O que teve a edição deste ano de tão especial? Em primeiro lugar, porque afinal é isso que mais importa, grandes concertos, dos transes hipnóticos dos Master Musicians of Jajouka e dos Konono no.1 às explosões sónicas dos KTU ou de Marc Ribot & The Young Philadelphians, da hilariante boa disposição da mexicana Astrid Hadad à imensurável beleza da música maliana trazida pelo casal Amadou & Mariam, da folia cigana dos Mostar Sevdah Reunion aos delírios jazzísticos da trupe de Hermeto Pascoal. Em segundo lugar, porque não houve, à semelhança do que vinha já a acontecer noutras edições, maus concertos. Em qualquer outro festival, daqueles que os telejornais gostam de falar, encontramos sempre razões para ir beber uma cerveja bem longe do palco ou para ir dormir mais cedo, não porque estejamos cansados, mas porque os nossos ouvidos não suportam a música daquele nome que a organização decidiu enfiar no cartaz. Em Sines, a fasquia é outra e isso não acontece. Em terceiro lugar, porque todo o ambiente que envolve esta festa é único. É a confraternização, é aquela bela zona central de Sines, é aquele castelo acolhedor que domina sobre uma espécie de baía onde se espoja a praia Vasco da Gama, é as conversas com os músicos na capela, é isto e muito mais. O grande mal do FMM é ter-se que esperar mais doze meses para se poder voltar a sentir tudo isto.
Fica aqui um pequeno top dos concertos que mais gostei:
1. KTU
2. Marc Ribot & The Young Philadelphians
3. Amadou & Mariam
4. Konono no.1
5. Astrid Hadad
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