Para primeiro número, a Blitz entrou como aquele grupo que ganha um concerto ao abrir com um tema desgarrado. Convém é que não passe pelo síndroma do outro grupo ao qual se acaba a inspiração para fazer um segundo álbum tão bom quanto o primeiro.
quarta-feira, 21 de junho de 2006
A mudança de sexo
À(s) primeira(s) vista(s), a promessa do último editorial do Blitz (jornal) parece estar ganha. O número 1 da Blitz (revista) traz, aparentemente, o que se espera de uma publicação mensal de música popular. De âmbito generalista, procura ir a toda a pop, sem se perder pelo meio, como acontece em tantos outros exemplos, o que era talvez a maior crise de identidade redactorial do Blitz (jornal). Com peridiocidade mensal e dimensão alargada (124 páginas), consegue, como não é habitual por cá, dar tratamento de fundo a alguns assuntos, algo que era impossível no Blitz (jornal). Veja-se o artigos de Chris Jagger em relação à banda do seu irmão (e também o texto da Rita Vozone sobre os mesmos) ou Rita Marley escrevendo a respeito do seu companheiro de sempre. E esta não é uma revista de notícias, entrevistas e críticas. A excessiva formatação não impera aqui e encontram-se, amiúde, caixas, caixotes e caixinhas com curiosidades, entrevistas feitas de forma não padronizada, artigos feitos à medida do momento actual (como este que fala das apostas no mundial), entre outras manifestações de fuga à normalidade.
Para primeiro número, a Blitz entrou como aquele grupo que ganha um concerto ao abrir com um tema desgarrado. Convém é que não passe pelo síndroma do outro grupo ao qual se acaba a inspiração para fazer um segundo álbum tão bom quanto o primeiro.
Para primeiro número, a Blitz entrou como aquele grupo que ganha um concerto ao abrir com um tema desgarrado. Convém é que não passe pelo síndroma do outro grupo ao qual se acaba a inspiração para fazer um segundo álbum tão bom quanto o primeiro.
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