Que festival este, pá. O festival das irlandices trazidas pelo Jacky Mollard (tanto no Centro de Artes como na jam no Salão Musical) ou pelos Bellowhead ou até mesmo pelo fiddler da banda de Trilok Gurtu. O festival do apelo irresistível do Mali e do deserto com os Etran Finatawa, os Tartit e a Oumou Sangaré. O festival das actuações explosivas do Hypnotic Brass Ensemble pelas ruas de Sines, o tal dos sete ou oito filhos do trompetista da Arkestra de Sun Ra. O festival do encontro improvisado em palco -- e só possível em ambientes como este -- do bluesman Harry Manx e um percussionista da orquestra latina de Señor Coconut. O festival da folia dos Galandum Galundaina e dos pauliteiros. O festival das fronteiras abertas do Azul de Carlos Bica (melhor concerto até agora?). O festival dos discos da Raquel, do António, do Gonçalo e do Álvaro pela madrugada fora.
Ainda que estejamos perto do fim, há tanto para acontecer nestas duas últimas noites: o raï chunga do Rachid Taha, o hip hop africano do K'Naan, a punk azeiteira dos Gogol Bordello, o jazz político do World Saxophone Quartet do David Murray, os merengues, salsas e chachachas sofisticados do Señor Coconut. E, claro, o bailarico de fim de festa até depois do sol nascer pela última vez na edição deste ano deste festival. E que festival este, pá.
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