Quarta-feira, dia 25
O MED antecipa-se ao Mestiço e amanhã já há música na cidade algarvia, com os seis palcos do festival a oferecerem propostas diversas, desde a pop gourmet dos franceses Caravan Palace às tradições de Madagáscar, com os Kilema, ou o flamenco da espanhola La Shica. Um dos destaques da noite vai para os israelitas Balkan Beat Box, que, ao longo dos últimos anos, têm trazido os ritmos ciganos para a pista de dança. E há ainda, entre outros nomes, os portugueses Al-Driça e Susana Travassos.
Quinta-feira, dia 26
Primeiro dia para o Mestiço. A noite começa com os Kumpania Algazarra, prossegue com o sérvio Boban Markovic e termina com a orquestra de Señor Coconut, que regressa novamente a Portugal. Em Loulé, o MED apresenta o reggae de uma lenda, Jimmy Cliff, o siciliano Roy Paci e, entre outros, os catalães Muchachito Bombo Infierno.
Sexta-feira, dia 27
Esta é a grande noite de pecado do MED 08 (leia-se "fuga ao cartaz convencional de músicas do mundo"). Em estreia no nosso país, aos 68 anos de idade, chegado directamente do mundo da soul e do rock'n'roll, o grande cabeça-de-cartaz da edição deste ano do festival algarvio, a lenda viva que dá pelo nome de... Solomon Burke. Bastava só este nome para o MED 08 ter um cartaz de respeito. Depois de Burke, os holandeses Zuco 103 pegam nos ritmos latinos para fazer a festa durar. Noutro palco -- já se disse que esta era a grande noite de pecado do MED 08 -- tocam os belgas Zita Swoon. Sim, os Zita Swoon. Antes ainda dos Zita Swoon, tocam os Deolinda, fenómeno raro de sucesso entre portas (e, quem sabe, extra portas).
No Mestiço, a noite também é de contaminações (ou mestiçagens, como propõe o festival), com a noite partilhada entre africanos (MC K, Manif3stos com Dany Silva, Azagaia) e o brasileiro Marcelo D2.
Sábado, dia 28
O Mestiço vira-se para o reggae. Da Jamaica, os lendários Toots & the Maytals. De França, The Dynamics (os autores da versão reggae de "7-Nation Army", que de vez em quando se ouve num Bailarico Sofisticado). No início da noite, os portugueses Freddy Locks que, por sinal, tocam um dia depois de terem estado no MED.
A Sul, o MED traz a banda mais antiga do mundo, ou seja, os Master Musicians of Jajouka, numa noite que ficará marcada certamente pelo espectáculo do casal Amadou et Mariam (vão ao Mestiço no dia seguinte). No palco da Matriz, há fado com Ana Moura e rock mexicano com os Café Tacuba.
Domingo, dia 29
Esta é a grande noite do Mestiço. Diria até que se trata do acontecimento musical do ano, no Porto. Em palco estarão os americano-quenianos Extra Golden, dos quais se tem falado por aqui, os moçambicanos Timbila Muzimba (espreitem o myspace para ficarem viciados) e, a fechar em grande, os malianos Amadou et Mariam.
Em Loulé, já não haverá Konono no.1. O último dia do festival apresenta, entre outros nomes, o israelita Idan Raichel e, a fechar, os 17 músicos que compõe o grupo de percussões francês Tambours du Bronx.
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