. Percebia-se logo: aquele sujeito gosta minimamente de música. Por razões diversas, sendo que provavelmente o advento da internet é a principal delas, o "Diário da República", como então chamávamos àquela companhia obrigatória de todas as terças-feiras, foi perdendo o seu carisma. A marca, por assim dizer, foi perdendo prestígio. Um período relativamente recente, marcado pela re-orientação do público-alvo, na tentativa de chegar às faixas etárias mais baixas e aos fãs da moda passageira do nu-metal, em vez de alargar, contribuiu ainda mais para o naufrágio da marca. De repente, já era quase como que uma vergonha trazer o Blitz debaixo do braço todas as manhãs de terça-feira. Independentemente, claro, do valor incontornável do trabalho da maior parte dos redactores e fotógrafos da casa, que teimavam em contrariar a tendência da melhor forma que podiam. Tarefa ingrata. O Blitz é cada vez menos consumido, cada vez tem menor capacidade para influenciar o meio onde se insere, ao contrário do que vieram a conseguir, por exemplo, os destacáveis do Público ou do DN.
Cheguei a imaginar que a nova estratégia desta nova direcção pudesse passar pelo caminho seguido pela direcção cessante, ou seja, o de devolver valor à marca Blitz. Se ainda for esse o objectivo, este primeiro passo é um tiro no pé. Com o beto Gant a olhar para as mamas da stripper loira, uma capa imposta pela direcção a uma redacção que a vetou, menos Blitzes ainda andarão, provavelmente, a passear debaixo do braço. Menos Blitzes ainda aparecerão expostos nos locais habituais. Onde o comprei hoje, num grande quiosque da Alexandre Herculano, do Blitz só se via o logotipo, escondido que estava o jornal por entre outras publicações de menor interesse. Perante a dificuldade na busca do livro do Quarteto Fantástico, que esta semana acompanha o jornal, a senhora do quiosque dizia-me: "É o meu marido... disse-me que o Blitz não presta e que, portanto, tem que ir lá para o fundo. Ele não tem a sensibilidade que uma mulher tem, não é? Ele pode não gostar, mas tem que perceber que há pessoas que gostam..."
Cheguei a imaginar que a nova estratégia desta nova direcção pudesse passar pelo caminho seguido pela direcção cessante, ou seja, o de devolver valor à marca Blitz. Se ainda for esse o objectivo, este primeiro passo é um tiro no pé. Com o beto Gant a olhar para as mamas da stripper loira, uma capa imposta pela direcção a uma redacção que a vetou, menos Blitzes ainda andarão, provavelmente, a passear debaixo do braço. Menos Blitzes ainda aparecerão expostos nos locais habituais. Onde o comprei hoje, num grande quiosque da Alexandre Herculano, do Blitz só se via o logotipo, escondido que estava o jornal por entre outras publicações de menor interesse. Perante a dificuldade na busca do livro do Quarteto Fantástico, que esta semana acompanha o jornal, a senhora do quiosque dizia-me: "É o meu marido... disse-me que o Blitz não presta e que, portanto, tem que ir lá para o fundo. Ele não tem a sensibilidade que uma mulher tem, não é? Ele pode não gostar, mas tem que perceber que há pessoas que gostam..."
segunda-feira, 4 de julho de 2005
Breves de início de semana
1. "For All the Round Suns", o álbum de estreia dos Loosers, que sairá em breve numa edição de vinilo limitada a 500 exemplares, está um estrondo...
2. Paredes de Coura começa a revelar os primeiros nomes para o palco dos "songwriters", que afinal, apesar de terem saído notícias dando conta do contrário (se não estou em erro), vai mesmo existir. Os portugueses The Unplayable Sofa Guitar e o escocês Alasdair Roberts vão estar no festival minhoto a 16 e 17 de Agosto, respectivamente.
3. Atenção à capa do Blitz de amanhã. Ventos de polémica se faze, anunciar...
4. 231 discos da música urbana portuguesa num pequeno livrinho. Henrique Amaro, Jorge Mourinha e Pedro Félix escolheram mais de duas centenas de discos portugueses dos últimos 50 anos e produziram esta pequena enciclopédia, disponível gratuitamente nas lojas de uma conhecida cadeia francesa de produtos de entretenimento. É correr até lá enquanto ainda há...
2. Paredes de Coura começa a revelar os primeiros nomes para o palco dos "songwriters", que afinal, apesar de terem saído notícias dando conta do contrário (se não estou em erro), vai mesmo existir. Os portugueses The Unplayable Sofa Guitar e o escocês Alasdair Roberts vão estar no festival minhoto a 16 e 17 de Agosto, respectivamente.
3. Atenção à capa do Blitz de amanhã. Ventos de polémica se faze, anunciar...
4. 231 discos da música urbana portuguesa num pequeno livrinho. Henrique Amaro, Jorge Mourinha e Pedro Félix escolheram mais de duas centenas de discos portugueses dos últimos 50 anos e produziram esta pequena enciclopédia, disponível gratuitamente nas lojas de uma conhecida cadeia francesa de produtos de entretenimento. É correr até lá enquanto ainda há...
Just Another Diamond Day disponível
Há uns largos meses, deixei aqui escrito um artigo longo (para o que é habitual no Juramento) sobre a cantora Vasthi Bunyan, ícone semi-esquecido da folk ácida britânica da transição 60/70. Façam uma pesquisa para o encontrar, se quiserem, mas fica desde já o aviso: há uma reedição em CD do único álbum que ela gravou, já lá vão trinta e cinco anos, e está aí disponível em algumas lojas portuguesas (uma delas é a loja do Chiado daquela cadeia francesa de venda de televisões e livros). É obrigatório!
sexta-feira, 1 de julho de 2005
Colheita do primeiro semestre
Uma selecção, entre várias outras possíveis.
Angels of Light "...Sing Other People" (Young God) | Antony & The Johnsons "I Am a Bird Now" (Secretly Canadian) |
Electrelane "Axes" (Too Pure) | Thee Silver Mt Zion Memorial Orchestra and the Tralala Band "Horses in the Sky" (Constellation) |
Six Organs of Admittance "School of the Flower" (Drag City) | (Smog) "A River Ain't too Much to Love" (Drag City) |
Konono no.1 "Congotronics" (Crammed) | Oneida "The Wedding" (Jagjaguwar) |
Stephen Malkmus "Face the Truth" (Matador) | Bruce Springsteen "Devils & Dust" (Sony) |
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