The Dirtbombs – The Mars Volta – Art Chantry – Matmos – X-Wife – Johnny Cash – The Twilight Singers – Elliott Smith - Animal Collective – Billy Childish – Rufus Wainwright – A Silver Mt. Zion – The Legendary Tiger Man – Vic Chesnutt – The Strokes - Loosers – Domino – Crammed Discs – Josh Rouse – Stealing Orchestra – 3 x BSO – Danko Jones – Sick Of It All – Desert Sessions – Iggy Pop – The Anamoanon – Firewater – Dealema – Belle & Sebastian – Sun Kill Moon – Outkast – Nautical Almanac – Paul Westerberg – Careless Talk Costs Lives
quinta-feira, 27 de novembro de 2003
Mondo Bizarre #17 a partir de sexta-feira nos locais habituais
A edição do quarto aniversário da Mondo Bizarre vai começar a chegar aos locais habituais a partir da próxima sexta-feira. Com capa de autoria de por Art Chantry (lembram-se das capas dos Mudhoney?), esta edição conta com estes destaques:
The Dirtbombs – The Mars Volta – Art Chantry – Matmos – X-Wife – Johnny Cash – The Twilight Singers – Elliott Smith - Animal Collective – Billy Childish – Rufus Wainwright – A Silver Mt. Zion – The Legendary Tiger Man – Vic Chesnutt – The Strokes - Loosers – Domino – Crammed Discs – Josh Rouse – Stealing Orchestra – 3 x BSO – Danko Jones – Sick Of It All – Desert Sessions – Iggy Pop – The Anamoanon – Firewater – Dealema – Belle & Sebastian – Sun Kill Moon – Outkast – Nautical Almanac – Paul Westerberg – Careless Talk Costs Lives
The Dirtbombs – The Mars Volta – Art Chantry – Matmos – X-Wife – Johnny Cash – The Twilight Singers – Elliott Smith - Animal Collective – Billy Childish – Rufus Wainwright – A Silver Mt. Zion – The Legendary Tiger Man – Vic Chesnutt – The Strokes - Loosers – Domino – Crammed Discs – Josh Rouse – Stealing Orchestra – 3 x BSO – Danko Jones – Sick Of It All – Desert Sessions – Iggy Pop – The Anamoanon – Firewater – Dealema – Belle & Sebastian – Sun Kill Moon – Outkast – Nautical Almanac – Paul Westerberg – Careless Talk Costs Lives
quarta-feira, 26 de novembro de 2003
O cinema em Lisboa já teve melhores dias... :(
Chegou-me isto por email:
CHEGA! ESTAMOS CANSADOS!! ACABOU!!!
A Zero em Comportamento tem passado anos de sacrifício, a viver com o credo na boca, sempre na eminência do dinheiro da bilheteira não chegar para pagar as contas. Estivemos dependentes das flutuações dos humores do público, da chuva, do frio, do calor, dos jogos de futebol na televisão, das estreias do cinema comercial ou dos ciclos de outros cinemas; dependentes dos humores da crítica e do espaço disponível nos jornais, nas rádios ou nas televisões; dependentes ainda da nossa capacidade de distribuir pela cidade os folhetos e os cartazes com a programação, de os enviar a tempo pelo correio ou email.
Estamos cansados porque os donos do Cine-Estúdio 222 não resolvem os imensos problemas que aquela sala, de imenso potencial, tem. Sabemos bem que, por causa das condições da sala, este projecto que tanto trabalho e gozo dá, estava, desde o ínicio, sujeito ao insucesso. E estamos fartos de, sistematicamente, recebermos reclamações de pessoas a dizer que a sala cheira mal, que as cadeiras são desconfortáveis, que chove lá dentro, que a projecção é má, etc etc etc... e de sabermos que é verdade!!!
Estamos cansados de nos dizerem que o nosso projecto é fantástico, maravilhoso, único, etc, etc, etc, mas que é uma pena ser feito naquela sala e de, por isso, nos pedirem, suplicarem, ordenarem, que mudemos de sala e perante a pergunta: “Mas para que sala?”, só ficar o silêncio, por falta de alternativas ou de ideias... E por isso termos de responder: “pois é, a sala é má, mas é a única....”.
Finalmente, estamos cansados e desmotivados por, há que tempos, ouvirmos a Câmara Municipal de Lisboa ou o ICAM dizerem que, de facto, o nosso projecto é fantástico, maravilhoso, único, que merece de ser apoiado, mas até hoje não terem contribuido com nada de concreto!
Por isto tudo e por muito mais que fica por dizer, decidimos parar. Vamos deixar de programar o Cine-Estúdio 222.
O projecto “Zero em Comportamento” vai ficar congelado até melhores dias. Até haver outras condições para se trabalhar. Até alguém finalmente tomar decisões a sério, e não apenas de fachada, e nos alugar, disponibilizar ou oferecer, em condições aceitáveis, uma sala de cinema condigna para fazermos um programa por ano, por cada seis meses, por mês, semana ou dia. Ou então, até alguém perceber que é mais importante haver projectos culturais que se afirmam no dia-a-dia, durante o ano inteiro, do que eventos fugazes, esporádicos, que levantam imensa poeira mas que não deixam ficar nada depois de acontecer. Mas, enfim, há quem prefira ouvir as cigarras do que reparar no trabalho da formiga...
Paramos, mas fazêmo-lo de consciência tranquila porque, ao longo destes anos (e já passaram seis desde o primeiro filme que exibimos no 222), provámos que há públicos para as mais diversas ofertas de cinema (sejam curtas, documentários ou longas dos países mais improváveis). Basta ter vontade e saber chegar a eles (aos públicos e aos filmes).
E quem tiver memória lembrar-se-á, por certo, da oferta de cinema que havia nesta cidade e poderá comparar com o que há hoje... Mas sabemos também que quem tem a iniciativa, desbrava o terreno e lança as sementes, não é necessariamente quem colhe os frutos...
Um grande obrigado a cada um(a) e a todos os que nos foram impulsionando, encorajando e criticando ao longo destes tempos. Isso significa que fizemos a diferença e no fundo isso é mesmo a única coisa que interessa...
Encontramo-nos por aí!
Rui Pereira
(Zero em Comportamento)
Zero em Comportamento - Associação Cultural
R. Gonçalves Crespo, 56, 1º, 1150-158 Lisboa
Tel: 351 21 315 83 99
Fax. 351 21 316 00 57
email: geralzero@netcabo.pt
web site: www.zeroemcomportamento.org
CHEGA! ESTAMOS CANSADOS!! ACABOU!!!
A Zero em Comportamento tem passado anos de sacrifício, a viver com o credo na boca, sempre na eminência do dinheiro da bilheteira não chegar para pagar as contas. Estivemos dependentes das flutuações dos humores do público, da chuva, do frio, do calor, dos jogos de futebol na televisão, das estreias do cinema comercial ou dos ciclos de outros cinemas; dependentes dos humores da crítica e do espaço disponível nos jornais, nas rádios ou nas televisões; dependentes ainda da nossa capacidade de distribuir pela cidade os folhetos e os cartazes com a programação, de os enviar a tempo pelo correio ou email.
Estamos cansados porque os donos do Cine-Estúdio 222 não resolvem os imensos problemas que aquela sala, de imenso potencial, tem. Sabemos bem que, por causa das condições da sala, este projecto que tanto trabalho e gozo dá, estava, desde o ínicio, sujeito ao insucesso. E estamos fartos de, sistematicamente, recebermos reclamações de pessoas a dizer que a sala cheira mal, que as cadeiras são desconfortáveis, que chove lá dentro, que a projecção é má, etc etc etc... e de sabermos que é verdade!!!
Estamos cansados de nos dizerem que o nosso projecto é fantástico, maravilhoso, único, etc, etc, etc, mas que é uma pena ser feito naquela sala e de, por isso, nos pedirem, suplicarem, ordenarem, que mudemos de sala e perante a pergunta: “Mas para que sala?”, só ficar o silêncio, por falta de alternativas ou de ideias... E por isso termos de responder: “pois é, a sala é má, mas é a única....”.
Finalmente, estamos cansados e desmotivados por, há que tempos, ouvirmos a Câmara Municipal de Lisboa ou o ICAM dizerem que, de facto, o nosso projecto é fantástico, maravilhoso, único, que merece de ser apoiado, mas até hoje não terem contribuido com nada de concreto!
Por isto tudo e por muito mais que fica por dizer, decidimos parar. Vamos deixar de programar o Cine-Estúdio 222.
O projecto “Zero em Comportamento” vai ficar congelado até melhores dias. Até haver outras condições para se trabalhar. Até alguém finalmente tomar decisões a sério, e não apenas de fachada, e nos alugar, disponibilizar ou oferecer, em condições aceitáveis, uma sala de cinema condigna para fazermos um programa por ano, por cada seis meses, por mês, semana ou dia. Ou então, até alguém perceber que é mais importante haver projectos culturais que se afirmam no dia-a-dia, durante o ano inteiro, do que eventos fugazes, esporádicos, que levantam imensa poeira mas que não deixam ficar nada depois de acontecer. Mas, enfim, há quem prefira ouvir as cigarras do que reparar no trabalho da formiga...
Paramos, mas fazêmo-lo de consciência tranquila porque, ao longo destes anos (e já passaram seis desde o primeiro filme que exibimos no 222), provámos que há públicos para as mais diversas ofertas de cinema (sejam curtas, documentários ou longas dos países mais improváveis). Basta ter vontade e saber chegar a eles (aos públicos e aos filmes).
E quem tiver memória lembrar-se-á, por certo, da oferta de cinema que havia nesta cidade e poderá comparar com o que há hoje... Mas sabemos também que quem tem a iniciativa, desbrava o terreno e lança as sementes, não é necessariamente quem colhe os frutos...
Um grande obrigado a cada um(a) e a todos os que nos foram impulsionando, encorajando e criticando ao longo destes tempos. Isso significa que fizemos a diferença e no fundo isso é mesmo a única coisa que interessa...
Encontramo-nos por aí!
Rui Pereira
(Zero em Comportamento)
Zero em Comportamento - Associação Cultural
R. Gonçalves Crespo, 56, 1º, 1150-158 Lisboa
Tel: 351 21 315 83 99
Fax. 351 21 316 00 57
email: geralzero@netcabo.pt
web site: www.zeroemcomportamento.org
Liars Death
Antes de mais, convém esclarecer que o título não é nenhuma certidão de morte aos Liars. Bem pelo contrário. Quem viu o grupo nova-iorquino esta noite no Lux (ou, presumidamente, no Sá da Bandeira, um dia antes) poderá perceber o trocadilho se contextualizar esta(s) noite(s) com os primeiros discos dos Sonic Youth, nomeadamente com aquele registo ao vivo que o clube de fãs celebrizou com nome aproximado ao do título.
É bom começar por dizer estas coisas, pois podemos logo libertar-nos de fantasmas que pairam sobre a narração ou interpretação de algo a que assistimos e que dificilmente se repetirá nas mesmas condições. Isto é, os Liars não fazem nada de particularmente novo. É ponto assente. Já os Sonic Youth e muitas outras bandas, quer americanas, quer europeias (e aquela segunda faixa não fez lembrar os ritmos tribalescos dos Test Department?), o tinham experimentado há cerca de vinte anos. O que fez então do concerto dos Liars desta noite algo de tão especial?
Esqueçamos por momentos, passe a redundância, o tempo. Imaginemos -- aqueles que por razões óbvias, ou seja, pela idade, o possam fazer -- que estamos nos anos 80. Os outros que tentem imaginar a situação através dos relatos dos mais velhos. Imaginem que não há nada mais que três tipos a fazer algo em palco que nos é de tal forma compulsivo e arrasador (o zunido nos ouvidos parece querer confirmar a hipótese) que nos faz perder toda a noção de espaço-tempo (desculpem esta pequena intromissão, quase cameo, da variável tempo). Mas... não era isso que um bom concerto de rock conseguia fazer há anos?
Muito passa pela bateria firme de Julian Gross (nova aquisição), tal como há vinte anos passava pelas de Richard Edson ou Jim Sclavunos, nos Sonic Youth. Por cima destas compulsivas sequências de bombo e tarola há uma guitarra e uma voz desalmada de Angus Andrew (a propósito, as notáveis semelhanças físicas do vocalista dos Liars com Nick Cave remetem para a estranha coincidência de ambos serem australianos). Às tantas, a descarga sonora é de tal forma assolapante que voltamos a pensar no tempo, como na frase "e não é que em 2003 podemos voltar a sentir tais sensações?".
O espectáculo durou cerca de quarenta minutos. Talvez um pouco mais do que o espectáculo no Porto, pois de acordo com o que Angus Andrew referiu ao microfone, esta noite era "especial", já que marcou o encerramento da digressão dos Liars pela Europa. Pouco tempo? Talvez, pois poucos se importariam de continuar a ser alvo da agressão sonora vinda de palco. Mas importa perceber que, como diz um aforismo certeiro, a música não se mede a metro. Quarenta minutos de Liars valeram seguramente por muitas horas de concertos de milhentas bandas.
Para terminar, uma pequena provocação. Enquanto os Strokes (sim, tinha que ser) aproveitam a onda para fazer co-brandings com marcas de roupa e afins, os vizinhos Liars apresentaram-se esta noite com as marcas dos amplficadores tapadas com fita adesiva, à semelhança do que, por exemplo, fazem os Mão Morta por cá. Statements políticos como estes deixam perceber que o punk não é já só uma vã categoria nos meandros do marketing musical. Existe, e com postura digna.
Ah, falta dizer: concerto do ano!
(E ainda mais um recado final: o Lux, através de palavras da própria organização local, começou neste concerto a praticar uma nova política de horários. Pelos vistos, os concertos não vão começar mais às tantas da noite, tal como acontecia antes. Por essa razão, aliás, não cheguei a ver os X-Wife.)
É bom começar por dizer estas coisas, pois podemos logo libertar-nos de fantasmas que pairam sobre a narração ou interpretação de algo a que assistimos e que dificilmente se repetirá nas mesmas condições. Isto é, os Liars não fazem nada de particularmente novo. É ponto assente. Já os Sonic Youth e muitas outras bandas, quer americanas, quer europeias (e aquela segunda faixa não fez lembrar os ritmos tribalescos dos Test Department?), o tinham experimentado há cerca de vinte anos. O que fez então do concerto dos Liars desta noite algo de tão especial?
Esqueçamos por momentos, passe a redundância, o tempo. Imaginemos -- aqueles que por razões óbvias, ou seja, pela idade, o possam fazer -- que estamos nos anos 80. Os outros que tentem imaginar a situação através dos relatos dos mais velhos. Imaginem que não há nada mais que três tipos a fazer algo em palco que nos é de tal forma compulsivo e arrasador (o zunido nos ouvidos parece querer confirmar a hipótese) que nos faz perder toda a noção de espaço-tempo (desculpem esta pequena intromissão, quase cameo, da variável tempo). Mas... não era isso que um bom concerto de rock conseguia fazer há anos?
Muito passa pela bateria firme de Julian Gross (nova aquisição), tal como há vinte anos passava pelas de Richard Edson ou Jim Sclavunos, nos Sonic Youth. Por cima destas compulsivas sequências de bombo e tarola há uma guitarra e uma voz desalmada de Angus Andrew (a propósito, as notáveis semelhanças físicas do vocalista dos Liars com Nick Cave remetem para a estranha coincidência de ambos serem australianos). Às tantas, a descarga sonora é de tal forma assolapante que voltamos a pensar no tempo, como na frase "e não é que em 2003 podemos voltar a sentir tais sensações?".
O espectáculo durou cerca de quarenta minutos. Talvez um pouco mais do que o espectáculo no Porto, pois de acordo com o que Angus Andrew referiu ao microfone, esta noite era "especial", já que marcou o encerramento da digressão dos Liars pela Europa. Pouco tempo? Talvez, pois poucos se importariam de continuar a ser alvo da agressão sonora vinda de palco. Mas importa perceber que, como diz um aforismo certeiro, a música não se mede a metro. Quarenta minutos de Liars valeram seguramente por muitas horas de concertos de milhentas bandas.
Para terminar, uma pequena provocação. Enquanto os Strokes (sim, tinha que ser) aproveitam a onda para fazer co-brandings com marcas de roupa e afins, os vizinhos Liars apresentaram-se esta noite com as marcas dos amplficadores tapadas com fita adesiva, à semelhança do que, por exemplo, fazem os Mão Morta por cá. Statements políticos como estes deixam perceber que o punk não é já só uma vã categoria nos meandros do marketing musical. Existe, e com postura digna.
Ah, falta dizer: concerto do ano!
(E ainda mais um recado final: o Lux, através de palavras da própria organização local, começou neste concerto a praticar uma nova política de horários. Pelos vistos, os concertos não vão começar mais às tantas da noite, tal como acontecia antes. Por essa razão, aliás, não cheguei a ver os X-Wife.)
terça-feira, 25 de novembro de 2003
É hoje!
É hoje para os lisboetas, pois os portuenses já os puderam ver e ouvir ontem. Os Liars vão explodir esta noite no palco do Lux, conforme prometem aqueles que já os viram. Tanto na altura em que os nova-iorquinos foram a Londres (e que serviu para muito boa gente afortunada poder mais tarde fazer pirraça aos que não foram vê-los), como nos relatos do concerto de ontem. Diz-se que foram apenas 35 minutos, mas diz-se também que foram 35 minutos de uma intensidade que, ao fim, já nem importa tanto que tenha sido curto, o que importa é que tenha sido estrondoso (estou apenas a citar relatos... a curiosidade, essa, têm-me importunado o dia inteiro). Na primeira parte estarão os X-Wife.
segunda-feira, 24 de novembro de 2003
Na ressaca do tributo ao Cameraman
Foi engraçado rever tantas caras de headbangers da velha guarda. Os concertos já não foram tão engraçados, mas isto é, claro, o ponto de vista de um "não metálico" (embora nesta noite tenha dado vontade de dizer, qual JF Kennedy, "eu sou um metálico"). Só queria deixar uma referência para os Alkateya. Era eu um catraio dos meus doze ou treze anos (lá para 80 e tal) e achava imensa piada às fotografias dos Alkateya que apareciam na imprensa. Aquelas poses tipicamente heavy metal de anos 80 eram um mimo. Passados todos estes anos, aí estão eles, dando provas de vitalidade. Até foram possivelmente o concerto mais interessante da noite.
quinta-feira, 20 de novembro de 2003
PAREM AS ROTATIVAS!!! (2)
Oh diabo! E não é que também vêm cá os Kraftwerk? 2004 está a começar a aparecer em grande. O grupo alemão, estropiado, é certo, de alguns dos seus membros mais carismáticos da formação original, vai subir ao palco do Coliseu dos Recreios a 2 de Abril do ano que vem.
Mais informações em:
http://www.diariodigital.pt/disco_digital/news.asp?id_news=9153.
ALLES GUT!
Mais informações em:
http://www.diariodigital.pt/disco_digital/news.asp?id_news=9153.
ALLES GUT!
PAREM AS ROTATIVAS!!!
Os escoceses Mogwai regressam a Portugal em Janeiro!
(Claro que se a notícia não for verdadeira, a fonte vai ter que sofrer as pesadas consequências...)
FRIGGIN' BRILLIANT!
(Claro que se a notícia não for verdadeira, a fonte vai ter que sofrer as pesadas consequências...)
FRIGGIN' BRILLIANT!
terça-feira, 18 de novembro de 2003
Ainda a respeito do Cameraman
Já o disse por várias vezes e vejo-me obrigado a repeti-lo: o António Melão, aliás Cameraman Metálico, é seguramente o melhor fotógrafo português de rock. Não querendo ser redutor para com todos os outros profissionais de imagem, estou certo de que mais ninguém consegue fazer os bonecos de guitarra a tiracolo que o António faz. Basta visitar uma daquelas exposições que ele faz de vez em quando, basta olhar para as fotografias dele que vão aparecendo na imprensa, basta dar uma vista de olhos na sua galeria virtual em cameraman.no.sapo.pt/.
Mas o Cameraman é muito mais do que isso. É uma daquelas pessoas que qualquer colega do meio musical gosta de encontrar nos concertos para trocar palavras sempre simpáticas, sempre humildes. Um alentejano que possui uma dedicação extrema pela sua arte de capturar imagens, mesmo que na maior parte das vezes não veja a recompensa merecida pelo seu trabalho. Um idealista em vias de extinção.
O Cameraman atravessa momentos difíceis, que o podem colocar na rua, por falta de pagamento das prestações do empréstimo da sua casa. Em desespero, o próprio encheu o peito de coragem e pediu ajuda aos amigos. «No futuro prefiro ser lembrado por ser um fotógrafo pelintra! Nunca por ser um ladrão ou filha da puta.», disse. Homem que fala assim só merece ser ajudado, digo eu. E os amigos de todos estes anos estarão lá para ajudá-lo, certamente.
Mas o Cameraman é muito mais do que isso. É uma daquelas pessoas que qualquer colega do meio musical gosta de encontrar nos concertos para trocar palavras sempre simpáticas, sempre humildes. Um alentejano que possui uma dedicação extrema pela sua arte de capturar imagens, mesmo que na maior parte das vezes não veja a recompensa merecida pelo seu trabalho. Um idealista em vias de extinção.
O Cameraman atravessa momentos difíceis, que o podem colocar na rua, por falta de pagamento das prestações do empréstimo da sua casa. Em desespero, o próprio encheu o peito de coragem e pediu ajuda aos amigos. «No futuro prefiro ser lembrado por ser um fotógrafo pelintra! Nunca por ser um ladrão ou filha da puta.», disse. Homem que fala assim só merece ser ajudado, digo eu. E os amigos de todos estes anos estarão lá para ajudá-lo, certamente.
CAMERAMAN METÁLICO - CONCERTO DE SOLIDARIEDADE
(mail do Paradise Garage, com o qual seria impossível não me solidarizar)
LISBOA
23 DE NOVEMBRO - PARADISE GARAGE - Portas 20 horas/ Espectáculo 21 horas
Preço dos bilhetes: 10 euros - VENDA NO PRÓPRIO DIA
Caros,
Como já deve ser do vosso conhecimento o Cameraman Metálico, fotógrafo e personagem carismática da nossa indústria discográfica, infelizmente, encontra-se com um sério problema pessoal e necessita de todo o nosso apoio.
Assim sendo, o Paradise Garage e seus funcionários, Carlos Marreiros, Ramp, Mofo, Primitive Reason, Alkateya e Attick Demons juntaram-se para a realização de um concerto de solidariedade que visa recolher receitas para fazer face ao problema monetário do Cameraman Metálico.
Apelamos à vossa compreensão e colaboração na divulgação deste evento, bem como à vossa comparência no dia 23 de Novembro no Paradise Garage, de forma a todos nós, profissionais do meio, contribuirmos para uma causa nobre - ajudarmos alguém que ao longo de inúmeros anos se mostra tão dedicado e solidário para com a indústria discográfica e todos os seus profissionais.
Trata-se de uma pessoa íntegra, sincera, amiga, profissional e que, acima de tudo, teve a imensa coragem de vir a público solicitar ajuda para o problema que enfrenta.
Vamos ajudar o Cameraman Metálico a conservar a sua casa, pois um dia ele também, de alguma forma, nos ajudou, ajuda ou ajudará em tudo o que estiver ao seu alcance!
LISBOA
23 DE NOVEMBRO - PARADISE GARAGE - Portas 20 horas/ Espectáculo 21 horas
Preço dos bilhetes: 10 euros - VENDA NO PRÓPRIO DIA
Caros,
Como já deve ser do vosso conhecimento o Cameraman Metálico, fotógrafo e personagem carismática da nossa indústria discográfica, infelizmente, encontra-se com um sério problema pessoal e necessita de todo o nosso apoio.
Assim sendo, o Paradise Garage e seus funcionários, Carlos Marreiros, Ramp, Mofo, Primitive Reason, Alkateya e Attick Demons juntaram-se para a realização de um concerto de solidariedade que visa recolher receitas para fazer face ao problema monetário do Cameraman Metálico.
Apelamos à vossa compreensão e colaboração na divulgação deste evento, bem como à vossa comparência no dia 23 de Novembro no Paradise Garage, de forma a todos nós, profissionais do meio, contribuirmos para uma causa nobre - ajudarmos alguém que ao longo de inúmeros anos se mostra tão dedicado e solidário para com a indústria discográfica e todos os seus profissionais.
Trata-se de uma pessoa íntegra, sincera, amiga, profissional e que, acima de tudo, teve a imensa coragem de vir a público solicitar ajuda para o problema que enfrenta.
Vamos ajudar o Cameraman Metálico a conservar a sua casa, pois um dia ele também, de alguma forma, nos ajudou, ajuda ou ajudará em tudo o que estiver ao seu alcance!
Ronda pela imprensa
(in Brainwashed:)
Thrill Jockey announce next Trans Am Album
Liberation is due to surface next year around late February-ish at this point. The label calls it "A return to first album form for this insurgent electro-rockers. No Trans Am album has come closest to capturing the energy of their furious live shows than this one." We're guessing it's neither a Pet Shop Boys nor a Jackie-O Motherfucker tribute. More details, a site overhaul and samples will hopefully be up at the TA website soon.
(in Blitz:)
O nome de Joey Ramone vai baptizar uma rua de Nova Iorque. A partir de 30 de Novembro, quem quiser ir ao CBGB deverá procurar pela Joey Ramone Place. A homenagem acontece precisamente no 30º aniversário deste clube, local onde os Ramones foram residentes.
Thrill Jockey announce next Trans Am Album
Liberation is due to surface next year around late February-ish at this point. The label calls it "A return to first album form for this insurgent electro-rockers. No Trans Am album has come closest to capturing the energy of their furious live shows than this one." We're guessing it's neither a Pet Shop Boys nor a Jackie-O Motherfucker tribute. More details, a site overhaul and samples will hopefully be up at the TA website soon.
(in Blitz:)
O nome de Joey Ramone vai baptizar uma rua de Nova Iorque. A partir de 30 de Novembro, quem quiser ir ao CBGB deverá procurar pela Joey Ramone Place. A homenagem acontece precisamente no 30º aniversário deste clube, local onde os Ramones foram residentes.
segunda-feira, 17 de novembro de 2003
Collectividade do Ensayo, hoje no Alquimista
A não perder hoje, garanto-vos. As portas abrem às 22h02 e a collectividade surge em palco por volta das 22h34. Para quem já esteja familiarizado com as denominações dos inúmeros projectos que constituem este efervescente núcleo criativo, fica o rol de participantes no serão de logo: Puget Sound -- projecto de Tom (Daily Misconceptions), The Boy with a Broken Leg e Mr. Marble (Electric Marbles) --, Must B + Punk C Fish + visual_basiq, e Micro-Bios -- ez ayr e toy shop kid(s). A noite no S. Jorge teve sabor a pouco? Pois hoje certamente que haverá mais.
Anedota rock do ano
O Hard Rock Cafe, em Lisboa, não tem sequer uma mesa de mistura. São as bandas que têm de tratar do PA...
quarta-feira, 12 de novembro de 2003
Logh: dia D
Por vezes, dou comigo a pensar se vale a pena. Isto é, se vale a pena estar um mês inteiro a enviar dezenas e dezenas de emails para aqui e para acolá, gastar dinheiro em chamadas locais, regionais e internacionais, andar por mais do que uma noite a colar cartazes pela cidade, despender tempo em múltiplas reuniões, gerir consensos e opiniões díspares, gerir diferentes velocidades e diferentes experiências no seio de uma equipa, gerir imprevistos de última hora, gerir o stress criado por esses imprevistos, esforçar-se por tentar passar uma ideia sem que se caia na venda de banha de cobra, tentar ser simpático para com os melgas, pressentir que se vai perder dinheiro... enfim. Mas chega o dia e tudo isto é atirado para trás das costas. É muito provável que toda a tensão das semanas anteriores venha a concentrar-se no dia de hoje, mas há toda uma compensação que é trazida pela sensação crescente e colectiva de dever cumprido, de rostos contentes e interessados em mais (esperemos que sim).
Hoje, Logh, Bypass e Wabi no Santiago Alquimista, em Lisboa. A partir das 21h. Mais informações em www.loghemportugal.pt.vu.
Hoje, Logh, Bypass e Wabi no Santiago Alquimista, em Lisboa. A partir das 21h. Mais informações em www.loghemportugal.pt.vu.
terça-feira, 11 de novembro de 2003
Shame on me
Trabalho novo, concerto dos Logh, artigos para a Mondo Bizarre e um sem número de outras tarefas menos nobres (não, não tenho as minhas mãos sujas de sangue... por enquanto), impedem-me de ir imprimindo (alô jargão futebolístico) o ritmo inicialmente desejado para este blogue. Surpreende-me que tanta gente continue a visitá-lo, ainda assim, e prometo novidades para breve, que passam essencialmente pelo alargamento do "Juramento Sem Bandeira" a novos bloguistas, conforme estava previsto no manifesto de inauguração deste espaço. Mantenham-se atentos (alô jargão de jornalismo supostamente dinâmico e interactivo).
terça-feira, 4 de novembro de 2003
4º Aniversário da Mondo Bizarre
A revista trimensal Mondo Bizarre comemora o seu quarto aniversário -- o tempo corre -- no próximo dia 12 de Dezembro, no Santiago Alquimista, em Lisboa, numa festa que terá concertos dos More República Masónica, X-Wife e Old Jerusalem, além da selecção de discos de DJ Barry 7, dos Add N to (X).
Para mais informações, é favor ir a www.mondobizarre.com/info.html. Parabéns, Mondo Buddies.
Para mais informações, é favor ir a www.mondobizarre.com/info.html. Parabéns, Mondo Buddies.
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