Castelo de Sines
Sábado, 30 de Julho, 18h45
Vivemos aqui tão perto de Marrocos e conhecemos tão pouco da música dos gnawa. Não será ainda aqui que a iremos conhecer num estado mínimo de pureza (perdoem-me o termo e, já agora, que aproveite a ocasião para lançar o convite aos amigos e não só para abalarmos em excursão, para o ano que vem, ao Festival Gnaoua, em Essaouira...).
O que propõe Aziz Sahmaoui, a antiga voz da Orchestre National de Barbès é o reencontro com pinta de moderno entre tradições gnawa de Marrocos, numa versão mais profana daquela que em tempos foi a música religiosa daquela cultura, e as músicas mais recentes do Senegal. O reencontro é simbólico, já que os gnawa, hoje fundamentais na cultura de Marrocos, tiveram origem na região subsariana, longe vão os séculos. Numa época em que o Ocidente cada vez mais olha para África, na indústria musical e não só, aparece-nos aqui uma fusão "dentro de portas" do grande continente. E estas experiências de laboratório não devem ser perdidas.
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