Castelo de Sines
Quarta-feira, 27 de Julho, 18h45
Mercedes Peón lembra, à primeira vista, Meira Asher. A culpa é, eu sei, da cabeça rapada, porque Mercedes não vai aos extremos da israelita na experimentação musical, mas talvez não lhe fique muito distante. A música de Mercedes é como um gigantesco caldo de culturas. Não deixa de ali haver ingredientes galegos, é certo, mas a fusão com muitos outros sabores, a eletrónica e os métodos pouco habituais para os nossos irmãos lá do Norte com que tudo isto é confecionado faz da música de Mercedes um caso de audacidade que merece ser ouvido e visto em palco, mesmo que seja ao fim da tarde, mesmo que esteja apenas ela em palco.
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