quinta-feira, 20 de julho de 2006

A caminho de Sines #4

E o fogo-de-artifício volta aos braços do afro beat. Se há dois anos foi Femi Kuti que encerrou o festival no castelo, é agora o seu irmão Seun Kuti a receber as honras da festa do fogo, no último dia (sábado). Melhor ainda, o momento será celebrado com a subida ao palco do baterista Tony Allen (existe essa promessa, pelo menos), antigo compagnon de route do pai daqueles dois herdeiros do afro beat. Ah, e Seun vai estar acompanhado pelos Egypt 80, aquela que foi a última banda de Fela Kuti. Que querem mais? Assombrações? Estamos em Sines, caramba, não num flashback do do Lost!
E o que há mais para sábado? A saharauí Mariem Hassan toca os blues do deserto ao final da tarde junto à praia. Depois, já no castelo e antes de Seun Kuti, duas propostas apelativas: as finlandesas Värttinä (não tenho acompanhado os mais recentes trabalhos, daí que não possa dizer que se mantenham explosivas como antes) e o Cordel do Fogo Encantado, do Brasil, com o seu espectáculo cénico. Já depois de Seun Kuti e do fogo-de-artifício, será altura de rumar até à avenida da Praia, pois é aí que se vão ouvir os últimos sons do FMM 2006, com o romeno Ivo Papasov e a música cigana para casamentos e, a terminar, o... giradiscanço do Bailarico Sofisticado (a tentar mostrar que também há festa depois dos casamentos).

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