...de ver Mão Morta no registo que ontem trouxeram ao São Jorge, em mais uma etapa da Ventos Animais Tour. Saudades de estar no meio de uma plateia a ouvir e a sentir E se Depois, Oub'Lá, Quero Morder-te as Mãos, Barcelona, Lisboa, Charles Manson, Anarquista Duval, Velocidade Escaldante... E tantas, tantas outras, em quase duas horas de suor deixado em palco (e na camisa do Adolfo), com direito até a segundo encore não previsto, de tão especial que foi a noite. Escutou-se o Bófia. Sim, até o Bófia foi tocado, como dedicatória especial à Joana, que ontem fazia anos. E Ventos Animais, que dá nome à digressão e que, por isso mesmo, abriu a noite, e que faz parte do lote das canções dilectas de quem escreve isto. E o gajo que escreve isto, a propósito, reconciliou-se definitivamente, tantos anos passados, com o Budapeste.
Por mais canções que aqui citasse e apesar dos vinte e cinco anos que os Mão Morta vão celebrar em Novembro, o que eles fazem de um concerto não se resume a um mero alinhamento, uma enumeração de hits, como frequentemente vemos nos dinossauros do rock'n'roll. Em abono da verdade, até pode ser que isso aconteça por vezes. Mas não foi assim ontem. É perigoso falar pelos outros, mas aposto que para muitas das caras habituais que ontem marcaram presença no São Jorge, como o Bruno, que chegou ao 60º concerto, este não foi "mais um". O de ontem não foi, acreditem.
Tivesse sido em pé e teria havido mortos.
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