sexta-feira, 1 de setembro de 2006

E esta da Universal, hein?

Vinha hoje no Público. O New York Times também falava disto ontem. A Universal vai disponibilizar o seu catálogo para downloads gratuitos, através do acordo celebrado com a startup SpiralFrog. Como?

Refeitos do choque inicial? Fiquem pois avisados que isto não é tão linear assim. Afinal, onde se lê "downloads gratuitos" deve ler-se, de forma simplista, "downloads pagos por publicidade". É que o serviço da SpiralFrog assenta num modelo em que os mp3s poderão ser descarregados sem o pagamento de qualquer valor, mas o consumidor terá que suportar o custo implícito de ter que se sujeitar a publicidade. E não é coisa pouca. Diz-se que, por cada tema descarregado, o utilizador terá que ver um spot publicitário de 90 segundos. Depois, há os DRMs (os ficheiros vêm no formato protegido .wma), que obrigam o utilizador a ver uma determinada quota de anúncios no site da SpiralFrog todos os meses (diz-se também que os ficheiros deixarão de poder ser ouvidos ao fim de seis meses). A protecção impossibilita ainda a transferência para iPods ou a gravação em CDs. Isto para quem, claro, não conseguir desbloquear os DRMs através dos programas piratas que por aí começam a circular à grande...

Gratuitos?

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