"Fire of Love", o primeiro dos Gun Club.
(Ainda me lembro da maior parte das letras de cor...)
No Ciclo de Dança e Música as "Meninas", na Fundação Serralves (especulando-se ainda se também não acontecerá também na ZDB, em Lisboa, à semelhança do que, por exemplo, acontece este fim-de-semana, com Kevin Blechdom).
Fica o aviso prévio: esta posta vai soar algo reaccionária. Estava eu a recordar um disco de uma das bandas portuguesas dos anos 90 que eu não gostava de perder ao vivo, os Capitão Fantasma, em particular o álbum "Contos do Imaginário e do Bizarro", de 1996, quando me lembrei do seguinte: os grupos billies transportavam consigo bandeiras dos EUA e uma imensa parafernália de folclore ianque, mas... PORRA, cantavam em português!
Uma escada rolante percorrida ao longo do concerto por centenas de pessoas que nada tinham a ver com aquele acontecimento e que provavelmente estariam a cumprir a sua rotina diária, neste caso de regresso a casa, é, convenhamos, uma experiência estranha. E certamente que mais estranho terá sido para estes espectadores fortuitos depararem-se com o som alto dos To Rococo Rot e a agitação da multidão que ali estava a ver e ouvi-los.
Segundo o intervencoes.blogspot.com/, os Mogwai vão ter nas primeiras partes dos seus concertos -- a 5 e 6 de Fevereiro, no Paradise Garage e no Hard Club, respectivamente -- o amigo Malcom Middleton, que juntamente com Aidan Moffat, compõe os Arab Strap. Middleton tem um álbum a solo, "5: 14 Fluoxytine Seagull Alcohol John...", editado em Outubro do ano passado, pela Chemikal Underground.
É mais do que altura de fazer também o meu balanço do ano que passou. Começo pela maior descoberta de 2003, aqui entendida como aquilo que só a espaços acontece na nossa relação pessoal com a música, aquilo que nos mexe com a cabeça (e/ou com o corpo) de tal forma que não conseguimos ficar indiferentes. O eleito é o finlandês Kimmo Pohjonen. A ignorância levou a que só o tivesse descoberto no ano passado, apesar do trabalho deste acordeonista diabólico, no sentido mais literal do termo, já venha de antes. Na sua discografia, conta com três álbuns -- Kielo (1999), Kluster e Kalmuk (ambos de 2002), todos eles obrigatórios -- além de participações noutros projectos da efervescente cena world music da finlândia, como é o caso dos Ottopasuuna. Por falar na cena finlandesa, Pohjonen é também professor convidado da grandiosa Sibelius-Akatemia (um dia destes tenho que falar mais desta enorme escola de música de Helsínquia), de onde têm saído os mais proeminentes músicos deste país escandinavo.
Aqui há uns tempos, falei no blogue dos "Mini Pops", aqueles bonequinhos minúsculos que em poucos pixels de altura representavam a figura de um artista pop. A Xfm londrina aproveitou a ideia e fez há dois meses um passatempo em que os visitantes do seu site eram convidados a adivinhar o nome de alguns Mini Pops.