Reservei alguma curiosidade para este novo suplemento que hoje saiu para as bancas, o ípsilon. Na prática, o ípsilon vem reunir num único caderno aquilo que eram o Y e o Mil Folhas. É um passo arriscado juntar duas coisas que eram servidas de forma diferente, eventualmente para públicos diferentes. Corre-se, por exemplo, o risco de abordar a pop de forma séria demais ou de tratar os livros com pouco respeito. Mas, afinal, será que é mesmo assim? Ou melhor, terá de ser mesmo assim? Talvez não, e espero que o ípsilon possa provar isso. Aliás, não traz propriamente novidade nenhuma. Já outros suplementos de outros jornais o fazem há imensos anos. O que eu desejava, acima de tudo, e a respeito da música, era que não acontecesse o mesmo que se passa naqueles (e que, em certa medida, surge já como ameaça neste primeiro número do ípsilon): primeiro, remeter-se a música, enquanto arte menos "séria", para um canto; segundo, falar-se apenas dos fenómenos de entendimento mais geral e esquecer a cultura urbana que desponta por cá e não no écran de uma MTV. O Y chegava lá. Espero que o ípsilon demonstre que também tem intenções de o fazer.
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2007
ípsilon
Talvez ainda seja cedo para o afirmar com toda a certeza, mas tenho apreciado esta guardianização do Público. Pelo menos, a nível da forma, já que o conteúdo tende a ser, de forma geral, o mesmo, e sobre isso não há nada a apontar.
Reservei alguma curiosidade para este novo suplemento que hoje saiu para as bancas, o ípsilon. Na prática, o ípsilon vem reunir num único caderno aquilo que eram o Y e o Mil Folhas. É um passo arriscado juntar duas coisas que eram servidas de forma diferente, eventualmente para públicos diferentes. Corre-se, por exemplo, o risco de abordar a pop de forma séria demais ou de tratar os livros com pouco respeito. Mas, afinal, será que é mesmo assim? Ou melhor, terá de ser mesmo assim? Talvez não, e espero que o ípsilon possa provar isso. Aliás, não traz propriamente novidade nenhuma. Já outros suplementos de outros jornais o fazem há imensos anos. O que eu desejava, acima de tudo, e a respeito da música, era que não acontecesse o mesmo que se passa naqueles (e que, em certa medida, surge já como ameaça neste primeiro número do ípsilon): primeiro, remeter-se a música, enquanto arte menos "séria", para um canto; segundo, falar-se apenas dos fenómenos de entendimento mais geral e esquecer a cultura urbana que desponta por cá e não no écran de uma MTV. O Y chegava lá. Espero que o ípsilon demonstre que também tem intenções de o fazer.
Reservei alguma curiosidade para este novo suplemento que hoje saiu para as bancas, o ípsilon. Na prática, o ípsilon vem reunir num único caderno aquilo que eram o Y e o Mil Folhas. É um passo arriscado juntar duas coisas que eram servidas de forma diferente, eventualmente para públicos diferentes. Corre-se, por exemplo, o risco de abordar a pop de forma séria demais ou de tratar os livros com pouco respeito. Mas, afinal, será que é mesmo assim? Ou melhor, terá de ser mesmo assim? Talvez não, e espero que o ípsilon possa provar isso. Aliás, não traz propriamente novidade nenhuma. Já outros suplementos de outros jornais o fazem há imensos anos. O que eu desejava, acima de tudo, e a respeito da música, era que não acontecesse o mesmo que se passa naqueles (e que, em certa medida, surge já como ameaça neste primeiro número do ípsilon): primeiro, remeter-se a música, enquanto arte menos "séria", para um canto; segundo, falar-se apenas dos fenómenos de entendimento mais geral e esquecer a cultura urbana que desponta por cá e não no écran de uma MTV. O Y chegava lá. Espero que o ípsilon demonstre que também tem intenções de o fazer.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário
Os comentários antigos, da haloscan/echo, desapareceram. Estão por isso de regresso estes comentários do blogger/google.