Por exemplo, na sexta-feira, como é que alguém que goste de ver um bom intérprete de guitarra dedilhada, na escola do "primitivismo americano" de Fahey, vai decidir entre o Ben Chasny, dito Six Organs of Admittance, na Caixa Económica Operária, ou o miúdo maravilha inglês James Blackshaw, na ZDB? Bom, no primeiro caso, há sempre a hipótese de ver a estreia dos Wooden Shjips ou o regresso dos Sic Alps, assim como na segunda há o bónus dos portugueses München. A escolha não é fácil e ainda por cima invalida a deslocação ao Musicbox para rever o one-man-band [D-66] e os barreirenses Act-Ups, naquela que será a noite de apresentação do Barreiro Rocks. Se quisermos ser quadrados o suficiente, diríamos que não é exactamente o mesmo tipo de público... Ou é?
Avancemos uma semana e dois dias, para chegar ao Domingo, 16. No Lounge, há Radar Bros. No Maxime, há Beach House e Jana Hunter. Ok, dois nomes importantes do slowcore dos últimos anos e só vamos poder ver um. A entrada é gratuita no caso dos Radar Bros. Boa. Mas os Beach House até chamam mais e vêm acompanhados da Jana Hunter. E agora? E é um domingo, senhores.
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