É uma discussão recorrente nos últimos anos. Há quem diga que a música cada vez mais parece toda a mesma. Produtores, técnicos de gravação e todo o pessoal responsável pela qualidade de som dos discos, e até mesmo o software moderno de produção, são acusados de trazer cada vez mais elementos para as misturas e, depois, de usar compressores que fazem a famosa muralha de som soar praticamente o mesmo em todo o lado. Na maior parte dos discos com guitarras que têm saído -- fala-se essencialmente do mainstream, claro -- é tudo reduzido a uma massa comum, com as frequências enclausuradas numa banda estreita, na maior parte das vezes sem lugar para as dissonâncias ou para a apreciação do património harmónico dos temas. Sem lugar para o erro, sequer...
As últimas vítimas da polémica estão a ser os Metallica, com "Death Magnetic" a servir de prova para muitos (como
aqui). Há até quem diga,
aqui, que a versão do jogo Guitar Hero soa muito melhor.
Parece que o heavy metal, que começou como um ritual de adoração ao volume, perdeu qualquer coisa pelo caminho desde que ganhou lugar na corte do mainstream...
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