"DOUNIA", ROKIA TRAORE
(de "Tchamantché", Nonesuch)
Agora, sim, as canções a sério. Para inaugurar o quinteto da frente, este blues com que Rokia Traoré abre "Tchamantché". Tem melancolia, como sempre se quis de um blues, mas também possui uma força imensa, especialmente sentida na parte em que a magnífica voz de Rokia salta para a frente dos instrumentos, num tom de raiva contida que contrasta com a doçura precedente. E se "Tchamantché" segue esta linha de contenção, de uma forma geral, que bela surpresa que ela nos deu com o autêntico estrondo que foi o seu concerto deste ano em Sines.
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