terça-feira, 10 de fevereiro de 2004

Resposta ao R

Mais abaixo, na posta do álbum dos Hipnótica, surgiu uma questão a propósito da importância da distribuição de discos via Blitz. Achei que, melhor do que continuar a encher o ramalhete de comentários seria promover a discussão a posta. Aqui vai, então, a minha resposta ao R.

«Desagrada-me o Blitz entrar no negócio desta forma. Encontra-se um produto pronto de uma banda crescida e faz-se a distribuição e promove-se muito. É bom mesmo muito bom e é negócio. Só. É fácil.»
Exactamente. É fácil. Por isso mesmo é que seria estúpido que não se fizesse, não? Havendo a hipótese, porque não?

«Podem ser levantados 500 problemas sobre as relações que irão resultar destas join ventures. Sobretudo porque são muitos e é um número redondo.»
500? Ainda não demonstraste um sequer...

«No entanto, penso que se viveria bem melhor com essas mesmas contrariedades se estivéssemos a falar de uma operação em moldes diferentes. A aposta na criação de raiz, como compilações com novas bandas ou colaborações entre gentes da praça. Processos promovidos pelo belo pasquim unicamente distribuídos com o jornal. Faria mais sentido ou se calhar estou a complicar.»
Eu sinceramente, acho que estás a complicar... Não querendo partir para o pressuposto errado de catalogar a tua opinião com o lugar-comum que vou referir a seguir, creio que existem sempre em Portugal dois tipos de reacção à novidade (seja ela boa ou má):
a) passividade;
b) saiu azul? acho que devia era sair verde, isso sim. azul não presta.

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