Entretanto, já há também blogue para o Triângulo: triangulo-escaleno.blogspot.com
quinta-feira, 31 de agosto de 2006
Alteração de horário do Triângulo Escaleno
O horário do programa na nova Química FM avança uma hora em relação ao previamente anunciado. Assim, a primeira emissão do Triângulo Escaleno vai para o ar entre as 22h e a meia-noite deste próximo domingo. A escutar em 105.4 (Grande Lisboa).
Entretanto, já há também blogue para o Triângulo: triangulo-escaleno.blogspot.com
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Charadas #264
"Acordas atrasado para a escola -- pá, tu não queres ir."
quarta-feira, 30 de agosto de 2006
Avante!
Já há muito tempo que não se via uma festa do Avante! com um programa assim. Aqui vai uma selecção dos principais nomes (e que nomes) que estarão pelos palcos da Quinta da Atalaia no próximo fim-de-semana:
Sexta-feira
Cristina Branco
Djumbai Jazz
Gaiteiros da Galiza
Nicotine's Orquestra
Sábado
Modas à Margem do Tempo
A Naifa
Contra3aixos
Fadomorse
Gaiteiros de Lisboa com Manuel Rocha
Mandrágora
Peatbog Faeries
Taraf de Haïdouks
Telectu com Carlos Zíngaro e Chris Cutler
The Vicious Five
Three Men and a Nod
Tito Paris
Xutos & Pontapés
Domingo
Babylon Circus
Mawaca com Janita Salomé
Nuno do Ó
Sérgio Godinho
Toque de Caixa
Para o programa completo, para horários, etc., é favor consultar a página oficial. O Luís Rei tem também um roteiro interessante nas Crónicas da Terra.
Sexta-feira
Cristina Branco
Djumbai Jazz
Gaiteiros da Galiza
Nicotine's Orquestra
Sábado
Modas à Margem do Tempo
A Naifa
Contra3aixos
Fadomorse
Gaiteiros de Lisboa com Manuel Rocha
Mandrágora
Peatbog Faeries
Taraf de Haïdouks
Telectu com Carlos Zíngaro e Chris Cutler
The Vicious Five
Three Men and a Nod
Tito Paris
Xutos & Pontapés
Domingo
Babylon Circus
Mawaca com Janita Salomé
Nuno do Ó
Sérgio Godinho
Toque de Caixa
Para o programa completo, para horários, etc., é favor consultar a página oficial. O Luís Rei tem também um roteiro interessante nas Crónicas da Terra.
Charadas #263
"Estou eternamente grato às minhas influências pretéritas, mas elas não me libertarão."
terça-feira, 29 de agosto de 2006
Charadas #262
"Pois, tenho um primo chamado K..."
Ah beg yer pardon?
Já tinha dito, ali mais abaixo, que o Bailarico Sofisticado ia pôr música num casamento de ingleses em Monsaraz. Fiquei entretanto a saber que... a BBC vai estar também presente! (Creio que o noivo é um big shot lá por terras de sua majestade...)
segunda-feira, 28 de agosto de 2006
A estreia dos Mundo Cão
Quem? Mundo Cão? Quem é? Ora temos, na bateria, o Miguel Pedro e, numa das guitarras, Vasco Vaz, ambos elementos dos Mão Morta. À frente, na voz, destaca-se o actor Pedro Laginha (lembram-se, por exemplo, do clip do "Cão da Morte"?). Depois, há ainda o guitarrista Gonçalo Budda (ex-Big Fat Mamma, chegou a tocar com os Mão Morta em Paredes de Coura) e o baixista Duarte Nuno. A estreia ao vivo de mais um projecto assente no eixo Braga-Lisboa é já neste próximo fim-de-semana, com um concerto no Auditório Municipal de Vieira do Minho.
Triângulo Escaleno @ Química FM (105.4)
O meu bom e velho amigo João Gonçalves convidou-me para relançarmos a ideia do programa Operação Drunfo, que num Verão de há dois ou três anos conduzimos na extinta Voxx. Esta nova aventura radiofónica vai-se chamar "Triângulo Escaleno" e irá para o ar semanalmente, já a partir do próximo domingo, sempre entre as 21h e as 23h, na novíssima Química FM. Serão duas horas semanais completamente descomprometidas, com a presença regular de um convidado que estará à conversa connosco e que nos ajudará a fazer o programa. À semelhança do que acontecia na Operação Drunfo, aguardem por rubricas musicais variadas, desde listas criteriosas das melhores bandas sonoras para idas ao supermercado a desmistificações científicas da música popular das últimas décadas, sem esquecer o olhar atento à semana feita de palcos que ali se inicia.
A Química FM é feita de gente e por gente. A 1 de Setembro inicia-se, em 105.4, a emissão para a Grande Lisboa. Em breve, será também possível ouvir a Química pela Internet. Leiam mais sobre a Química em www.quimicafm.com (ainda está em construção -- tenham cuidado com os baldes de tinta que o Yari deixou espalhado pelo recinto).
A Química FM é feita de gente e por gente. A 1 de Setembro inicia-se, em 105.4, a emissão para a Grande Lisboa. Em breve, será também possível ouvir a Química pela Internet. Leiam mais sobre a Química em www.quimicafm.com (ainda está em construção -- tenham cuidado com os baldes de tinta que o Yari deixou espalhado pelo recinto).
Charadas #261
"A vida não é um crime."
sexta-feira, 25 de agosto de 2006
Hoje e amanhã são dias, perdão, noites de...
...RITUAL!
Noites Ritual Rock, 15º aniversário
Nos Jardins do Palácio de Cristal
Hoje:
Mind da Gap, Submarine e Sativa (palco principal)
Contrabando, Cartell 70 e Houdini Blues (palco secundário)
Amanhã:
Quinteto Tati, Pop Dell`Arte e Blasted Mechanism (palco principal)
Ace, Porte, Maze, DJ Pasta e Gaiolin Roots (palco secundário)
Noites Ritual Rock, 15º aniversário
Nos Jardins do Palácio de Cristal
Hoje:
Mind da Gap, Submarine e Sativa (palco principal)
Contrabando, Cartell 70 e Houdini Blues (palco secundário)
Amanhã:
Quinteto Tati, Pop Dell`Arte e Blasted Mechanism (palco principal)
Ace, Porte, Maze, DJ Pasta e Gaiolin Roots (palco secundário)
Lisboa não pára?
Lisboa: Café Império reabre hoje
A reabertura ao público do histórico Café Império, prevista para ontem, foi adiada para hoje para "ultimar pequenos detalhes das obras".
(...)
Num folheto que anuncia a reabertura do espaço, a gerência refere que o café pretende ser "o novo destino de todas as gerações de Lisboa".
(...)
Outra novidade é a transformação do restaurante histórico em bar, entre as 23h00 e as 02h00, onde irão actuar estrelas nacionais e internacionais, bandas de garagem, entre outras atracções.
(ver notícia completa no Público)
A reabertura ao público do histórico Café Império, prevista para ontem, foi adiada para hoje para "ultimar pequenos detalhes das obras".
(...)
Num folheto que anuncia a reabertura do espaço, a gerência refere que o café pretende ser "o novo destino de todas as gerações de Lisboa".
(...)
Outra novidade é a transformação do restaurante histórico em bar, entre as 23h00 e as 02h00, onde irão actuar estrelas nacionais e internacionais, bandas de garagem, entre outras atracções.
(ver notícia completa no Público)
Charadas #260
"De volta às ruas desertas e frias à noite, penso na noite de amanhã."
(A) Blitz 3
Esta coisa de a nova Blitz sair na última sexta-feira de cada mês tem que se lhe diga. Hoje, apanhei de surpresa com a revista nas bancas. É que hoje, afinal, é mesmo a última sexta do mês, ainda que pareça que Agosto ainda está para se aguentar por pelo menos mais uma semana. Anda é tudo -- ver postagem mais abaixo -- com pressa que Agosto acabe... (sim, eu sei que o mês termina na quinta-feira da próxima semana). Comentários à edição? Talvez mais tarde, assim que a leia...
25 de Agosto
No dia 25 de Agosto de 2003, pelas 3h20 da madrugada, este blogue despontava para o mundo da seguinte maneira:
O arranque
Depois de meses a dizer para mim próprio que não iria fazer um blogue, eis que dou por mim a escrever a primeira posta do "Juramento sem Bandeira", aproveitando uma pausa na cansativa tarefa que tem sido, nestes últimos meses, a biografia dos Mão Morta.
Esta mudança repentina deve muito ao interesse com que fui descobrindo todos estes gadgets, do design do template às funcionalidades do blogger.com, dos comentários do enetation.co.uk a todos os outros add-ons que por aí circulam e que eventualmente virei a experimentar. Mas deve também ao entusiasmo que sinto neste momento por poder vir a encher este espaço de assuntos, ideias, questões, desabafos, etc. Não pretendo que isto seja mais um blogue como muitos outros que nestes últimos dois anos vieram a rebentar, quais diários íntimos dos Adrian Moles do século XXI. Não interpretem isto como uma crítica. Afinal, os blogues existem para isso mesmo e para muitas outras coisas, isto é, para se fazer deles o que cada um entender. No "Juramento sem Bandeira", a filosofia de partida é -- e também me reservo a esse direito -- diferente, ainda que não inédita, naturalmente. Mesmo que isto possa ser lido como um diário, não será um diário exclusivamente meu. A curto prazo vou convidar outras pessoas, com quem partilho de alguns pontos de vista (ou não) para também irem participando.
Não tenho grande prazer em definir regras, mas acho que convém, aqui já à partida, balizar o universo de opções que pretendo seguir neste blogue. Quando há quinze anos ouvia o "Juramento sem Bandeira", dos Pop Dell'Arte, de cuja letra citei um excerto que ficará patente na divisa deste blogue, havia ali algo de utópico que me fazia acreditar que o mundo não tinha de sucumbir por inteiro à avalanche da uniformização, dos gostos iguais por todo o lado, dos pontos de vista universais. Decorrido este tempo, talvez seja mesmo verdade que "todos os fascistas no poder se transformaram em balas perdidas na multidão", sendo, daí, mais do que altura de "sairmos à rua, sermos mais fortes" e de "nada nos calar, nada nada nos debelar". Esta é, talvez, uma via tímida e bastante modesta (mas talvez das poucas ao alcance de cada um de nós, nos dias que correm), de fazer cumprir esse juramento. É pouco visível? Certamente! Quem mais do que eu e dos amigos que eu convidar irá visitar este blogue? :)
Mais concretamente, vou aproveitar este blogue para falar da música (e provavelmente de outras artes) que vai acontecendo por cá (e possivelmente também lá por fora -- ainda não me decidi). Falar de concertos nas nossas salas. Falar de novas e velhas bandas portuguesas. Deixar questões sobre a forma como as coisas vão acontecendo. Lançar ideias.
(Um grande obrigado a todos os que tem prestado visitas a esta humilde residência.)
O arranque
Depois de meses a dizer para mim próprio que não iria fazer um blogue, eis que dou por mim a escrever a primeira posta do "Juramento sem Bandeira", aproveitando uma pausa na cansativa tarefa que tem sido, nestes últimos meses, a biografia dos Mão Morta.
Esta mudança repentina deve muito ao interesse com que fui descobrindo todos estes gadgets, do design do template às funcionalidades do blogger.com, dos comentários do enetation.co.uk a todos os outros add-ons que por aí circulam e que eventualmente virei a experimentar. Mas deve também ao entusiasmo que sinto neste momento por poder vir a encher este espaço de assuntos, ideias, questões, desabafos, etc. Não pretendo que isto seja mais um blogue como muitos outros que nestes últimos dois anos vieram a rebentar, quais diários íntimos dos Adrian Moles do século XXI. Não interpretem isto como uma crítica. Afinal, os blogues existem para isso mesmo e para muitas outras coisas, isto é, para se fazer deles o que cada um entender. No "Juramento sem Bandeira", a filosofia de partida é -- e também me reservo a esse direito -- diferente, ainda que não inédita, naturalmente. Mesmo que isto possa ser lido como um diário, não será um diário exclusivamente meu. A curto prazo vou convidar outras pessoas, com quem partilho de alguns pontos de vista (ou não) para também irem participando.
Não tenho grande prazer em definir regras, mas acho que convém, aqui já à partida, balizar o universo de opções que pretendo seguir neste blogue. Quando há quinze anos ouvia o "Juramento sem Bandeira", dos Pop Dell'Arte, de cuja letra citei um excerto que ficará patente na divisa deste blogue, havia ali algo de utópico que me fazia acreditar que o mundo não tinha de sucumbir por inteiro à avalanche da uniformização, dos gostos iguais por todo o lado, dos pontos de vista universais. Decorrido este tempo, talvez seja mesmo verdade que "todos os fascistas no poder se transformaram em balas perdidas na multidão", sendo, daí, mais do que altura de "sairmos à rua, sermos mais fortes" e de "nada nos calar, nada nada nos debelar". Esta é, talvez, uma via tímida e bastante modesta (mas talvez das poucas ao alcance de cada um de nós, nos dias que correm), de fazer cumprir esse juramento. É pouco visível? Certamente! Quem mais do que eu e dos amigos que eu convidar irá visitar este blogue? :)
Mais concretamente, vou aproveitar este blogue para falar da música (e provavelmente de outras artes) que vai acontecendo por cá (e possivelmente também lá por fora -- ainda não me decidi). Falar de concertos nas nossas salas. Falar de novas e velhas bandas portuguesas. Deixar questões sobre a forma como as coisas vão acontecendo. Lançar ideias.
(Um grande obrigado a todos os que tem prestado visitas a esta humilde residência.)
quinta-feira, 24 de agosto de 2006
Charadas #259
"Carta, registo, não tenho nada, mas tenho a consciência limpa."
quarta-feira, 23 de agosto de 2006
PÁRA TUDO!
LISA GERMANO EM PORTUGAL, EM NOME PRÓPRIO!
É, pelo menos, o que afiança o site da Young God Records, que lançou o último álbum da cantora norte-americana:
29/11/06 : Teatro Circo - Braga (PT)
30/11/06 : Teatro Circo - Braga (PT)
02/12/06 : Santiago Alquimista - Lisboa (PT)
Obrigado Paulo Brandão? Obrigado Artur? :)
É, pelo menos, o que afiança o site da Young God Records, que lançou o último álbum da cantora norte-americana:
29/11/06 : Teatro Circo - Braga (PT)
30/11/06 : Teatro Circo - Braga (PT)
02/12/06 : Santiago Alquimista - Lisboa (PT)
Obrigado Paulo Brandão? Obrigado Artur? :)
Vicious Five à boleia dos... Eagles of Death Metal?
Concertos em conjunto, nos EUA? Quem o diz é o vizinho Pedro Gonçalves, no seu 1 Pouco Mouco: «E constou-me que os Eagles of Death Metal gostaram tanto ou tão pouco dos portugas Vicious Five que lhe propuseram uns concertos conjuntos lá pelos Estados Unidos, onde há tempo demasiado andaram os Tédio Boys.»
Charadas #258
"Coisinha linda, só uma Primavera feita, enfrentaste o mundo, pronta para tudo."
terça-feira, 22 de agosto de 2006
As duzentas dos sessenta
Mais uma lista da Pitchfork, agora com as 200 melhores canções dos anos 60.
Lambchop em Dezembro
O último mês no ano está-se a fazer. Depois do tímido anúncio (quase boato, mas mais do que isso) do concerto de Yo La Tengo a dia 3 (local ainda por confirmar), regista-se a vinda, a dia 10, dos Lambchop. Aula Magna, com primeira parte de Hands Off Cuba.
(Actualização: diz o Diário Digital que o concerto de YLT será igualmente na Aula Magna.)
(Actualização: diz o Diário Digital que o concerto de YLT será igualmente na Aula Magna.)
Nunca mais acaba Agosto
Quero ver os Liars, quero ver Sunburned Hand of Man, quero ir ao Barreiro Rocks, não quero perder o Chico Buarque... Anda calendário.
Ontem vi o Louis Armstrong
Não, não era o Louis Armstrong. Era o Pugsley Buzzard e já fiz esta piada esta semana. Não percam na próxima quarta-feira, nas Catacumbas. Não se vão arrepender, estou certo.
segunda-feira, 21 de agosto de 2006
Pugsley, hoje de novo
Mr. Pugsley Buzzard (ver um pouco mais abaixo) vai tocar hoje nas Catacumbas, no Bairro Alto. E na próxima quarta-feira e ainda na quarta-feira da semana seguinte (dia 30). Não convém perder, fiquem já avisados.
Charadas #257
"Todo o mundo dança ao longo dos subúrbios. Ela corre. Que circunstância a fará regressar..."
sexta-feira, 18 de agosto de 2006
Charadas #256
"Primeira, tudo bem. Segunda, segura-te..."
Ontem vi o Tom Waits
Não, não era o Tom Waits. Mas a voz era a mesma. Falo do Pugsley Buzzard, músico australiano que ontem apareceu, por acaso (?), pelas Catacumbas, acabando por se juntar ao trio de Fred Barreto. Que magníficos dedos, incluindo os polegares (!), passaram pelo piano das Catacumbas...
quinta-feira, 17 de agosto de 2006
Charadas #255
"Sentado à porta do flamingo cor-de-rosa..."
quarta-feira, 16 de agosto de 2006
A malta quer é festa
Na ressaca da festa de Sines, o Bailarico Sofisticado foi convidado para giradiscar num... casamento. Vai ser um casamento entre dois ingleses (bom, um inglês e uma inglesa), numa festa que promete ser rija e que incluirá também a música ao vivo dos Contratempos (banda portuguesa de ska). Sem uma ponta de ironia, e tentando ser o mais sério possível, fica já o aviso de que também fazemos baptizados, funerais (ena pá, que território por explorar!), festinhas de aniversário, despedidas de solteira, bar mitzvahs, festas da santa e do santo, almoços de primeira comunhão, festas de móveis, festas de canudos, jantares de jubileu, festas de natal nas empresas, recepções em embaixadas, beberetes vários, coffee breaks, orgias privadas, qualquer coisa.
Portugal Aloha 4 no Maxime
Para os renegados de Paredes de Coura, fica a sugestão, a Lisboa, do festival de rockabilly no Cabaret Maxime:
PORTUGAL ALOHA 4
Sexta-feira
Eddie Clendening (EUA), Clipjoint Cutups (Espanha), Carl & The Rhythm All Stars (França), Ruby Ann (Portugal)
Sábado
The Starliters (Itália), Be Bops (Bélgica), Charlie Thompsom (Reino Unido), Nelson & The Hi-Rockin Trio (Portugal)
(Por falar em rockabilly, passam hoje 29 anos da morte do Elvis...)
PORTUGAL ALOHA 4
Sexta-feira
Eddie Clendening (EUA), Clipjoint Cutups (Espanha), Carl & The Rhythm All Stars (França), Ruby Ann (Portugal)
Sábado
The Starliters (Itália), Be Bops (Bélgica), Charlie Thompsom (Reino Unido), Nelson & The Hi-Rockin Trio (Portugal)
(Por falar em rockabilly, passam hoje 29 anos da morte do Elvis...)
Charadas #254
Se procuras um amante, eu farei tudo o que pedires. Se procuras outra forma de amar, eu usarei uma máscara por ti."
A semana da frustração...
Está meio mundo em Paredes de Coura e eu por aqui. Bom, eu já me contentava em ir apenas amanhã, para ver apenas um concerto (Cramps!), mas ninguém alinha na aventura. Restam as transmissões em directo da Antena 3 e, talvez, embora se diga que têm sido horríveis, as reportagens da MTV...
Para os sortudos, hoje é dia de We Are Scientists (00h45), Bloc Party (23h15), Yeah Yeah Yeahs (21h45), Gang Of Four (20h30), Eagles of Death Metal (19h15) e The Vicious Five (18h20). Vicious Five, Gang of Four e Yeah Yeah Yeahs no mesmo dia é forte.
Para os sortudos, hoje é dia de We Are Scientists (00h45), Bloc Party (23h15), Yeah Yeah Yeahs (21h45), Gang Of Four (20h30), Eagles of Death Metal (19h15) e The Vicious Five (18h20). Vicious Five, Gang of Four e Yeah Yeah Yeahs no mesmo dia é forte.
segunda-feira, 14 de agosto de 2006
E, para continuar...
Esta versão de "Você Não Entende Nada / Cotidiano", gravada para um programa da Globo em 1986, está já muito distante daquela que era o grande momento do disco que Caetano Veloso e Chico Buarque gravaram ao vivo, no início dos anos 70 (in "Caetano e Chico Juntos e Ao Vivo"). Apresenta, porém, a curiosidade dos dois cantores inverterem os papéis de então: agora, é Chico que canta "Você Não Entende Nada", de Caetano, e Caetano que se intromete com "Cotidiano", de Chico. E a transição continua a ser arrepiante.
Verdade tropical #2
Algumas das muitas referências a Chico Buarque, em "Verdade Tropical":
[Sobre as primeiras reuniões entre músicos organizadas por Gilberto Gil, na génese do tropicalismo] Se, por um lado, Chico, boêmio e desconfiado de programas, embriagava-se e ironizava o que mal ouvia (...). Enfim, Gil não chegou a desistir de se fazer entender, pois os outros é que desistiram de tentar segui-lo. Restava-nos seguir sozinhos.
[Sobre os tempos em São Paulo] Naquela mesma noite eu estreava na TV e a partir de então meu conhecimento de letras de canções brasileiras e minha memória se tornaram lendários. Chico Buarque era o meu maior competidor, com uma vantagem: seu reportório era extenso como o meu e sua memória igualmente fresca, mas ele era ainda capaz de inventar na hora canções tão bem-feitas que pareciam jóias da nossa tradição aos ouvidos dos responsáveis pelo programa. Ganhámos vários automóveis Gordini -- que vendíamos automaticamente sem averiguar se perdíamos alguma coisa nessa venda -- nos meses que se seguiram à minha estréia. E eu fiquei, além de famoso, rico, para os meus padrões. Passei a ir quase semanalmente a São Paulo. As noitadas com Chico e Toquinho eram deliciosas, e com isso São Paulo deixou de ser o lugar detestável da minha primeira experiência. (...) Chico tinha um carro e sabia tudo da cidade onde crescera e estudara. Muitas vezes ele bebia demais, e nós tínhamos que acordá-lo para que nos levasse de volta para casa. Não nos dava medo o fato de ele ir praticamente dormindo até o assento do carro no qual, uma vez dada a partida, ele exibia uma destreza surpreendente. (...) Chico, com seus lindos olhos verdes que fixavam-se em nós com uma dureza diabólica, era dono de um humor mais sádico do que o de Capinan. Nessa época, sua beleza era extraordinária, mas entre angelical e demoníaca, quase divina em todo o caso, não me parecia sexualmente atraente (...), o que me levou a brincar de chamá-lo, sem que isso causasse constrangimento, "meu noivo". Na verdade, as meninas eram o tema mais freqüente das nossas conversas. Chico fazia ciúmes de suas namoradas comigo e por vezes chegava a dizer a Dedé, no Rio, que eu as assediava. (...) Uma vez, foi aos nossos amigos em São Paulo que Chico assustou com uma história a meu respeito. Assim como eu ia muito a São Paulo, ele vinha muito ao Rio. Numa de suas voltas, ele contou, com grave discrição, que eu tinha enlouquecido. Manteve a mentira até que eu aparecesse por lá. A notícia se espalhou entre os conhecidos, naturalmente, e Chico chegou ao requinte de detalhar para Toquinho, que ficara consternado, uma visita que Bethânia me teria feito no sanatório: quase chorando, ele repetia o que eu teria dito ao vê-la na porta do quarto: "Sai, carcará! sai, carcará!". Quando voltei a São Paulo, encontrei diversas pessoas que se surpreendiam ao me ver, me olhavam demoradamente, prestavam demasiada atenção no que eu dizia. Muitos me perguntavam: "Você está bem?".
[Sobre "Alegria, Alegria", do próprio Caetano] Mas o que ninguém nunca disse -- nem mesmo eu, que até aqui só falei em Beatles, Gilberto Gil e Franklin Dario quando tratei da gênese de "Alegria, alegria" -- é que "Alegria, alegria" foi em parte decalcada exatamente de "A banda" [de Chico Buarque].
(...) Minha primeira lição sobre armadilhas de imprensa se deu exatamente por causa disso. Uma moça simpática, entrevistando-me para a revista InTerValo (...), perguntou-me como eu via a diferença entre mim e Chico. Eu, estimulado pela oportunidade (...), expliquei-lhe que o que eu fazia era expor o aspecto de mercadoria do cantor de TV. Que tanto eu quanto Chico estávamos dizendo muitas coisas com nossas canções, mas que, do ponto de vista da televisão, eu era um cara de cabelo grande e Chico era um rapaz bonito de olhos verdes; e que quanto mais desmascarado estivesse esse jogo, mais nossas canções e nossas pessoas estariam livres. Poucos dias depois saiu a reportagem com minha declaração sumária de que "Chico Buarque não passa de um belo rapaz de olhos verdes". Tom Zé (...) não tinha esses cuidados com Chico Buarque. Perguntado num programa de televisão sobre o confronto tropicalistas versus Chico, respondeu que, de sua parte, respeitava muito Chico Buarque "pois ele é nosso avô". Lembro de, ao ser informado dessa história (...), rir às gargalhadas com Guilherme, comentando o fato de eu ser dois anos mais velho que Chico -- e Tom Zé seis anos mais velho do que eu. (...) Um episódio, no entanto, me pareceu inaceitável. Já no final de 68, Gil estava com Sandra (...), numa frisa do Teatro Paramount, onde se realizava uma eliminatória do festival da Record daquele ano. Um grupo de pessoas na platéia recebeu a entrada de Chico no palco aos gritos de "superado!, superado!". Gil comentou com Sandra que aquilo era inadmissível. Levantou-se investiu contra os manifestantes. Um jornalista quis ver -- e assim publicou depois no seu jornal -- que Gil havia liderado uma vaia ao Chico. (...) Hoje todo o mundo que escreve sobre os acontecimentos de então se compraz em dizer que havia dois lados que se confrontavam nesses festivais: um a nosso favor, outro a favor de Chico. As coisas não eram assim.
"Verdade Tropical", Caetano Veloso (Companhia das Letras, 1997; Quasi Edições, 2003)
[Sobre as primeiras reuniões entre músicos organizadas por Gilberto Gil, na génese do tropicalismo] Se, por um lado, Chico, boêmio e desconfiado de programas, embriagava-se e ironizava o que mal ouvia (...). Enfim, Gil não chegou a desistir de se fazer entender, pois os outros é que desistiram de tentar segui-lo. Restava-nos seguir sozinhos.
[Sobre os tempos em São Paulo] Naquela mesma noite eu estreava na TV e a partir de então meu conhecimento de letras de canções brasileiras e minha memória se tornaram lendários. Chico Buarque era o meu maior competidor, com uma vantagem: seu reportório era extenso como o meu e sua memória igualmente fresca, mas ele era ainda capaz de inventar na hora canções tão bem-feitas que pareciam jóias da nossa tradição aos ouvidos dos responsáveis pelo programa. Ganhámos vários automóveis Gordini -- que vendíamos automaticamente sem averiguar se perdíamos alguma coisa nessa venda -- nos meses que se seguiram à minha estréia. E eu fiquei, além de famoso, rico, para os meus padrões. Passei a ir quase semanalmente a São Paulo. As noitadas com Chico e Toquinho eram deliciosas, e com isso São Paulo deixou de ser o lugar detestável da minha primeira experiência. (...) Chico tinha um carro e sabia tudo da cidade onde crescera e estudara. Muitas vezes ele bebia demais, e nós tínhamos que acordá-lo para que nos levasse de volta para casa. Não nos dava medo o fato de ele ir praticamente dormindo até o assento do carro no qual, uma vez dada a partida, ele exibia uma destreza surpreendente. (...) Chico, com seus lindos olhos verdes que fixavam-se em nós com uma dureza diabólica, era dono de um humor mais sádico do que o de Capinan. Nessa época, sua beleza era extraordinária, mas entre angelical e demoníaca, quase divina em todo o caso, não me parecia sexualmente atraente (...), o que me levou a brincar de chamá-lo, sem que isso causasse constrangimento, "meu noivo". Na verdade, as meninas eram o tema mais freqüente das nossas conversas. Chico fazia ciúmes de suas namoradas comigo e por vezes chegava a dizer a Dedé, no Rio, que eu as assediava. (...) Uma vez, foi aos nossos amigos em São Paulo que Chico assustou com uma história a meu respeito. Assim como eu ia muito a São Paulo, ele vinha muito ao Rio. Numa de suas voltas, ele contou, com grave discrição, que eu tinha enlouquecido. Manteve a mentira até que eu aparecesse por lá. A notícia se espalhou entre os conhecidos, naturalmente, e Chico chegou ao requinte de detalhar para Toquinho, que ficara consternado, uma visita que Bethânia me teria feito no sanatório: quase chorando, ele repetia o que eu teria dito ao vê-la na porta do quarto: "Sai, carcará! sai, carcará!". Quando voltei a São Paulo, encontrei diversas pessoas que se surpreendiam ao me ver, me olhavam demoradamente, prestavam demasiada atenção no que eu dizia. Muitos me perguntavam: "Você está bem?".
[Sobre "Alegria, Alegria", do próprio Caetano] Mas o que ninguém nunca disse -- nem mesmo eu, que até aqui só falei em Beatles, Gilberto Gil e Franklin Dario quando tratei da gênese de "Alegria, alegria" -- é que "Alegria, alegria" foi em parte decalcada exatamente de "A banda" [de Chico Buarque].
(...) Minha primeira lição sobre armadilhas de imprensa se deu exatamente por causa disso. Uma moça simpática, entrevistando-me para a revista InTerValo (...), perguntou-me como eu via a diferença entre mim e Chico. Eu, estimulado pela oportunidade (...), expliquei-lhe que o que eu fazia era expor o aspecto de mercadoria do cantor de TV. Que tanto eu quanto Chico estávamos dizendo muitas coisas com nossas canções, mas que, do ponto de vista da televisão, eu era um cara de cabelo grande e Chico era um rapaz bonito de olhos verdes; e que quanto mais desmascarado estivesse esse jogo, mais nossas canções e nossas pessoas estariam livres. Poucos dias depois saiu a reportagem com minha declaração sumária de que "Chico Buarque não passa de um belo rapaz de olhos verdes". Tom Zé (...) não tinha esses cuidados com Chico Buarque. Perguntado num programa de televisão sobre o confronto tropicalistas versus Chico, respondeu que, de sua parte, respeitava muito Chico Buarque "pois ele é nosso avô". Lembro de, ao ser informado dessa história (...), rir às gargalhadas com Guilherme, comentando o fato de eu ser dois anos mais velho que Chico -- e Tom Zé seis anos mais velho do que eu. (...) Um episódio, no entanto, me pareceu inaceitável. Já no final de 68, Gil estava com Sandra (...), numa frisa do Teatro Paramount, onde se realizava uma eliminatória do festival da Record daquele ano. Um grupo de pessoas na platéia recebeu a entrada de Chico no palco aos gritos de "superado!, superado!". Gil comentou com Sandra que aquilo era inadmissível. Levantou-se investiu contra os manifestantes. Um jornalista quis ver -- e assim publicou depois no seu jornal -- que Gil havia liderado uma vaia ao Chico. (...) Hoje todo o mundo que escreve sobre os acontecimentos de então se compraz em dizer que havia dois lados que se confrontavam nesses festivais: um a nosso favor, outro a favor de Chico. As coisas não eram assim.
"Verdade Tropical", Caetano Veloso (Companhia das Letras, 1997; Quasi Edições, 2003)
Charadas #253
"Se alguma vez planeares meter-te à estrada até ao Oeste, vai por mim e toma a auto-estrada, que é melhor."
(Pede-se compositor original ou primeiro intérprete, sff.)
(Pede-se compositor original ou primeiro intérprete, sff.)
sexta-feira, 11 de agosto de 2006
Charadas #252
"Ó, ela olhou pela janela, branca como o leite."
Eis a novidade prometida
LIARS
25/09 - Porto Rio, Porto
26/09 - Club Lua, Lisboa
1ª parte - Deerhunter
É uma selvajaria!
Djá I dju nibá u I dju nibá I dju nibá u. Hoje são três e conheceram-se em Los Angeles, ponto de partida do frenesi que rebentou para o mundo em Brooklyn, Nova Iorque, e que hoje se divide entre o lado de lá e o lado de cá (Berlim). À frente, Angus Andrew, guitarrista e vocalista, nascido na Austrália, quase irmão gémeo de Nick Cave da era Birthday Party. No flanco, Aaron Hemphill, guitarrista e percussionista. Lá atrás, o extrovertido Julian Gross, baterista, elemento tardio na formação oficial dos Liars.
Djá I dju nibá I ná ê nê ná I djá I nai ni ná. Entaramelam o punk com a dança, no seguimento do que algum do pós-punk dos anos 80 ofereceu, ou com o ruído estertor da ressurreição da no wave, evidenciando evoluções óbvias de disco para disco, e garantindo, como já se viu nas suas anteriores visitas, a certeza de uma presença sempre provocadora e explosiva em palco.
I dju nibá u I dju nibá I dju nibá u djá I dju nibá I djá ê nê ná. O último álbum, gravado já em Berlim, documenta o clima de guerra fria, no actual universo estético do grupo, que opõe a personagem Drum, autoconfiante, poderosa, diabólica, tribal, com representação nos dois kits de bateria, à personagem Mt. Heart Attack, frágil e insegura, mas emocional, nutrida pelos coros que fazem lembrar os Animal Collective de "Feels". Preparem-se, pois, para a continuação desta história, mas agora ao vivo.
É uma selvajaria! Ficam avisados os novatos e os medricas: ainda vão a tempo de desistir.
(Vítor Junqueira, Agosto de 2006)
(Citações em itálico de "É uma Selvajaria", Mão Morta, por sua vez adaptação de poema "comanche" de Herberto Hélder.)
25/09
Porto - Porto Rio
Início: 22h
Entrada: (a confirmar)
Organização: Lovers & Lollypops
loverslollypops@gmail.com
Tel: 960247893
26/09
Lisboa - Club Lua
Início: 22h
Entrada: 15 euros
Organização: Nervo
Sistemanervoso@gmail.com
Tel: 965581054
25/09 - Porto Rio, Porto
26/09 - Club Lua, Lisboa
1ª parte - Deerhunter
É uma selvajaria!
Djá I dju nibá u I dju nibá I dju nibá u. Hoje são três e conheceram-se em Los Angeles, ponto de partida do frenesi que rebentou para o mundo em Brooklyn, Nova Iorque, e que hoje se divide entre o lado de lá e o lado de cá (Berlim). À frente, Angus Andrew, guitarrista e vocalista, nascido na Austrália, quase irmão gémeo de Nick Cave da era Birthday Party. No flanco, Aaron Hemphill, guitarrista e percussionista. Lá atrás, o extrovertido Julian Gross, baterista, elemento tardio na formação oficial dos Liars.
Djá I dju nibá I ná ê nê ná I djá I nai ni ná. Entaramelam o punk com a dança, no seguimento do que algum do pós-punk dos anos 80 ofereceu, ou com o ruído estertor da ressurreição da no wave, evidenciando evoluções óbvias de disco para disco, e garantindo, como já se viu nas suas anteriores visitas, a certeza de uma presença sempre provocadora e explosiva em palco.
I dju nibá u I dju nibá I dju nibá u djá I dju nibá I djá ê nê ná. O último álbum, gravado já em Berlim, documenta o clima de guerra fria, no actual universo estético do grupo, que opõe a personagem Drum, autoconfiante, poderosa, diabólica, tribal, com representação nos dois kits de bateria, à personagem Mt. Heart Attack, frágil e insegura, mas emocional, nutrida pelos coros que fazem lembrar os Animal Collective de "Feels". Preparem-se, pois, para a continuação desta história, mas agora ao vivo.
É uma selvajaria! Ficam avisados os novatos e os medricas: ainda vão a tempo de desistir.
(Vítor Junqueira, Agosto de 2006)
(Citações em itálico de "É uma Selvajaria", Mão Morta, por sua vez adaptação de poema "comanche" de Herberto Hélder.)
25/09
Porto - Porto Rio
Início: 22h
Entrada: (a confirmar)
Organização: Lovers & Lollypops
loverslollypops@gmail.com
Tel: 960247893
26/09
Lisboa - Club Lua
Início: 22h
Entrada: 15 euros
Organização: Nervo
Sistemanervoso@gmail.com
Tel: 965581054
quinta-feira, 10 de agosto de 2006
E esta?
Polly Jean Harvey e Björk, nos Brit Awards de 1994, a tocarem "Satisfaction", dos Rolling Stones. M-A-G-N-Í-F-I-C-O.
UM (actualização)
Entretanto, e com um timing perfeito, recebi um mail do meu caro amigo Eduardo Sardinha, descrevendo um pouco mais o projecto UM e rectificando algo do que foi aqui dito mais abaixo abaixo: Segue o presente apenas para comunicar que está desde hoje disponível nas lojas Fnac o jornal Um. Uma publicação dedicada à música e artes afins de que este vosso criado é editor. Esta é a edição 0,5, mais que zero, menos que um. Em Setembro o nº1 do Um inaugurará a sua periodicidade quinzenal e continuará a sua gratuitidade. A distribuição será nas lojas Fnac, mas conta-se poder alargá-la a outros espaços frequentados pelo público a que queremos chegar. Por agora, o Um 0,5 também será distribuido massivamente aos presentes no Festival de Paredes de Coura. Espero que seja do vosso agrado.
Novidades no meio da comunicação
Estamos em fase expansionista. Vão aparecer por aí dois novos projectos na área da comunicação: um jornal e uma rádio.
O jornal chama-se simplesmente Um. É quinzenal e este primeiro número já deverá estar disponível nas lojas Fnac, a preço zero. Para a semana, estará também disponível em Paredes de Coura. Segundo informação ainda sujeita a confirmação, os números vindouros virão a estar presentes nas bancas.
A rádio chama-se Química FM e já está a emitir em 105.4, ainda que em fase experimental. Serve a Grande Lisboa, especialmente os concelhos que rodeiam o de Cascais. A promessa do director, Carlos Simões, é de uma estação alternativa ao panorama radiofónico dominante, leia-se playlists.
O jornal chama-se simplesmente Um. É quinzenal e este primeiro número já deverá estar disponível nas lojas Fnac, a preço zero. Para a semana, estará também disponível em Paredes de Coura. Segundo informação ainda sujeita a confirmação, os números vindouros virão a estar presentes nas bancas.
A rádio chama-se Química FM e já está a emitir em 105.4, ainda que em fase experimental. Serve a Grande Lisboa, especialmente os concelhos que rodeiam o de Cascais. A promessa do director, Carlos Simões, é de uma estação alternativa ao panorama radiofónico dominante, leia-se playlists.
Charadas #251
"Alegre estava nos vapores de uma hora ébria."
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#250 - Bob Dylan - All Along the Watchtower; #249 - Ramones - The KKK Took My Baby Away; #248 - The Pogues - If I Should Fall From Grace With God; #247 - Os Resentidos - Galicia Canibal; #246 - Marc Bolan & The T-Rex - Cosmic Dancer; #245 Joy Division - Disorder; #244 - Pink Floyd - Wish You Were Here; #243 - Einstürzende Neubauten - Armenia; #242 - Sonic Youth - Flower; #241 - Violent Femmes - Add it Up; #240 - Devo - Whip it!; #239 - PJ Harvey - Water; #238 - Pulp - Common People; #237 - Serge Gainsbourg - Requiem pour un Con; #236 - Van Morrison - Gloria; #235 - The Clash - Guns of Brixton; #234 - The Beatles - Helter Skelter; #233 - David Bowie - Rebel Rebel; #232 - The Rolling Stones - Gimme Shelter; #231 - Bob Marley - Redemption Song; #230 - Nick Cave & The Black Seeds - Jack the Ripper; #229 - The Velvet Underground - All Tomorrow's Parties
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quarta-feira, 9 de agosto de 2006
Verdade Tropical #1
No seu "Verdade Tropical", ensaio biográfico do tropicalismo, Caetano Veloso refere-se poucas vezes a Tom Zé, por comparação com outros companheiros da altura (Gilberto Gil, Gal Costa, os Mutantes, etc.) e mesmo outros não tropicalistas (João Gilberto, Chico Buarque, cineastas, escritores, filósofos, etc.). Mas a dada altura conta este episódio sobre o último dos sobreviventes tropicalistas:
A simples viagem de avião com Tom Zé de Salvador para São Paulo já deu o tom do que seria sua atuação. O Caravelle da Cruzeiro do Sul -- aeronave cuja modernidade de linhas me encantava como um samba de Jobim ou um prédio de Niemeyer --, voando em céu azul, parecia que ia explodir com a vibração da presença de Tom Zé. E isso chegou a exteriorizar-se até o conhecimento da aeromoça e quem sabe de outros passageiros. Não que ele se mostrasse nervoso por estar voando -- embora sua ostentação de estranheza em relação a tudo o que se passava no avião indicasse (talvez enganosamente) que ele nunca tinha voado --, mas seu sotaque e suas expressões arcaicas pareciam agredir a realidade tecnológica da aviação e o conforto burguês dos "serviços" de consumo: ele estava me dizendo -- e dizendo a si mesmo e ao mundo -- que ia, sim, para São Paulo, mas que permaneceria irredutível quanto a certos princípios e traços de caráter. Ele lidava de modo inventivo -- e bizarramente elegante -- com o medo da mudança de situação. Referia-se ao avião em que estávamos como "essa caravela", indicando intimidade e estranheza ao mesmo tempo, e, por trás dessa ironia, comentando o sentido de partida para outro continente que essa viagem tinha para ele. Quando a aeromoça se aproximou para perguntar o que queríamos beber, ele respondeu certamente: "Cachaça". Havia humor na obviedade de seu conhecimento de que não deviam servir cachaça a bordo. Mas a sinceridade de seu ar desafiador -- embora não impolido -- levava a pensar em como era ridícula a pretensão de refinamento da freguesia desses serviços (não havia, por exemplo, uma só aeromoça preta em qualquer companhia de aviação brasileira) tornados amorfamente "internacionais", e em como Tom Zé estava disposto a não contemporizar com isso. À esperada resposta da aeromoça -- "Desculpe, não temos" -- ele começou a desapertar o cinto de segurança e, fazendo menção de levantar-se, disse -- dirigindo-se a minha, não a ela: "Então eu vou-me embora. Mande parar essa caravela". A verdade com que essas palavras foram ditas assustou-nos, a mim e à moça, pois, embora, soubéssemos impossível obedecer a tão absurda ordem, sentíamos, na determinação com que esta fora dada, que ela se imporia de alguma maneira."
A simples viagem de avião com Tom Zé de Salvador para São Paulo já deu o tom do que seria sua atuação. O Caravelle da Cruzeiro do Sul -- aeronave cuja modernidade de linhas me encantava como um samba de Jobim ou um prédio de Niemeyer --, voando em céu azul, parecia que ia explodir com a vibração da presença de Tom Zé. E isso chegou a exteriorizar-se até o conhecimento da aeromoça e quem sabe de outros passageiros. Não que ele se mostrasse nervoso por estar voando -- embora sua ostentação de estranheza em relação a tudo o que se passava no avião indicasse (talvez enganosamente) que ele nunca tinha voado --, mas seu sotaque e suas expressões arcaicas pareciam agredir a realidade tecnológica da aviação e o conforto burguês dos "serviços" de consumo: ele estava me dizendo -- e dizendo a si mesmo e ao mundo -- que ia, sim, para São Paulo, mas que permaneceria irredutível quanto a certos princípios e traços de caráter. Ele lidava de modo inventivo -- e bizarramente elegante -- com o medo da mudança de situação. Referia-se ao avião em que estávamos como "essa caravela", indicando intimidade e estranheza ao mesmo tempo, e, por trás dessa ironia, comentando o sentido de partida para outro continente que essa viagem tinha para ele. Quando a aeromoça se aproximou para perguntar o que queríamos beber, ele respondeu certamente: "Cachaça". Havia humor na obviedade de seu conhecimento de que não deviam servir cachaça a bordo. Mas a sinceridade de seu ar desafiador -- embora não impolido -- levava a pensar em como era ridícula a pretensão de refinamento da freguesia desses serviços (não havia, por exemplo, uma só aeromoça preta em qualquer companhia de aviação brasileira) tornados amorfamente "internacionais", e em como Tom Zé estava disposto a não contemporizar com isso. À esperada resposta da aeromoça -- "Desculpe, não temos" -- ele começou a desapertar o cinto de segurança e, fazendo menção de levantar-se, disse -- dirigindo-se a minha, não a ela: "Então eu vou-me embora. Mande parar essa caravela". A verdade com que essas palavras foram ditas assustou-nos, a mim e à moça, pois, embora, soubéssemos impossível obedecer a tão absurda ordem, sentíamos, na determinação com que esta fora dada, que ela se imporia de alguma maneira."
Charadas #250
"Terá que haver alguma saída daqui."
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#249 - Ramones - The KKK Took My Baby Away; #248 - The Pogues - If I Should Fall From Grace With God; #247 - Os Resentidos - Galicia Canibal; #246 - Marc Bolan & The T-Rex - Cosmic Dancer; #245 Joy Division - Disorder; #244 - Pink Floyd - Wish You Were Here; #243 - Einstürzende Neubauten - Armenia; #242 - Sonic Youth - Flower; #241 - Violent Femmes - Add it Up; #240 - Devo - Whip it!; #239 - PJ Harvey - Water; #238 - Pulp - Common People; #237 - Serge Gainsbourg - Requiem pour un Con; #236 - Van Morrison - Gloria; #235 - The Clash - Guns of Brixton; #234 - The Beatles - Helter Skelter; #233 - David Bowie - Rebel Rebel; #232 - The Rolling Stones - Gimme Shelter; #231 - Bob Marley - Redemption Song; #230 - Nick Cave & The Black Seeds - Jack the Ripper; #229 - The Velvet Underground - All Tomorrow's Parties
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O Cordel
Os brasileiros Cordel do Fogo Encantado foram uma das revelações do FMM Sines deste ano. Muito contribuiu para tal a agilidade dramática e lírica do vocalista Lirinha, que escreve letras como esta, que se pode encontrar no (magnífico) primeiro álbum do grupo e que constituiu, aliás, um dos pontos mais altos da actuação no Castelo de Sines:
Cordel Do Fogo Encantado - Chover (ou Invocação Para Um Dia Líquido)
by Lirinha; Clayton Barros
Cordel Do Fogo Encantado - Chover (ou Invocação Para Um Dia Líquido)
by Lirinha; Clayton Barros
"O sabiá no sertão
Quando canta me comove
Passa três meses cantando
E sem cantar passa nove
Porque tem a obrigação
De só cantar quando chove*
Chover chover
Valei-me Ciço o que posso fazer
Chover chover
Um terço pesado pra chuva descer
Chover chover
Até Maria deixou de moer
Chover chover
Banzo Batista, bagaço e banguê
Chover chover
Cego Aderaldo peleja pra ver
Chover chover
Já que meu olho cansou de chover
Chover chover
Até Maria deixou de moer
Chover chover
Banzo Batista, bagaço e banguê
Meu povo não vá simbora
Pela Itapemirim
Pois mesmo perto do fim
Nosso serão tem melhora
O céu tá calado agora
Mais vai dar cada trovão
De escapulir torrão
De paredão de tapera**
Bombo trovejou a chuva choveu
Choveu choveu
Lula Calixto virando Mateus
Chover chover
O bucho cheio de tudo que deu
Chover chover
suor e canseira depois que comeu
Chover chover
Zabumba zunindo no colo de Deus
Chover chover
Inácio e Romano meu verso e o teu
Chover chover
Água dos olhos que a seca bebeu
Quando chove no sertão
O sol deita e a água rola
O sapo vomita espuma
Onde um boi pisa se atola
E a fartura esconde o saco
Que a fome pedia esmola**
Seu boiadeiro por aqui choveu
Seu boiadeiro por aqui choveu
Choveu que amarrotou
Foi tanta água que meu boi nadou***
*Zé Bernardinho
**João Paraíbano
***Toque pra boiadeiro
terça-feira, 8 de agosto de 2006
Já há cartaz para o Barreiro Rocks!
Em Outubro, no pavilhão do Grupo Desportivo dos Ferroviários do Barreiro:
Dia 6 - Vicious 5, Black Time, Blood Safari, Atom Rhumba
Dia 7 - Wau y Los Arrrghs!!!, Los Ass-Draggers, The Fatals, Gallon Drunk (SIM, OS GALLON DRUNK!)
Festas de apresentação: 15 de Setembro @ Cáceres, 16 de Setembro @ Madrid, 23 de Setembro @ Braga, 4 de Outubro @ Barreiro.
Dia 6 - Vicious 5, Black Time, Blood Safari, Atom Rhumba
Dia 7 - Wau y Los Arrrghs!!!, Los Ass-Draggers, The Fatals, Gallon Drunk (SIM, OS GALLON DRUNK!)
Festas de apresentação: 15 de Setembro @ Cáceres, 16 de Setembro @ Madrid, 23 de Setembro @ Braga, 4 de Outubro @ Barreiro.
Charadas #249
"Foi de férias para LA, mas nunca lá chegou."
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O raio do umbigo
"Todavia, o êxtase generalizado aconteceu já depois das quatro da madrugada com um set incendiário do colectivo Bailarico Sofisticado. O trio de djs soube como manter o povo bem desperto cruzando ska com klezmer ou reggae com favela funk." (in JN)
"...pelo Bailarico Sofisticado, que fez a multidão cansada e saciada dançar até muito depois do sol nascer." (in is this april / diário do fim do mundo)
"...Ivo Papasov (que fechou da melhor maneira a sessão de concertos desta edição 2006, à beira da praia e com os ponteiros do relógio a caminharem para a manhã de Domingo, antes do desvario colectivo dos amigo do Bailarico Sofisticado)" (in os homens não se querem bonitos)
"Foram horas seguidas de folia. Horas que passaram a correr, de repente era de dia, o som continuava a puxar a dança, o cenário da praia ao amanhecer é deslumbrante, e o povo não dava sinais de cansaço." (in grandesons)
"...e ganhar forças para a grande festa que foi o Bailarico Sofisticado. Que conseguiram por largas centenas de pessoas aos pulos e a transpirar por todo o lado! Do ca-ra-lho!! Mesmo!!!" (in inominavel)
"e do final de festa arrasador no sábado, já o sol tinha nascido, do Bailarico Sofisticado (três rapazes da rapaziada do nº3, 3º esq., estes não com algumas dezenas mas com muitas centenas de freaks a dançar à frente deles...)." (in raízes e antenas)
puxa, obrigado. ;)
"...pelo Bailarico Sofisticado, que fez a multidão cansada e saciada dançar até muito depois do sol nascer." (in is this april / diário do fim do mundo)
"...Ivo Papasov (que fechou da melhor maneira a sessão de concertos desta edição 2006, à beira da praia e com os ponteiros do relógio a caminharem para a manhã de Domingo, antes do desvario colectivo dos amigo do Bailarico Sofisticado)" (in os homens não se querem bonitos)
"Foram horas seguidas de folia. Horas que passaram a correr, de repente era de dia, o som continuava a puxar a dança, o cenário da praia ao amanhecer é deslumbrante, e o povo não dava sinais de cansaço." (in grandesons)
"...e ganhar forças para a grande festa que foi o Bailarico Sofisticado. Que conseguiram por largas centenas de pessoas aos pulos e a transpirar por todo o lado! Do ca-ra-lho!! Mesmo!!!" (in inominavel)
"e do final de festa arrasador no sábado, já o sol tinha nascido, do Bailarico Sofisticado (três rapazes da rapaziada do nº3, 3º esq., estes não com algumas dezenas mas com muitas centenas de freaks a dançar à frente deles...)." (in raízes e antenas)
puxa, obrigado. ;)
Hipnótica em estúdio
Está já a ser preparado o sucessor de "Reconciliation" (ou, em rigor, de "Breves histórias sob o efeito de Hipnótica", o livro-CD que celebrou os 10 anos dos Hipnótica, ou, ainda com mais rigor, da banda sonora do filme "Pele"). O álbum vai ter, uma vez mais, a produção a cargo de Wolfgang Shloegl (Sofa Surfers, i-Wolf).
Entretanto, o grupo gravou também uma versão para "Venus in Furs", dos Velvet, que será incluída num tributo a editar pela editora portuguesa Skud&Smarty.
www.myspace.com/hipnoticapt
Entretanto, o grupo gravou também uma versão para "Venus in Furs", dos Velvet, que será incluída num tributo a editar pela editora portuguesa Skud&Smarty.
www.myspace.com/hipnoticapt
segunda-feira, 7 de agosto de 2006
No regresso às aulas, eu quero...
...um concerto dos Green Machine pelas bandas de cá!
Não é nada de novo, é certo, mas é do mais excitante psycho-garage-punk-rock'n'roll que ouvi fazer-se por cá nos últimos tempos...
(Um gajo regressa ao trabalho, põe isto nos ouvidos e só dá vontade de partir o escritório, caramba...)
DESÇAM CÁ ABAIXO, SEUS TRIPEIROS! :)
www.myspace.com/greenmachinesucks
Chico Buarque de Budapeste
Já se sabia que Chico era um génio. Não só na música, mas também nas letras propriamente ditas, daquelas impressas no papel. Bom, eu não seria capaz de afirmar esta última conclusão, já que apenas me estreei agora com o "Budapeste". Mas estou quase pronto a fazê-lo. É que "Budapeste" é daquelas obras que só deixam o leitor respirar no final da última página, que o fazem levar o livro para qualquer lado, porque se fica desconfortável em qualquer lado se não se puder continuar a ler a história do ghost writer José Costa (ou Kosta Zsoze, se calhar). Um tipo fica de cara à banda perante o virtuosismo no domínio das palavras e das frases. Um tipo apaixona-se.
Amesterdão em vídeo
Esta sugestão corria o risco de ficar perdida nuns comentários ali mais abaixo. Para quem ainda não foi lá, apontem já as baterias dos vossos firefoxes, IEs e afins para www.fabchannel.com. O que é? Um repositório de gravações vídeo de diversos concertos realizados no Paradiso e no Melkweg, as duas míticas salas de Amesterdão. Obrigado pela dica, rf.
Charadas #248
"Deixem-me ir, rapazes, nessa lama onde os rios secam."
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O "regresso às aulas"
Independentemente da quebra de rotinas em Agosto, começam já a chegar notícias do regresso em força das mesmas já para o próximo mês. Sim, concertos e dos bons. Dia 25 e 26 de Setembro, por exemplo, regressam ao nosso país três rapazes que assinaram um dos melhores discos deste ano (aqui na opinião do gerente do tasco). Os anteriores concertos do trio foram demoníacos... Lá para sexta, os mais distraídos saberão de quem se trata.
Lisboa em Agosto
Sempre preferi estar em Lisboa pelo mês de Agosto, vá-se lá saber porquê. Talvez porque a cidade esteja (estivesse) mais deserta por esta altura do ano, oferecendo assim algum descanso para o rodopio desgastante que regista durante todos os outros meses. Mas já não é bem assim. Talvez por culpa dos turistas, talvez por culpa dos que passaram a ter a mesma atitude que eu, o Agosto já não é sinal de descanso nas ruas de Lisboa. E, para piorar, tudo está fechado. Não dá para ir ver concertos à ZDB ou ao Mercado, porque estão fechados. Não dá para ir arrastar o pé para o Incógnito, porque está fechado. Bom, talvez o melhor seja mesmo alinhar nas virtudes de uma quebra nas rotinas, portanto.
Para contactos via email, usem, sff, o vitor (ponto) junqueira (at) gmail (ponto) com. Evitem o mail da conta mão-morta, porque o spam deu completamente cabo desta...
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