* As receitas do negócio digital cresceram 6% em 2010, globalmente (20% na Europa, 29% no Reino Unido, 43% em França). Passaram a representar 29% de todas as receitas (era 25% em 2009).
* Ainda assim, estima-se, a partir de inquéritos levados a cabo nos EUA e no Reino Unido, que entre os respetivos utilizadores de internet apenas 16,5 e 14% fazem compras de música online.
* É cada vez mais raro o sucesso a nível mundial de novos artistas. Os novos artistas que conseguiram entrar na tabela global dos 50 álbuns mais vendidos venderam apenas um quarto do que, em 2003, artistas nas mesmas condições conseguiram. Em Espanha, onde as vendas de música caíram 22%, e onde, tradicionalmente, os artistas nacionais têm um peso significativo no negócio, não houve nenhum espanhol a entrar no top 50 (em 2003, havia 10).
* O mercado do "ao vivo" parece não estar a oferecer garantias de cobertura das perdas nas vendas de música, pelo menos ao nível dos tubarões, de acordo com o relatório e com os dados da Pollstar: em 2010, a venda de bilhetes para as maiores 50 digressões do mundo caiu, em valor, 12%.
* Investigação levada a cabo por entidades alegadamente independentes revelou que até 2015 as indústrias criativas poderão perder 1,2 milhões de empregos na Europa. Nos EUA, entre 1999 e 2009, o número de músicos diminui 17%, ao passo que as vendas de discos caíram 53%.
* Outras investigações apontam ainda para um crescimento forte da pirataria em países como Brasil e Espanha, onde 45 e 44% dos respetivos utilizadores ativos de internet usam serviços não licenciados (sendo de 23% a média nos cinco maiores mercados da Europa). Mas até nos países com baixa utilização de serviços não licenciados, o volume de consumo de música de forma "não autorizada" é significativo: no Reino Unido, por exemplo, 76% da música obtida pela via online em 2010 não era licenciada.
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