quinta-feira, 2 de abril de 2009

Eram já imensas as saudades....

...de ver Mão Morta no registo que ontem trouxeram ao São Jorge, em mais uma etapa da Ventos Animais Tour. Saudades de estar no meio de uma plateia a ouvir e a sentir E se Depois, Oub'Lá, Quero Morder-te as Mãos, Barcelona, Lisboa, Charles Manson, Anarquista Duval, Velocidade Escaldante... E tantas, tantas outras, em quase duas horas de suor deixado em palco (e na camisa do Adolfo), com direito até a segundo encore não previsto, de tão especial que foi a noite. Escutou-se o Bófia. Sim, até o Bófia foi tocado, como dedicatória especial à Joana, que ontem fazia anos. E Ventos Animais, que dá nome à digressão e que, por isso mesmo, abriu a noite, e que faz parte do lote das canções dilectas de quem escreve isto. E o gajo que escreve isto, a propósito, reconciliou-se definitivamente, tantos anos passados, com o Budapeste.
Por mais canções que aqui citasse e apesar dos vinte e cinco anos que os Mão Morta vão celebrar em Novembro, o que eles fazem de um concerto não se resume a um mero alinhamento, uma enumeração de hits, como frequentemente vemos nos dinossauros do rock'n'roll. Em abono da verdade, até pode ser que isso aconteça por vezes. Mas não foi assim ontem. É perigoso falar pelos outros, mas aposto que para muitas das caras habituais que ontem marcaram presença no São Jorge, como o Bruno, que chegou ao 60º concerto, este não foi "mais um". O de ontem não foi, acreditem.
Tivesse sido em pé e teria havido mortos.

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