1. CONGOTRONICS vs. ROCKERS (Congo-Kinshasa/Ocidente)
2. MÁRIO LÚCIO (Cabo Verde)
3. MERCEDES PEÓN (Galiza)
4. VISHWA MOHAN BHATT & THE DIVANA ENSEMBLE "DESERT SLIDE" (Índia)
5. LE TRIO JOUBRAN (Palestina)
6. AYARKHAAN (Iacútia)
Já se sabia que o espetáculo das Ayarkhaan não iria deixar ninguém indiferente. As técnicas de canto usadas, em aliança com o estranho efeito que retiram do khomus, um berimbau de boca típico daquelas paragens orientais, penetram fundo nos sentidos que usamos durante um concerto. A perícia com que o grupo da veterana Albina Degtyareva o faz, expressa ora nos guinchos e relinchares que julgávamos estarem no campo das impossibilidades da voz humana, ora nos jogos rítmicos guturais feitos no berimbau, fazem elevar a consideração por este trio.
7. BERROGÜETTO (Galiza)
8. SECRET CHIEFS 3 (EUA)
9. ANTÓNIO ZAMBUJO (Portugal)
10. DE TANGOS Y JALEOS (Espanha)
Assim, sim. Outros motivos de interesse no festival, além do Ebo Taylor que saiu da lista com a publicação desta errata? Aqui vão algumas pontas soltas:
Mamer (China) - Pensávamos nós que íamos apanhar com o Mamer da balada folk e levámos com o grupo de Mamer do rock industrial.
Cheikh Lô (Senegal) - O grupo de Lô é bom, a sua voz ainda lá está, mas há ali qualquer coisa que deixou de funcionar e não é apenas por cortarem o som dos instrumentos do líder.
Manou Gallo & Women Band - A ex-Zap Mama toca que se farta e, com os anos de estrada que traz, sabe fazer bem a festa. E trouxe uma guitarrista linda!
Mama Rosin (Suíça) - São aborrecidos em disco, mas ao vivo fazem a p*** da festa.
Blitz the Ambassador (Gana/EUA) - Têm o espectáculo feito à americana, com muita coreografria, muita pompa. É bom para animar multidões. Estiveram perfeitos nas referências musicais, quando introduziam frases bem conhecidas de todos pelo meio das canções.
Shunsuke Kimura x Etsuro Ono (Japão) - Exímios na intepretação do shamisen, o instrumento de corda que traziam para dar a conhecer a Sines.
Graveola e o Lixo Polifônico (Brasil) - Os mineiros deram-se muito bem com o palco da praia, fazendo lembrar as melhores bandas de rock brasileiras, muito ecléticas, com muitos instrumentos e com vozes bem colocadas, especialmente nos coros. Há que conhecer mais do Graveola.
Nomfusi & The Lucky Charms (África do Sul) - Nomfusi, 20 anos, é herdeira, como ela própria diz, de Miriam Makeba e de Tina Turner, em partes quase iguais. É pequenina, mas enche o palco como poucos.
Sly & Robbie - Já foi o seu tempo. Arrastaram-se nos standards do reggae e tiveram uma das prestações mais aborrecidas do castelo.
A esquecer: Luísa Maita, Marchand vs. Burger, Dissidenten (não chegaram a ser azeiteiros, como receava, mas estiveram muito ferrugentos, muito aborrecidos), Aziz Sahmaoui & University of Gnawa (a maior seca deste festival - ainda por cima, tiveram direito ao fogo de artifício).
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