VIVE LA TRANCE
AMON DÜÜL II (Alemanha)
Edição original: United Artists
Produtor(es): Olaf Kübler, Amon Düül II
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Parte da dinâmica criativa da música alemã (e das artes em geral) no final dos anos 60, início dos 70s, deveu-se às comunas que brotavam um pouco por todas as grandes cidades do lado ocidental (incluindo Berlim). Os Amon Düül II, de Munique, pioneiros na cena art rock, representam um dos resultados mais bem sucedidos desta história de vivências em comum, de partilha e intercâmbio de ideias entre diferentes formas de expressão artística. Ao sétimo álbum de estúdio, os Amon Düül II já andavam mais perto da canção do que das deambulações prog de trabalhos anteriores, mas "Vive la Trance" fica para sempre como um dos melhores discos do grupo, só talvez ultrapassado pelo debutante "Phallus Dei" ou pelo "Tanz der Lemminge". A faixa aqui escolhida, "Mozambique", é dedicada à ativista alemã Monika Ertl, assassinada nesse ano e que havia ficado conhecida por "vingadora de Guevara", embora nunca tenha ficado provado que tenha morto o executor de El Comandante.
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