Talvez seja esse o próximo destino para o centro de Lisboa. Já se começa a ver hoje. Bares, salas de concertos, discotecas, lojas de discos, seja o que for, andam cada vez mais cheias de... turistas. O público de festivais urbanos, como o Alive, é cada vez mais composto por... turistas. Os restaurantes do centro estão todos os dias esgotados pelos... turistas. Os donos das lojas de discos vão comentando que aquilo que os safa é o que vendem a... turistas. Chega quase a ser difícil ouvir português nas ruas do Bairro Alto. Cada vez mais se vê reclames das lojas e outras iniciativas comerciais em inglês.
É mau? Não necessariamente. Não há, nestas palavras, uma ponta de xenofobia que seja. Lisboa abre-se e recebe os que vêm de fora, fazendo-os sentir em casa. Só por mesquinhez poderíamos colocar esta ideia em causa. Mas... quando nós, os que aqui vivemos com os nossos rendimentos mais baixos, não formos capazes de acompanhar a subida dos custos, que poderemos vir a fazer? Buscar alternativas. Por enquanto, aproveitemos este boom de bares, de salas de concerto, de festivais. Hoje há conquilhas, amanhã não sabemos.
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