Incontornável na doutrina dos neo-liberais, a afirmação de que a concorrência produz efeitos positivos para o consumidor está a verificar-se no curto prazo. Pelo menos, a curto prazo. Zangam-se as comadres, não se descobrem as verdades, mas, de repente, começamos a ficar com cartazes cheios de nomes de peso, inéditos e/ou actuais, coisa que nunca se tinha visto por cá, à excepção de alguns alinhamentos de Paredes de Coura.
Será apenas contagem de espingardas numa guerra fraticida, estaremos a ser apanhados pela febre espanhola de festivais ou será ainda isto apenas (ou, talvez melhor, também) uma consequência natural da explosão do mercado do sponsoring?
Será que 2007 é o ano em que os festivais portugueses começam a encarreirar definitivamente com o "modelo anglo-espanhol" (com muitas aspas, sff)? Não percam os próximos capítulos da saga.
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