segunda-feira, 7 de agosto de 2006

Chico Buarque de Budapeste

Já se sabia que Chico era um génio. Não só na música, mas também nas letras propriamente ditas, daquelas impressas no papel. Bom, eu não seria capaz de afirmar esta última conclusão, já que apenas me estreei agora com o "Budapeste". Mas estou quase pronto a fazê-lo. É que "Budapeste" é daquelas obras que só deixam o leitor respirar no final da última página, que o fazem levar o livro para qualquer lado, porque se fica desconfortável em qualquer lado se não se puder continuar a ler a história do ghost writer José Costa (ou Kosta Zsoze, se calhar). Um tipo fica de cara à banda perante o virtuosismo no domínio das palavras e das frases. Um tipo apaixona-se.

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