Mas eu gostava de ser africano. Gostava de ter África na minha cabeça, na minha formação intelectual e cultural. De estar tão habituado a uma mbira ou uma kora como um europeu está a uma flauta de bisel ou as teclas brancas e pretas de um piano. De conhecer desde o berço aquele ritmo imparável, aquela demanda de mexer o corpo, de suar (e libertar as ferormonas) de alegria.
(Os Djumbai Jazz, que ontem passaram pela ZDB para uma estonteante oferta de ritmo às poucas pessoas que compareceram, fizeram-me sentir um pouco mais africano. São enormes estes guineenses. Podiam ir longe, se não estivessem por cá.)
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