sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Segurança à frente de um palco?

No início do mês passado, uma intervenção de última hora na na estrutura do palco principal do Alive, obrigou ao cancelamento e ao atraso de alguns dos espetáculos dessa noite de 8 de Julho. Segundo as reportagens de então, terá havido alguma contestação do público, mas nunca saberemos se a opção então tomada pela Everything is New não terá, afinal, evitado uma tragédia como as que se verificaram muito recentemente em outros dois festivais:

Há menos de uma semana, no dia 14, rajadas de vento a mais de 100 km/h fizeram cair o palco num festival de country realizado na cidade norte-americana de Indianápolis. Morreram cinco pessoas e mais de 40 ficaram feridas (vídeo amador).

Nesta quinta-feira, no famoso Pukkelpop, no norte da Bélgica, foram dois os palcos a caírem, na sequência da forte tempestade que se abateu sobre a zona. As últimas informações dão conta de três mortos e 40 feridos, 11 dos quais em estado grave (ver/ouvir notícia TSF).

Certamente que houve, em ambos os casos mais recentes, circunstâncias climatéricas que não existiram naquele dia do Alive e que são, diria um leigo em metereologia, raras em Portugal. Mas até que ponto são as estruturas dos grandes palcos ao ar livre realmente seguras e até que ponto estarão os organizadores, experientes ou não, dispostos a fazer o que lhes compete fazer, como aparentemente terá a Everything is New feito no Alive? Aquela velha história do palco dos Young Gods em Vilar de Mouros, já lá vão uns 15 anos, ter "andado" alguns metros para trás, é mito festivaleiro?

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