R. Stevie Moore é um daqueles casos curiosos de músicos prolíficos que nunca jogaram pelo mesmo livro de regras da indústria. Nascido em Nashville, em 1952, filho de Bob Moore, antigo baixista de Elvis ou de Roy Orbison, R. Stevie tem vindo a produzir ao longo das últimas décadas várias centenas de obras, entre álbuns gravados para editoras espalhadas por todo o mundo, cassettes e CD-Rs gravados em casa. Tem colaborado, por correspondência, com o Mike Watt, o Ariel Pink, os MGMT, para citar alguns dos nomes mais conhecidos de uma extensa galeria de colaborações. Provavelmente, não haverá arquivista no mundo que saiba com rigor todos os itens da sua discografia. Tamanha obra não permitiu, contudo, dado o seu caráter arredio, que, como alguém dizia, o seu nome não passasse além de uma citação numa nota de rodapé da enciclopédia da música popular dos séculos XX e XXI.
Os tempos mais recentes provaram ser, também para R. Stevie, tempos difíceis. Quase tornado sem-abrigo em New Jersey, decidiu no final do ano passado regressar a Nashville. Com a ajuda da Kickstarter, uma plataforma online norte-americana de crowdfunding que apoia artistas e outros projetos, gravou "Advanced" este ano. Mas o apoio da Kickstarter, isto é, o apoio dos admiradores de Moore, foi mais longe e está a ajudá-lo a levar a cabo uma digressão pelo mundo, durante este e o mês que se segue. Já existem algumas datas confirmadas, essencialmente nos EUA, mas a Europa também faz parte, pelo menos, do
projeto. E é aí que Lisboa aparece como uma das possibilidades.
Quem estiver interessado em ter R. Stevie Moore em Lisboa, tem que ir
aqui e escolher uma das opções de financiamento. Se entrarem com 2000 euros, até o têm a tocar em vossa casa.
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