segunda-feira, 27 de abril de 2009

Meia dúzia de notas soltas e rápidas sobre um fim-de-semana curto demais por Londres

Um. Sol, muito sol, amarelo intenso como aquele que conhecemos por cá. Diziam ter sido o principal culpado para os londrinos não quererem meter-se dentro de um bar no final de um domingo que chamava para a praia e para os parques.

Dois. Ainda assim deu para um bailarico bastante divertido, com os amigos portugueses e gente de outras nacionalidades a apreciarem a música (como a namorada do Rui, do Zimbabué, que ficou radiante por ouvir os "seus" Four Brothers ou Bhundu Boys).

Três. Soube a pouco voltar a estar apenas por pouco mais do que 48h por esta terra abençoada pela multi-etnicidade, pela multi-culturalidade, pela tolerância e pela... educação.

Quatro. Em tão pouco tempo só deu para "atacar" três lojas de discos. A Rough Trade de Portobello Road, que continua como sempre, ou seja, como "andar modelo" de qualquer loja que se preze por esse mundo fora; A Honest Jon's, na mesma zona, cheia de vinil exótico; E, para o fim, a impressionante Stern's, em Warren St., que tinha fado a tocar quando chegámos e cujos escaparates carregados de música de todo o mundo, especialmente africana, são uma tentação que só não leva a consequências trágicas por causa da falta de dinheiro e da falta de espaço na bagagem.

Cinco. Se o tempo é pouco, há que poupar no descanso. Mas como fazê-lo se o café que se bebe em Londres é... uma merda? Não há sítio para onde se deite a vista que não se veja um Starbucks. Felizmente, há cafés portugueses, há bicas bem tiradas. Salvé, Casa Madeira.

Seis. Isto de estar de volta a Lisboa não tem piada nenhuma.

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