Obrigado Catacumbas, obrigado Manel, obrigado Petra, obrigado a todos por esta incrível noite.
sexta-feira, 9 de janeiro de 2004
Catacumbas: que diabo de festa!
De uma só vez dois aniversários. Há quarenta e dois anos, salvo erro, nascia no Bairro Alto o Café Malita (espero não me enganar no nome, pois este era-me desconhecido até ontem), hoje mais conhecido por Catacumbas. Há quarenta anos, nascia também o Manuel Pais, o carismático empregado de mesa, animador musical e filho do dono do espaço. A festa, por isso, prometia. O Manel tem, como os habituais frequentadores das Catacumbas sabem, duas bandas, os Mojo Hand e os Nobody's Bizness, com que desde há alguns anos tem vindo a animar as noites, principalmente as de quinta-feira, as quais figuram já no calendário do Bairro como noites sagradas para se sentir do melhor jazz e do melhor blues ao vivo. Se já estas ocasiões regulares são por si só garantia de noites bem passadas, a noite de ontem superou tudo o que se possa pensar acerca do que é efectivamente considerado "uma noite bem passada". Catacumbas a abarrotar como nunca se viu, cerveja a rodos a encher as mesas e, principalmente, a música ao vivo, que foi muito além das duas bandas, com os músicos habituais da casa a aparecerem para jam sessions de encher o ouvido. Até o pianista grego desaparecido marcou presença para emocionar a alma de todos com as suas prodigiosas mãos. Até freestylin' hip hop houve!
Obrigado Catacumbas, obrigado Manel, obrigado Petra, obrigado a todos por esta incrível noite.
Obrigado Catacumbas, obrigado Manel, obrigado Petra, obrigado a todos por esta incrível noite.
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