terça-feira, 7 de agosto de 2007

Os clogs e aqueles graus de separação que nos fazem continuar a ouvir música com entusiasmo

Ouvir, descobrir, ouvir, descobrir. Um tipo vive este ritmo há anos e não se cansa, porque há sempre o que ouvir e há também sempre o que descobrir, com o mesmo entusiasmo com que se ouviam (e descobriam) as coisas há 10, 15 ou 20 anos. Esta recente pancada incondicional pelos National, por exemplo, levou-me a descobrir um outro grupo, os Clogs. Contam na sua formação com Bryce Dessner, um dos guitarristas, e com o australiano Padma Newsome, violinista que habitualmente se junta aos autores de "Boxer". Mais antigos que os National, os Clogs andam por aquilo que um dia alguém se lembrou chamar de rock de câmara (chamber rock), que teve nos norte-americanos Rachel's a melhor representação. Depois de escutar os quatro álbuns disponíveis dos Clogs ("Thom's Night Out", de 2001; "Lullaby For Sue", de 2003; "Stick Music", de 2004, e "Lantern", do ano passado), fico com a sensação que já não ouvia algo de tão bom, dentro do género, desde que o "The Sea and the Bells" ou o "Music for Egon Schiele", as duas grandes obras primas dos Rachel's, preenchiam as minhas audições da manhã à noite. Ora reparem neste filme com banda sonora dos Clogs:



Por curiosidade, vejam também esta gravação ao vivo de Maio deste ano, que junta Sufjan Stevens, Shara Worden e, claro, os Clogs.

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