terça-feira, 3 de maio de 2005

Afinal, em que ficamos?

Aqui há uns tempos rematei um artigo para o Disco Digital, sobre visões e "entrevisões" do mercado da música, da seguinte forma:
«(...) Vai nascer daqui ? já nasceu porventura há mais tempo, mas talvez ainda não nos tenhamos apercebido completamente disso ? um novo conceito, o «mobile friendly», por analogia ao já corriqueiro «radio friendly». Caricaturando, imagino os executivos da indústria a julgar e decidir os potenciais êxitos futuros com base nos quatro a dezasseis segundos que a mesma pode ter num telefone portátil. (...)»

Na altura da publicação, houve logo várias reacções, entre as quais a de um amigo meu, ligado a uma major, que me veio dizer que não era bem-assim-que-as-editoras-não-ganhavam-nada-bla-bla.

Eu sempre tive a ideia que os meus antigos camaradas espanhóis da ya.com negociavam licenciamentos a editoras como a Sony, por exemplo, para poderem fornecer conteúdos para telemóveis ou para o online, mas se agora estas outras pessoas diziam que a minha perspectiva estava errada, quem era eu para fazer outra coisa que não aceitar a correcção e, no fundo, aprender?

Não me incomoda nada ser corrigido, até porque, muitas das vezes, é com os erros que aprendemos. Não sei é como reagir quando mais tarde leio coisas que afinal confirmam aquilo que eu escrevi. Hoje, no Blitz, numa notícia:
«Mas é no mercado da 'mobile music' (toques de telemóvel) que a Universal regista resultados mais animadores: de 2003 a 2005 passou de 300 mil para 6 milhões de euros de receitas.»

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