Isso foi nesse dia, nesse momento. É que a maior piada de tudo isto surge sempre que o meu filho vê uma imagem de um palco ou tão só a fotografia do Toumani Diabaté, como a que encabeça actualmente o blogue, e diz, com os olhos a sorrir, "eu estive ali!". Não é esse brilho nos olhos que a maior parte de nós, adultos inveterados em plateias, sentimos quando alguma coisa nos faz lembrar de um concerto que assistimos e nos marcou? Não é essa a magia perdurante dos espectáculos ao vivo?
quarta-feira, 6 de agosto de 2008
O primeiro concerto
No passado sábado, levei o meu filho de quatro anos ao CCB para vermos o Toumani Diabaté, naquilo que acredito ter sido o seu primeiro concerto. Foi, pelo menos, o primeiro concerto a sério a que fomos os dois. Já tinha estado com ele em sound-checks de Mão Morta, em momentos de pequenas apresentações de rua, em festas com música, etc., mas aquele terá sido, em rigor, o seu primeiro concerto. O DD até brincou e disse para desde logo começar ali a escrever a sua lista de concertos, trabalho que o meu filho me agradeceria mais tarde. Mas adiante. Para quem, desde cedo, habituou-se a apanhar de ouvido as melodias e as letras de tudo o que ouvia na televisão ou na aparelhagem, acredito que a experiência de ver e ouvir uns senhores africanos trajados com vestes coloridas ("eles estão vestidos de quê, papá?"), a tocarem instrumentos tradicionais e a cantarem numa língua pouco reproduzível, não terá reproduzido um impacto exactamente instantâneo ("ainda falta muito para acabar?").
Isso foi nesse dia, nesse momento. É que a maior piada de tudo isto surge sempre que o meu filho vê uma imagem de um palco ou tão só a fotografia do Toumani Diabaté, como a que encabeça actualmente o blogue, e diz, com os olhos a sorrir, "eu estive ali!". Não é esse brilho nos olhos que a maior parte de nós, adultos inveterados em plateias, sentimos quando alguma coisa nos faz lembrar de um concerto que assistimos e nos marcou? Não é essa a magia perdurante dos espectáculos ao vivo?
Isso foi nesse dia, nesse momento. É que a maior piada de tudo isto surge sempre que o meu filho vê uma imagem de um palco ou tão só a fotografia do Toumani Diabaté, como a que encabeça actualmente o blogue, e diz, com os olhos a sorrir, "eu estive ali!". Não é esse brilho nos olhos que a maior parte de nós, adultos inveterados em plateias, sentimos quando alguma coisa nos faz lembrar de um concerto que assistimos e nos marcou? Não é essa a magia perdurante dos espectáculos ao vivo?
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