J de Jacky Mollard.
Foi, para mim, o primeiro grande estrondo do FMM deste ano. É certo que, em Porto Covo, os Etran Finatawa e o Darko Rundek já tinham rendido bastante, mas na segunda-feira, no Centro de Artes de Sines, o Acoustic Quartet do bretão Jacky Mollard produziu a primeira das grandes maravilhas ao vivo do festival. A canção irlandesa tem andado um pouco arredada dos festivais de música do mundo, se exceptuarmos naturalmente os intercélticos que se vão realizando pelo Norte do país. Quando se encontra um "fiddler" como o Jacky Mollard (parecido com o Fausto como qualquer outro bretão) é motivo de grande regozijo. Já para não falar do encontro de novo com ele na companhia do seu acordeonista na esplanada do bar do Salão Musical, para uma jam até às tantas da manhã...
K de K'Naan.
Não foi tão bom, quis-me parecer, quanto o concerto do ano passado. Talvez porque no ano passado, a estupefacção perante aquela surpresa aparecida do nada tenha contribuido para a mitificação do rapper somali. Mas ainda assim não há aqui nenhuma espécie de desilusão em excesso. K'Naan ao vivo continua a ser uma experiência única- Sente-se a vontade de levantar notre skinny fists em forma de protesto como ele o faz nas suas letras.
L de Lista dos melhores concertos.
Em primeiro, Gogol Bordello. Depois, ex-aequo no segundo lugar, Carlos Bica Trio Azul e o Rachid Taha. Em quarto, o Jacky Mollard Acoustic Quartet. Finalmente, em quinto, o guitarrista Harry Manx.
M de Mali.
Mais uma vez, o Mali e toda aquela região subsaariana, tão fértil em música, foram protagonistas do festival. Ora pelos Tartit, ora pela Oumou Sangaré, ora pela Mamani Keita, ora pelos vizinhos Etran Finatawa. Je veux aller au Festival au Desért, écoute-moi.
N de Noivos de Sines.
Este N tinha que ser para vocês, sim vocês que sabem quem são, o casal mais bonito de Sines. Vocês estão os dois aqui no meu peito, ó.
O de Orquestras.
Houve várias orquestras e big bands este ano. A orquestra latina do Señor Coconut, os alucinados La Etruria Criminale Bandam, os irmãos do Hypnotic Brass Ensemble ou até os próprios Bellowhead... Como dizia o blogue do festival, mais de duzentos artistas subiram aos diferentes palcos...
P de Praia.
Como diz a Joana, que bela rotina esta a que se viveu nestes dias. Acordar, tomar pequeno-almoço nos galegos, ir para a praia durante a tarde inteira, ver concertos e sessões de deejaying fabulosas até ao sol nascer, justamente ao longo da praia Vasco da Gama. Que se pode querer mais?
Q de er... Quecas?
Esta foi a sugestão para a letra Q por parte do João Gonçalves, roadie oficial do Bailarico. Ele lá deve saber do que fala quando sugere este tema para a letra Q.
(continua)
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