sexta-feira, 30 de junho de 2006

Novas formas de classificação

Há que acabar com o sistema dos números (5/10, 7/10, por ex.). Está visto demais. Ontem, a minha camarada SA falava da Petra dos Nobody's Bizness, durante mais um concerto nas catacumbas, como tendo uma "voz mete-nojo". Percebe-se, evidentemente, que a SA também canta, mas não é de todo descabido que qualquer um possa adoptar um sistema a partir desta dica genial. Dir-se-ia, por exemplo, que o disco X é mete-nojo. Já o disco Y, que é melhor que o disco X, seria o mete-muito-nojo. A trampa do ano, o disco Z, seria simplesmente nojo. Com duas ou três palavras constrói-se um sistema ideofónico perfeito.
Já no Incógnito, tive oportunidade de ensaiar outro sistema de classificação que vou passar a adoptar daqui para diante em relação aos giradisquistas. O Hugo Moutinho aka Mr. Mitsuhirato, que ontem estava a passar discos, é "um giradisquista que passa o Sex Beat dos Gun Club" (tradução: é um bom giradisquista, um 8/10, por ex.). Mas tenho a certeza de que se ficasse até ao fim da noite, ainda teria oportunidade de o classificar como "giradisquista que passa o Sex Beat dos Gun Club e o Teenage Kicks dos Undertones" (o que é um patamar ainda superior)...

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